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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Pearl Jam fecha Lollapalooza com público de 60 mil e parabeniza SP por casamento gay

O terceiro e último dia de Lollapalooza Brasil 2013 foi do Pearl Jam, maior atração do festival, que fechou o evento na noite deste domingo (31) com 60 mil ingressos esgotados, fato inédito nos três dias de Lollapalooza.

Ainda que a programação contasse com bandas como The Hives, Kaiser Chiefs e Planet Hemp, o grupo de Seattle se tornou protagonista já no início da manhã, com fãs que esperavam na fila desde as 18h de sábado para garantir o lugar na grade do Palco Cidade Jardim, onde permaneceram durante todas as outras apresentações.

Durante o show --longo e repleto de hits--, o vocalista falou em português e parabenizou São Paulo por permitir o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

A banda de Eddie Vedder também criou polêmica ao vetar a transmissão do show pelo canal a cabo Multishow, que apresentou as principais atrações de toda a programação. Depois de tentar negociar a liberação, o Multishow informou que o Pearl Jam segue a política de não liberar a transmissão de seus shows em festivais e não abriu exceção no caso do Lollapalooza Brasil.

Antes do fim da noite, a organização anunciou ainda que a edição 2014 do Lollapalooza está confirmada e deve ser realizada mais uma vez no feriado da Páscoa.

Shows
Última e principal atração do Lollapalooza Brasil 2013, o Pearl Jam subiu ao Palco Cidade Jardim às 20h50, com um atraso de cinco minutos. Para compensar a ansiedade dos fãs, Eddie Vedder saudou o público em português dizendo "Oi, São Paulo" e desejando "Feliz Páscoa".

Sem "firulas" no palco ou no figurino, a banda de Seattle mostrou em alto e bom som (um dos poucos sem problemas no Cidade Jardim) o prometido setlist preparado especialmente para São Paulo, com sucessos como "Why Go", "Do the Evolution", "Even Flow", "World Wide Suicide", "Jeremy" e "Alive" (veja lista completa abaixo).

SET LIST PEARL JAM
Elderly Woman Behind The Counter In A Small Town
Why Go
Interstellar Overdrive (Pink Floyd)
Corduroy
Comatose
Olé
Do the Evolution
Wishlist
Got Some
Even Flow
Nothingman
Insignificance
Daughter
World Wide Suicide
Jeremy
Unthought Known
State of Love and Trust
Rearviewmirror
Given to Fly
Better Man
Black
I Believe in Miracles (Ramones)
Go
Alive
Baba O'Riley (The Who)
Yellow Ledbetter
O grupofez o show mais cheio do festival, apesar de longo e denso. O público viu Vedder tocar com a mesma intensidade da juventude. No entanto, depois de tantas horas de festival, a plateia já apresentava cansaço e muitos viram a apresentação sentados no chão.

Simpático, o vocalista interagiu bastante com o público, brincando que seu português soava como "shit" ("merda", em inglês) e perguntando se assistiram a outros shows. Até o casamento civil entre homossexuais, permitido em São Paulo desde o início de março, foi lembrado: "Obrigado São Paulo por aceitar casamentos entre pessoas do mesmo sexo", disse ele em português, antes de tocar "Better Man".

A etapa final da apresentação promoveu um momento catártico entre o público, com "Alive", faixa mais aplaudida e cantada da noite. Antes de encerrar com "Yellow Ledbetter", Vedder bateu palmas para o público e pediu que todos se cuidassem e cuidassem dos outros na volta para casa. O vocalista agradeceu ao público e saiu do palco com uma bandeira do Brasil sobre o ombro esquerdo.

Outro destaque da noite foi a apresentação do Planet Hemp, fechando a programação do Palco Butantã com um show cheio e energético, em que não faltaram rodas de bate-cabeça e homenagem ao cantor Chorão. Maior atração nacional do Lollapalooza, a banda de Marcelo D2, que não tocava em São Paulo há mais de dez anos, consagrou-se também como o melhor show do Palco Butantã nos três dias, deixando para trás nomes como Cake, Franz Ferdinand e Kaiser Chiefs.

CERTO E ERRADO
Acertos
1 Fim dos shows a tempo para o transporte público
2 Permissão para utilizar fichas dos outros dias
3 Serviço de shuttles
4 Planet Hemp à noite
5 Banheiros e áreas dos shows mais limpos

Erros
1 Aumento de furtos
2 Fichas não-reembolsáveis
3 Trânsito nos arredores do Jockey
4 Limite para entrada de alimentos
5 Filas na entrada, banheiros, área de conveniência
Penúltima atração do Palco Cidade Jardim, antes do Pearl Jam, o elétrico e bagunceiro quinteto sueco The Hives trouxe um setlist repleto de hits e músicas enérgicas e animou o público presente com guitarras estridentes e potência. Inicialmente vestido de cartola e roupa de gala, o vocalista Pelle Almqvist conquistou a plateia com seu carisma.

Os ingleses do Kaiser Chiefs, que antecederam o Planet Hemp no Palco Butantã, foram outra atração internacional que se esforçou para ganhar o público do Lollapalooza. Disputando atenções com os DJs cariocas do Felguk, que se apresentavam no palco Perry, ao lado, o vocalista Ricky Wilson se jogou entre o público, escalou a torre de iluminação e disse que a peripécia era uma homenagem ao Pearl Jam, afirmando que Eddie Vedder costumava fazer o mesmo nos primórdios da banda.

Mais cedo, o grupo eletrônico Mixhell, formado por Iggor Cavalera, a DJ Laima Leyton -- mulher do baterista -- e o baixista e produtor Max Blum, veio ao festival com uma proposta de consolidar uma base de fãs para o som da banda no Brasil, com músicas que misturam elementos próprios de shows ao vivo com outros mais comuns em pistas de dança.

Segunda atração a subir ao palco Cidade Jardim neste domingo, o pernambucano Lirinha, ex- vocalista do Cordel do Fogo Encantado, fez show ao lado da banda Eddie para uma plateia de fãs do Pearl Jam, que já guardavam lugar junto à grade. A apresentação teve seu ponto alto quando Lirinha e Eddie fizeram cover de "Quando a Maré Encher", música gravada pela Nação Zumbi e mais conhecida na voz de Cássia Eller. Antes dos pernambucanos, o cantor e compositor Maurício Baia se apresentou no Cidade Jardim misturando rock e MPB.

Movimentação
No horário da abertura dos portões, por volta de 12h, a fila para a entrada se estendia por mais de um quilômetro, a maior dos três dias.

O trânsito no entorno do Jockey também foi mais pesado neste domingo, dificultado pela ciclofaixa de lazer em funcionamento na av. Lineu de Paula Machado até as 16h e pelo fluxo de torcedores que se dirigiam ao estádio do Morumbi para o jogo do São Paulo.

O barro que atrapalhou os deslocamentos nos dois primeiros dias secou um pouco no domingo, mas algumas "ilhas" de lama permaneceram no gramado do Jockey, já bem danificado.

Uma das reclamações dos primeiros dias do festival foi sanada neste terceiro dia, com a liberação do uso das fichas Pillapalooza adquiridas na sexta e no sábado. Anteriormente, as regras do evento previam que as fichas valeriam apenas para os dias em que foram adquiridas e que não haveria reembolso. No entanto, o público que não compareceu a este último dia de Lollapalooza não pode usufruir do benefício.

O festival também teve, em seu último dia, duas ocorrências graves nos postos médicos, que precisaram de remoção para hospitais.

by: UOL

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