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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Rock e MPB são estilos de classes A e B; funk e gospel, de C, D e E, diz Ibope

Pesquisa divulgada na segunda-feira (28) pelo Ibope procurou traçar quais são os estilos musicais mais ouvidos no rádio, assim como o perfil dos ouvintes de cada gênero.
Segundo o estudo, que recebeu o nome de “Tribos Musicais”, o sertanejo aparece no topo da pesquisa, com 53% dos pesquisados respondendo que ouvem o gênero.
Em seguida, aparecem MPB (47%), samba/pagode (43%), forró (31%), música eletrônica (29%), gospel (29%), axé (26%), funk (17%), country (12%), clássica (11%) e jazz/blues (9%).
Os ouvintes de sertanejo e samba/pagode foram apontados como pertencentes, majoritariamente, à classe C, com 52% e 53% dos ouvintes dos estilos pertencendo, respectivamente, a essa faixa de renda.
Já os ouvintes de MPB e rock foram apontados como integrantes, principalmente, das classes A e B, com 46% dos ouvintes de MPB nessas faixas de rendas e 52% dos ouvintes de rock. Dentre estes ouvintes, 13% possuem ensino superior, maior incidência do que no caso dos demais gêneros analisados de forma específica (sertanejo, samba/pagode, gospel e funk –os demais não foram esmiuçados).
A pesquisa também aponta que 70% dos ouvintes de rock também ouve MPB, enquanto, entre os ouvintes de MPB, 42% ouve rock.
A audiência gospel e de funk foi apontada como integrante, majoritariamente, das classes C, D e E, com 71% e 72% dos ouvintes, respectivamente, nessas faixas de renda.
Segundo o estudo, 38% dos que ouvem funk também ouvem música gospel, enquanto dentre os ouvintes de música gospel, apenas 22% ouve funk.
Para 43% dos funkeiros, diz a pesquisa, o presente é o mais importante, não se planejando tanto para o futuro. Para 81% dos que ouvem música gospel, a sua própria casa é o “melhor lugar do mundo”.
A pesquisa foi feita nas “principais capitais e regiões metropolitanas do país”, segundo o Ibope.

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CBF quer cassar cidadania brasileira de Diego Costa: ridículo vira fascismo

Enquanto a Confederação Brasileira de Futebol, por meio de cartolas e membros da comissão técnica da seleção, espernear contra Diego Costa, permaneceremos no terreno do ridículo. Ninguém estranha, já nos acostumamos. O jogador decidiu defender as cores da Espanha, e não as do Brasil (leia aqui).
Caso se confirme o anúncio de ação no Ministério da Justiça para cassar a cidadania brasileira do futebolista nascido em Sergipe, o cenário mudará de figura: a entidade promoverá perseguição covarde, com tempero xenófobo e cheiro fascista.
De acordo com o repórter Jorge Luiz Rodrigues (aqui), o diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, veterano dos anos de Ricardo Teixeira no poder, disse que a entidade retaliará o atacante do Atlético de Madri: “O presidente (José Maria Marin) me autorizou a instaurar um procedimento no Ministério da Justiça, pedindo a perda da cidadania brasileira, que Diego Costa repudiou”.
Curioso. E quando Felipão e Parreira comandaram equipes de outros países, teriam repudiado sua terra natal? Ou Deco e Pepe, defendendo Portugal? E Mazzola, que atuou em Mundiais por Brasil e Itália? Idem Cacau, que envergou a camisa alemã. E por aí vai.
É inacreditável que em pleno século XXI seja preciso contestar gente primitiva que não reconhece o direito de um cidadão manter dupla cidadania e escolher por que país jogar. Pode-se divergir da opção de Diego Costa, mas sua legitimidade é inegável. Bem como a legalidade, pois a Fifa mudou as regras.
Em vez de se enrolar com discursos patrióticos trapalhões, a CBF deveria ficar mais esperta. Thiago Alcântara, hoje no Bayern de Munique, quis defender o Brasil, mas a “nossa” confederação não lhe deu pelota, e o craque fechou com a Espanha, aonde chegou novinho.
Felipão afirmou que Diego Costa deu “as costas para um sonho de milhões”. E daí? Se vier em 2014, reforçará o sonho de milhões de espanhóis.
A cartolagem alardeia que compraram o passe do atacante, subornaram sua consciência, que ele se vendeu por dinheiro. É uma tentativa pueril de desqualificá-lo.
Em meio à baixaria, mais uma vez a voz serena vem de Parreira, que vê tudo muito natural.
Diego Costa tem o direito de fazer o que quiser. Torcerei muito para ele e a Espanha perderem para o Brasil, que tem Neymar, que vale uns 20 ou mais Diegos.

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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

No Brasil, console que roda jogos de 10 videogames deve custar R$ 600

A fabricante do Retron 5, aparelho de videogame que roda cartuchos de dez consoles, passou a incluir o Master System, o décimo da lista, devido à preferência dos gamers brasileiros, afirmou Walter Fulco, gerente de negócios da Hyperkin, durante a feira de games Brasil Game Show (BGS) 2013, em São Paulo.

