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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

13 lembranças do aniversariante Zagallo

Ninguém além dele conquistou quatro Copas do Mundo da FIFA. Foram dois títulos como jogador, na Suécia 1958 e no Chile 1962, e um como treinador, no México 1970. Nos Estados Unidos 1994, lá estava ele novamente no banco de reservas, como coordenador técnico e braço direito do treinador Carlos Alberto Parreira no tetracampeonato mundial da Seleção Brasileira. Nesta sexta-feira, Mario Jorge Lobo Zagallo completa 82 anos.

Supersticioso, Zagallo é um fanático pelo número 13, que sempre procurou relacionar com os seus feitos. Por isso, em homenagem ao embaixador da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, o FIFA.comtraz o depoimento de 13 personalidades do futebol brasileiro sobre o Velho Lobo.

Pelé
Campeão mundial em 1958 e 1962 ao lado de Zagallo, treinado por ele no título de 1970

"Considero o Zagallo como um irmão. Nunca vou me esquecer de quando cheguei à Suécia para a disputa da Copa do Mundo de 1958. Eu tinha apenas 17 anos e o Zagallo, junto com o Zito e o Gilmar, tomou conta de mim já que eu era o mais novinho daquela Seleção Brasileira".

Amarildo
Campeão da Copa do Mundo 1962 ao lado de Zagallo

"Tenho muita estima pelo Zagallo. Só poderia dizer a ele que tenho muito orgulho de ter sido seu companheiro nos melhores dias da minha carreira e, também, por ser seu amigo até hoje. Quando cheguei ao Botafogo para fazer um teste, ele me viu e disse ao treinador João Saldanha: 'Pode contratar esse garoto que eu já o conheço'. Isso só reforçou minha idolatria a ele e me deixou tão feliz que eu treinei bem, fiz gol e fui realmente contratado".

Bebeto
Atacante da Seleção Brasileira em 1994 com Zagallo como coordenador técnico

"Zagallo é uma referência, um segundo pai que a vida me deu. Tenho um amor enorme por ele. Em 1994, ele pediu minha camisa e não explicou a razão. Tempos depois ele me convidou para ir até a casa dele e me mostrou que ele colocou em um quadro a camisa em cima da cama dele. Imagine só? Um cara que ganhou tudo como jogador e técnico ter uma camisa minha em um quadro na casa dele?".

Cafu
Lateral-direito da Seleção Brasileira em 1994 com Zagallo como coordenador técnico

"Zagallo é um queridíssimo mestre, tenho muito carinho e respeito por ele. Lembro uma história na preleção de um jogo contra a Holanda em que ele começou a falar do zagueiro Stam. ‘Olha, a Holanda tem o Stam, vocês têm que parar ele. Ele é muito forte, tem muita raça. Ele é um racista!’. Quando ele falou isso, olhamos um para a cara do outro mas seguramos o riso pois vimos que ele errou. Zagallo percebeu, parou uns segundos, começou a rir e disse: ‘Quebrei vocês, né?’ Ficou todo mundo rindo depois disso".

Carlos Alberto Torres
Campeão da Copa do Mundo 1970 comandado por Zagallo

"A gente não pode nunca deixar de reconhecer o valor do Zagallo como treinador, muito inteligente, com facilidade de expressão. Em 1970, o Zagallo foi aos poucos ajeitando o time, que saiu do Brasil ainda sem a confiança da torcida. Chegamos ao México e fomos adquirindo uma estabilidade impressionante até conseguir chegar ao título. Mas tudo, digo com sinceridade, fruto do trabalho do Zagallo".

Evaristo de Macedo
Ex-jogador da Seleção, Real Madrid e Barcelona; companheiro de Zagallo no Flamengo

"Falar sobre o Zagallo é uma alegria. Tenho uma relação forte com ele desde que éramos garoto e jogávamos no Flamengo. Éramos jovens e tenho uma história ótima, mas que não posso contar, pois éramos safados e nos demos bem (risos). No campo, jogávamos pelo mesmo lado, o esquerdo, e sempre nos entendemos muito bem. É um grande amigo. Tudo que posso dizer é deseja-lo um feliz aniversário junto aos seus familiares e amigos e que possa ter uma vida longa com muitos mais anos".

Gérson
Meia da Seleção Brasileira treinado por Zagallo no México 1970

"Não tenho palavras suficientes para celebrar o Zagallo. A história dele se entrelaça com a da Seleção Brasileira. Arrisco-me a dizer que não existe ninguém mais capacitado do que ele – e nem vai existir – para estar na Seleção. Depois que Zagallo se aposentou, começou a carreira como treinador. Quando o João Saldanha foi para a Seleção, conversei com o presidente do Botafogo para que pudéssemos contratar o Zagallo. Ele veio e fomos campeões com ele, para depois sermos campeões com ele na Seleção".

