O Padre e Reitor do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno de Trindade, Robson de Oliveira, passou por uma situação constrangedora na noite desta quinta-feira (25), em São Paulo, quando ia do Rio de Janeiro para Guarulhos. Através do seu perfil em uma rede social, o religioso expressou toda a sua indignação.
Segundo Robson, quando estava indo do Rio de Janeiro, onde foi participar da Jornada Mundia da Juventude, até Guarulhos em São Paulo, policiais militares abordaram o carro em que ele estava, e sem pedir nenhum documento revistaram todas as pessoas que estavam no veículo. De acordo com o religioso, ele estava vestido como padre, mas mesmo assim mandaram que eles colocassem as mãos na parede. “Fizeram toda aquela revista indecente em nós. Me senti muito mal e invadido com aquilo, confesso que fiquei com lágrimas nos olhos”, declarou na postagem.
O sacerdote contou também, que só depois da revista pediram os documentos, mas os policiais não quiseram conferir seus documentos sacerdotais. Logo após, examinaram o carro e obrigaram o padre a abrir o presente que ele entregaria ao Papa Francisco. “Em certo momento pensei que iriam quebrar a imagem do Divino Pai Eterno com o argumento de que pudesse haver ali algo ilícito,” afirmou.
O padre ainda enfatizou em seu texto o despreparo dos policiais e de tantos outros representados por eles e pediu desculpas aos outros profissionais da área que não agem dessa maneira. “Com armas apontadas, mandaram abrir o porta malas. Meu constrangimento foi tão grande que não disse uma palavra e, justamente por ter ficado em absoluto silêncio, acabei os deixando ainda mais irritados,” disse Robson.
Por fim, Robson escreveu que iria rezar por eles, pois não conseguia dormir. “Se a minha indignação é falta de resignação e humildade, peço perdão a Deus e a vocês, mas não pude deixar de partilhar esse fato,” finalizou o sacerdote.
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