Um dos policiais militares suspeitos de ter matado um vendedor em janeiro de 2006, em Goiânia, foi condenado a 18 anos de prisão, além de ter de pagar indenização de R$ 20 mil à família da vítima. Ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado.
Além dele, outros dois PMs também são suspeitos de participar do crime e foram enquadrados por lesões corporais seguida de morte, mas tiveram os processos suspensos condicionalmente. A sentença saiu nesta quinta-feira (29) pelo 1º Tribunal do Júri de Goiânia.
Crime
Na época do crime, os policiais pertenciam às Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam). Tudo começou porque o vendedor não teria atendido à ordem para parar a moto que pilotava, porque estava sem capacete e documentos. O veículo pertencia a um amigo do vendedor. Ele conseguiu chegar em casa, mas foi seguido pelos policiais militares, que pularam o muro para ter acesso a casa onde ele foi morto com vários tiros.
A versão oficial da PM, na época, foi de que a vítima teria reagido a uma abordagem de policiais e sido perseguido, culminando em troca de tiros. Os policiais alegaram ainda que a vítima havia escalado o telhado durante a fuga. Essa versão foi veementemente contestada pela família, até porque a vítima, segundo a família, tinha dificuldades de locomoção e uma perna dois centímetros menor que a outra.
Os policiais foram julgados por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por terem usado de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Eles foram mandados a júri popular pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia.
by: G1
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