Jairzinho
Atacante da Seleção Brasileira comandada por Zagallo no México 1970

"O Zagallo é tão importante na minha vida que eu não poderia mencionar apenas um episódio. Tivemos no Botafogo e na Seleção Brasileira diversas histórias para serem contadas, mas nenhuma delas valeria mais do que dizer que ele tem meu respeito pelo caráter que sempre apresentou. Pela sua capacidade e inteligência, ele chegou onde chegou. Por isso, sempre terá meu respeito e é por isso que desejo ao Zagallo tudo de mais especial".

Júnior Baiano
Zagueiro da Seleção Brasileira vice-campeã mundial em 1998 comandada por Zagallo

"No futebol, Zagallo pode ser o nome do Brasil. Falar de Seleção Brasileira é falar dele. Segui muito os conselhos que ele me deu. É um cara que consegue ser sério e dedicado, mas também ser engraçado e simples. Uma vez, estava no Flamengo e fui jogar contra o Paraná. Tinha sido convocado e me apresentaria no dia seguinte. Só que no jogo eu fui expulso e a imprensa caiu em cima de mim. Quando me apresentei, Zagallo me puxou de canto e falou: ‘Baiano, eu vi o jogo. O carrinho que você deu por trás no adversário era visando a bola, mas segura aí. Se você for expulso a imprensa vai cair em cima da gente. Se eu não levar você para a Copa do Mundo, vou levar quem? Então pega leve na próxima vez!’. Esse é o Zagallo. Saí do papo felizão. Vi que o cara gostava muito de mim".

Carlos Alberto Parreira
Preparador físico no México 1970 comandado por Zagallo e treinador nos EUA 1994 com Zagallo como coordenador técnico

"Zagallo era um visionário e eu vou explicar a razão disso. Estávamos em 1971 no Fluminense, ele era o técnico e eu, o preparador físico. O Botafogo era a Sele-Fogo, por causa dos seus craques, estava com 5 pontos de vantagem com apenas três jogos restando em uma época que a vitória representava 2 pontos. Ao contrário do que falam de que o Barcelona reinventou o futebol sem centroavante, Zagallo já fazia isso em 1971. Naquela ocasião, nos foi pedido para que o Flávio, nosso centroavante que estava no banco, fosse escalado pois o campeonato estava definido e o Flávio poderia gerar um bom dinheiro ao Fluminense em uma possível venda. Ao ouvir a sugestão, Zagallo se enervou e disse que o campeonato não havia terminado e que nós iríamos lutar até o fim. Não deu outra! O Botafogo perdeu duas partidas seguidas e nós ganhamos. Chegamos à última rodada em um jogo contra o próprio Botafogo com apenas um ponto de distância. Vencemos com um gol de Lula e nos sagramos campeões. Desejo que Zagallo seja feliz e passe muito tempo conosco. Tenho certeza de que ele vai assistir mais uma conquista do Brasil na próxima Copa do Mundo. Para nós, será uma honra para nós tê-lo como torcedor. Eis um torcedor ganhador. Ele conquistou tudo em sua carreira tanto como jogador ou treinador".

Ricardo Rocha
Zagueiro da Seleção Brasileira campeã mundial em 1994 com Zagallo como coordenador técnico

"Tenho carinho e respeito pelo Zagallo. Ele é o maior representante da Seleção Brasileira. Além disso, é um grande amigo. Sempre brinquei muito com ele, mas teve um caso especial que guardo na memória. Eu havia me lesionado na Copa do Mundo dos Estados Unidos, ele notou minha preocupação e veio conversar comigo dizendo palavras como: ‘Fique tranquilo, pois contamos com você’ e ‘você vai estar conosco até o fim!’. Ele me passou muita confiança e isso me deu força para ir até o fim. Sou eternamente grato a ele por isso".

Roberto Rivellino
Atacante campeão mundial em 1970 com Zagallo como treinador

"O Zagallo é um pessoa e profissional que admiro e respeito muito, além de ter sido bastante importante para a minha trajetória como tricampeão e o segundo jogador que mais vezes vestiu oficialmente a camisa da Seleção Brasileira até hoje. Jamais vou esquecer um momento marcante que tivemos juntos, foi quando, de acordo com suas convicções táticas e por acreditar no meu talento, ele me escalou como titular no jogo de despedida da seleção para a Copa do Mundo de 1970 contra a Áustria, no Maracanã. Fui um dos melhores em campo e saí consagrado com um belo gol. Desse dia em diante foram quase 11 anos de serviços prestados como titular ao nosso país vestindo a amarelinha. Obrigado, Zagallo, por acreditar em mim".

Tostão
Atacante campeão mundial em 1970 com Zagallo como treinador

"Zagallo foi um ótimo treinador, inovador para a época, na Copa do Mundo de 1970. Ele realizava muitos treinamentos táticos, algo que os outros técnicos não usavam tanto. Também era muito vibrante e passional. Eu ainda me lembro dele motivando a equipe no intervalo da semifinal contra o Uruguai, um jogo muito difícil, em que o Brasil não esteve bem no primeiro tempo, mas venceu e chegou à final". 

by: fifa.com


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