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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Por ter grande busca, movimento palestino bane pornografia na faixa de Gaza

As autoridades palestinas tomaram uma decisão polêmica esta semana. Uma regra, imposta pelo ministro das Comunicações do país, ordena que os dez maiores provedores de Internet da região impeçam o acesso aos sites pornográficos. O Hamas * , que passou a governar a região da Faixa de Gaza em 2007, afirmou que a determinação é fundamental para proteger a sociedade palestina.

A partir de agora, qualquer um dos 1,7 milhão de internautas do território, que tentar visitar uma página com conteúdo de sexo explícito, receberá uma mensagem dizendo que o site está bloqueado “por violar a etiqueta” do país. O provedor que não cumprir a nova lei ficará sujeito a uma punição com multa. Um jornal pró-Hamas noticiou que a medida foi bem estudada até ser colocada em prática.

“Entendemos que os sites pornográficos estavam recebendo muitas visualizações na sociedade palestina nos últimos dois anos, e que ultrapassaram sites de notícias e sociais, além dos oficiais, como a agência de notícias WAFA. Este é um indicador bem perigoso e que mostra que há a necessidade da criação de um plano ativo para proteger a sociedade”, comentou o colunista Issam Shawar em artigo publicado no diário Felesteen.

Alguns críticos, no entanto, são totalmente contra esta medida e acreditam que ela é só um primeiro passo para uma possível censura à web na região. Afinal, o Hamas já tem em seu histórico diversos tipos de restrições à população palestina, e controlar o acesso dela à Internet parece ser um caminho natural.

* Criado em 1987, o Hamas é um dos principais braços políticos da região árabe, sendo composto por um partido, uma organização armada e uma entidade filantrópica. Maior movimento fundamentalista islâmico palestino, ele é considerado “terrorista” por muitos países e tem como presidente Ismail Haniya, primeiro-ministro palestino.

By: Tech Tudo

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