O senador Demóstenes Torres (DEM) renunciou hoje a liderança do partido no Senado, depois de ser cobrado ontem por um grupo de colegas para que dê explicações sobre sua relação com o empresário Carlos Cachoeira, preso pela Polícia Federal na Operação Monte Castelo.
Demóstenes entregou hoje a carta de renúncia ao presidente do partido, o senador Agripino Maia.
O texto é curto:
"A fim de que eu possa acompanhar a evolução dos fatos anunciados nos últimos dias, comunico à vossa senhoria que estou deixando a liderança do partido".
Demóstenes pode também ainda hoje prestar esclacerimentos sobre os novos fatos da investigação que aumentaram as suspeitas de sua relação com o contraventor, mas suas assessoria não confirma.
Pressionadas, as lideranças do DEM evitam falar de expulsão do senador do partido, mas afirmam nos bastidores que a situação do goiano pode se complicar caso o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, peça abertura de inquérito para apurar o envolvimento do democrata com Cachoeira.
Convém lembrar que o DEM não tem poupado lideranças filiadas ao partido envolvidas com casos de corrupção ou irregularidades, como foi com o ex-governador José Roberto Arruda, do Distrito Federal.
Curiosamente, foram o senador Demóstenes e o deputado federal goiano Ronaldo Caiado que mais exigiram a expulsão de Arruda do DEM.
By: O Popular
Nenhum comentário:
Postar um comentário