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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cabeça raspada passa imagem de liderança

Se você é homem e está de olho numa promoção no trabalho, quem sabe não chegou a hora de dar um pulo até o cabelereiro? É que os homens de cabeça raspada são vistos como mais masculinos, mais dominantes e, em alguns casos, com mais potencial de liderança do que os que usam cabelo mais comprido ou que estão ficando calvos. É o que diz um estudo recente feito pela faculdade de administração Wharton, da Universidade da Pensilvânia. Segundo artigo publicado pelo site do The Wall Street Journal, isso talvez explique por que esse visual virou moda entre os líderes empresariais nos últimos anos.

O investidor de risco e fundador da Netscape, Marc Andreessen, de 41 anos, o diretor-presidente da DreamWorks Animation SKG, Jeffrey Katzenberg, de 61, e o diretor-presidente da Amazon.com Inc., Jeffrey Bezos, de 48, são três executivos que exibem variações do corte bem rente.

Alguns executivos dizem que esse corte de cabelo os faz parecer mais jovens — ou, pelo menos, torna sua idade menos óbvia — e lhes dá mais autoconfiança do que disfarçar a calvície penteando o cabelo para frente ou do que deixar uma careca no alto da cabeça, tipo monge.

“Não estou dizendo que raspar a cabeça vai fazer de você um sucesso, mas é algo que passa a mensagem de que você tomou uma iniciativa”, diz o empresário e escritor de tecnologia Seth Godin, de 52 anos, que adotou o visual careca há vinte anos. “Isso mostra que você é uma pessoa que assume o que é, em vez de tentar fingir ser outra coisa.”

Albert Mannes, professor de gestão da Wharton, realizou três experiências para testar a imagem que as pessoas fazem dos homens de cabeça raspada. Em uma delas, ele mostrou a 344 pessoas fotos dos mesmos homens, em duas versões: uma com cabelo e a outra alterada digitalmente de modo que a cabeça parecia raspada. Nos três testes, os participantes julgaram que os homens de cabeça raspada eram mais dominantes que os que tinham cabelo. Em um dos testes, os homens de cabeça raspada foram vistos até mesmo com dois centímetros mais de altura e cerca de 13% mais fortes do que os de cabelo cheio. O artigo, intitulado “Shorn Scalps and Perceptions of Male Dominance” (“Cabeças Raspadas e Imagens de Dominação Masculina”, em português), foi publicado on-line, e sairá na próxima edição da revista Social Psychological and Personality Science.

O estudo concluiu que os homens que estão perdendo cabelo, mas ainda não estão calvos, eram vistos como os menos atraentes e menos poderosos do grupo. Isso confirma outros estudos que mostram que as pessoas consideram os homens com a calvície masculina típica como mais velhos e menos atraentes. Para esses homens, a solução pode ser muito simples e barata: raspar a cabeça.

Mannes, da Wharton, diz que teve a ideia de fazer a pesquisa ao perceber que ele próprio era tratado com mais deferência quando raspava a cabeça, já meio calva. Para ele, a cabeça raspada pode parecer poderosa porque é um visual associado a imagens hipermasculinas, como militares, atletas profissionais e heróis de filmes de ação, como os protagonizados pelo ator Bruce Willis. A calvície masculina típica, que preserva um pouco de cabelo, pelo contrário, faz lembrar George Costanza, o personagem atrapalhado do seriado “Seinfeld”, acrescenta Mannes.

Consultora de imagem aprova o corte ‘careca’

A consultora de imagens Julie Rath, de Nova York, aconselha seus clientes a adotar o corte careca logo que começarem a perder cabelo no alto da cabeça. “Há algo de muito forte, poderoso e autoconfiante em deixar tudo exposto e nu”, diz ela, que descreve o visual meio calvo, ou com um penteado que procura disfarçar a calvície como “meio desmoralizado”.

O visual está pegando. Num estudo de 2010 feito pela fabricante de lâminas de barbear Gillette, uma divisão da Procter & Gamble Co., 13% dos entrevistados disseram que raspam a cabeça, alegando razões variadas, como moda, esportes ou cabelo já em queda, segundo um porta-voz da empresa. A HeadBlade Inc., que vende acessórios para raspar a cabeça, informou que seu faturamento vem crescendo 30% ao ano nos últimos dez anos.

Raspar a cabeça deu a Stephen Carley, de 60 anos, diretor-presidente da rede americana de restaurantes Red Robin Gourmet Burgers Inc., uma alavancada na autoconfiança, numa época em que trabalhou ao lado de rapazes de 20 e poucos anos em firmas de tecnologia, nos anos 1990. Depois de raspar o cabelo, já bem escasso, “parei de me sentir como o vovô da firma”. Ele acrescenta que o novo visual lhe deu “a impressão de que ficou muito mais difícil imaginar a minha idade”.

by: O Globo

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