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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Júri de policiais acusados de homicídio na Vila São José

Amanhã, dia 28 de novembro, às 08:30 no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Goiânia, vão a júri os policiais acusados do homicídio de Luiz Antônio Ferreira de Azara ocorrido na Vila São José em 2006. Este caso figura entre os casos assistidos pelo Comitê Goiano Pelo Fim da Violência Policial e conta com os advogados do Comitê como assistentes de acusação.

Mais uma vez Famílias, Apoiadores e Militantes do Comitê Goiano Pelo Fim da Violência Policial são convocados a unir esforços em favor da justiça. O Caso Azara é um caso bastante emblemático de violência policial e também o primeiro júri dentre os casos assistidos pelo Comitê.

O júri atendendo a determinação do Juiz Jesseir Coelho de Alcântara, que em 27 de março de 2009, mandou a júri popular três policiais acusados de matar o vendedor e motociclista Luiz Antônio Ferreira de Azara, 29 anos, dentro da residência dele, na Vila São José. O crime ocorreu em 27 de janeiro de 2006, por volta das 17 horas. Acatando as alegações finais do Ministério Público, o magistrado determinou que eles sejam julgados por homicídio com duas qualificadoras: a de crime praticado por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Para Jesseir, as provas produzidas no inquérito policial e durante a instrução criminal, sobretudo o depoimento de testemunhas e laudos periciais, representam fortes indícios de autoria.

De acordo com o MP, no dia do fato, por volta das 16h30, na Avenida São Clemente, Vila São José, Luiz Antônio conduzia uma motocicleta Honda/Titan CG-150, de cor vermelha, de propriedade de um amigo, quando recebeu um alerta do carro da Polícia Militar (PM) para que estacionasse o veículo. Assustado, uma vez que não estava usando o equipamento de proteção adequado e portando documentos, Luiz Antônio imprimiu maior velocidade ao veículo com o intuito de esquivar-se dos policiais.

O vendedor mudou seu trajeto e dirigiu-se para sua residência. Logo depois, foi procurado pelo tio Edvon Santana de Araújo que estava em seu estabelecimento comercial e havia presenciado a perseguição policial. Diante da fuga, diversos policiais se empenharam em localizá-lo, cercando sua casa. Consta dos autos que, ao saber da intensa movimentação da Polícia Militar em frente à sua residência, a mãe de Luiz Antônio, Solange Verônica de Azara, dirigiu-se ao local e pediu aos policiais que não fizessem nenhum mal ao seu filho, alegando que ele era uma pessoa honesta, sem antecedentes criminais e que tudo não passava de um equívoco.

No entanto, segundo a denúncia, os policiais, ignorando o apelo da mãe, amigos e vizinhos que tentaram explicar que Luiz Antônio tinha uma deficiência física, cercaram o local, agindo de maneira agressiva e sem a menor justificativa começaram a gritar, empunhar as armas e determinar que todos se calassem e se afastassem da casa. Ato contínuo, os três policiais contornaram o quarteirão e pularam o muro da casa, surpreendendo Luiz Antônio na área de serviço. Nesse instante, conforme os autos, cada um dos denunciados efetuou um disparo em direção á vítima, atingindo-a com dois tiros. Após ser ferido, Luiz Antônio tentou entrar na cozinha de sua casa, mas foi atingido com mais dois tiros desferidos por Wagner Pereira, e que atingiram-lhe a região torácica e causaram-lhe morte imediata. O MP ressaltou ainda que nesse momento Wagner e outros policiais militares retiraram a vítima da residência e a conduziram ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), aonde ele chegou sem vida.

by: TJ-GO

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