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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Ex-companheiro de Kaká troca futebol por religião e vira professor de matemática


Você pode não conhecer Erik Lima Santana, mas certamente já viu alguns de seus ex-companheiros brilhando pelos campos do mundo. No fim da adolescência, ele jogou nas categorias de base do São Paulo. Ao seu lado, estavam estrelas como Kaká e Júlio Batista. Só que Erik, apesar da habilidade no ataque, não virou jogador de futebol profissional.
Após começar a carreira no Operário, do Mato Grosso, ele veio para São Paulo. Passou três meses nas categorias de base do Palmeiras, mas passou mais tempo no São Paulo. Lá, fez parte da geração de Kaká, com quem, aliás, compartilha até hoje, a fé religiosa. A diferença é que, enquanto o hoje craque do Real Madrid é evangélico, Erik é adventista, que prega que os fieis não devem trabalhar aos sábados.
“Eu sempre fui adventista. Mas quando comecei no futebol, deixei a religião um pouco de lado. O problema era aos sábados. No futebol, temos de trabalhar. Mas na religião, era proibido”, conta o ex-jogador.
Quando os caminhos do futebol e da religião começaram a ficar muito distantes, Erik teve de escolher. Deixou a equipe, voltou voltou a se focar na religião. Até hoje não se arrepende. Principalmente pelo caminho que isso proporcionou: longe das exigências da vida de atleta de profissional, teve tempo de estudar. Se formou em em física e cálculo. Hoje, dá aulas no colégio Isaac Newton. “Vou me formar nesse ano em engenharia civil, mas não quero parar lecionar. É uma paixão. É uma vida puxada. Dou 54 aulas por semana, mas vale muito a pena”.
Mesmo com tanto tempo na escola, Erik conseguiu encontrar uma maneira de se reencontrar com o futebol. Neste ano, ele é um dos atacantes do Ajax, da Vila Rica, time que está disputando a Copa Kaiser, o principal torneio de futebol amador da cidade. “Meus alunos sabem que eu jogo e apoiam”, conta o atacante. “No futebol de várzea, também é complicado conciliar a religião, mas é possível. Eu tenho sempre convites para jogar aos sábados, às vezes o time tem reuniões marcadas. Mas todos já sabem e não preciso comparecer”, diz Erik. “A gente respeita. Ele é um bom jogador e uma pessoa muito boa. Nós sabemos que ele tem compromissos”, afirma o presidente do Ajax, Francisco Prince Ribeiro, o Kiko.
Apesar de ser atacante de habilidade (na estreia do Ajax na Kaiser, ele marcou o mais bonito dos 3 a 0 sobre o Paulista do Itaim Paulista) e professor de matemática, até agora Erik tem tido problemas para, ironicamente, somar gols. Ela está em sua terceira Kaiser e, nas três edições anteriores, marcou só um gol.
“São detalhes dos campeonatos. Nos anos anteriores, o time jogou pouco ou me machucava. Neste ano, o Ajax está indo longe, mas eu sofri uma lesão um pouco mais grave. Um estiramento na coxa. Estou jogando, sempre à disposição no banco, mas ainda não estou 100%. Você entra no jogo, sente que está mais pesado. Mas os gols vão sair, você vai ver”.
O problema é que, agora que está voltando à boa forma, o Ajax encontrou um bom substituto. Seu antigo companheiro de ataque, Uochiton Baraúna, está rendendo bem ao lado de Daniel, um atacante nigeriano que chegou ao time na terceira etapa. “Não tenho problemas com a reserva. Mesmo em recuperação, tenho acompanhado o time e estou sempre no banco. Sempre que precisarem, estou à disposição”.
by: UOL
Erik, atacante do Ajax da Vila Rica na Copa Kaiser

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