Idealizado por Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo , o show “Renato Russo Sinfônico” pode ser o começo de um novo tipo de entretenimento no País.
Pela primeira vez, a projeção de um artista morto poderá ser vista por meio de um holograma. A tecnologia (que é a mesma usada para “reviver” o rapper Tupac Shakur no festival Coachella, nos EUA, em 2012) recria em ambiente digital a sensação de estar diante do artista. O show acontecerá neste sábado (29) no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
“O holograma precisa de estrutura com características bem especificas para alcançar em detalhes a reprodução do Renato Russo. Medidas exatas, altura, distância, todo esse detalhamento técnico que tem de ser seguido”, explica o cenógrafo Andrey Hermuche em comunicado. “Tive a preocupação de seguir toda a identidade questionadora que o Renato Russo sempre teve”, afirma sobre a criação do holograma do cantor, que levou seis meses para ficar pronta.
Em colaboração musical com a projeção do líder do grupo Legião Urbana, morto em 1996, estarão no palco montado no estádio os convidados: Ivete Sangalo, Zélia Duncan, Fernanda Takai, Ellen Oléria, Lobão, Alexandre Carlo (Natiruts), André Gonzales (Móveis Coloniais de Acaju), Zizi Possi, Hamilton de Holanda, Jerry Adriani, Jorge Du Peixe (Nação Zumbi), Luiza Possi, Sandra de Sá e a violinista norte-americana Ann Marie Calhoun.
A parte sinfônica do show fica por conta dos arranjos e execução da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, de Brasília, sob a regência do maestro Claudio Cohen. Uma banda de rock também estará dando suporte ao show, formada por Fred Nascimento (guitarra que tocou com a Legião por cinco anos), Fred Castro (bateristas, ex-Raimundos), Flavia Couri (baixista e integrante do Autoramas), Marcela Vale (guitarra) e Luciano Lopes (teclados).
by: Último Segundo
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