“Com a ajuda da tecnologia conseguimos colocar nove consoles. Aí descobrimos que o Brasil é um fã muito grande da Hiperkink. Descobri que os Estados Unidos estavam em primeiro e o Brasil estava em segundo, então falei para a nossa equipe que a gente devia adicionar o Master System”, disse.

O Retron 5 chega ao mercado norte-americano em 10 de dezembro e de uma a duas semanas depois ao Brasil, segundo Fulvo. Por enquanto, a companhia estima que o preço será de R$ 600.

“Mas não sabemos ainda, devido à burocracia do governo brasileiro. Pode piorar ou pode melhorar”, diz. “Mas não vai custar R$ 4 mil que nem o PlayStation 4, né”, diz o executivo, brincando com o preço do console da Sony que assustou os jogadores brasileiros. 

Nas apresentações das funcionalidades do videogame, Fulco, aliás, brinca que essa é a única diferença do Retron 5 para o PS4.

Pode-se usar os cartuchos de videogames NES, Famicon (versão japonesa do NES), Super Nintendo , Super Famicom (versão japonesa do SNES), Mega Drive, Genesis, Game Boy, Game Boy Color, Game Boy Advance e o Master System.

O controle do console não possui fio e pode ser configurado para os diversos consoles. A conexão é feita por bluetooth e responde dentro de um raio de dez metros. O videogame possui ainda entradas para os controles originais.

Em vez de botões direcionais, como os controles da maioria dos videogames que emula, o Retron 5 possui uma alavanca, similar à de aparelhos como PlayStation e Xbox, da Microsoft .

O Retron 5 também tenta solucionar o problema de rodar games antigos em TVs modernas. O Retron 5 usa entrada HDMI que transmite imagens de alta qualidade mesmo para cartuchos antigos.

Além disso, o console permite fazer capturas de telas durante o jogo, algo que já ocorre em consoles modernos. Os games poderão ainda ter sua progressão salva em um cartão de memória, dispositivo que também armazenará as imagens feitas durante as partidas.

O sistema do Retron 5 permitirá jogar os cartuchos antigos com todos as trapaças (mais comumente chamadas de "cheats" entre os gamers) disponíveis no Game Genies, espécie de lista de truques.

by: G1

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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A retribuição mais emocionante da doação de uma moeda

Mágico! Esta menina não poderia supor um simples gesto de apoio a um músico  poderia gerar. Ela doou uma moeda a um músico que tocava numa praça em Sabadell. Depois disso, o que acontece é mesmo emocionante.

by: Recado da Net

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Comissão de Feliciano aprova projeto que autoriza igrejas a proibir entrada de gays

Em sessão presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou nesta quarta-feira (16) projeto de lei que livra templos e igrejas de serem enquadrados no crime de discriminação se vetarem a presença de "cidadãos que violem seus valores, doutrinas, crenças e liturgias".

O texto segue para a Comissão de Constituição e Justiça, antes de ir a plenário e ao Senado.

De acordo com o autor da proposta, deputado Washington Reis (PMDB-RJ), a norma visa evitar que igrejas sejam responsabilizadas criminalmente se recusarem a participação e presença de homossexuais.

O projeto pretende alterar o artigo 20 da lei 7.716, de 1986, que prevê pena de 1 a 3 anos de prisão para quem "induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional."

Segundo Washington Reis, essa norma tem sido usada em ações judiciais de homossexuais que se sentem discriminados por entidades religiosas.

"Deve-se a devida atenção ao fato da prática homossexual ser descrita em muitas doutrinas religiosas como uma conduta em desacordo com suas crenças. Em razão disso, deve-se assistir a tais organizações religiosas o direito de liberdade de manifestação", afirma o deputado na justificativa da proposta.

O relator do projeto na Comissão de Direitos Humanos, deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), defendeu que igrejas possam rejeitar pessoas que não seguem os valores da religião.

"As organizações religiosas têm reconhecido direito de definir regras próprias de funcionamento e inclusive elencar condutas morais e sociais que devem ser seguidas por seus membros. A filiação a uma instituição religiosa constitui opção individual que implica respeito às regras próprias de cada entidade", argumentou.
by: G1

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As 10 fotografias da história

Para se chegar ao resultado fiz uma compilação de reportagens e listas publicadas por jornais, revistas, sites especializados em fotografia, fotojornalismo e história. O objetivo da pesquisa era identificar quais eram as 10 fotografias mais tristes de todos os tempos. Participaram do levantamento as publicações: “Life”, “The Guardian”, “Der Spiegel”, “Telegraph”, “El Universal”, “The Pulitzer Prizes”, “Day Life”, “World’s Famous Photos”,  “Life”, “Digital History”, “Listverse”, “Jornal Opção”, “Al Fotto”, “National Geographic” e “World Press Photo”. Obviamente que listas são sempre incompletas. Sabe-se que, como a percepção, a opinião — que foi a base da pesquisa —, é algo individual.
Entretanto, as 10 fotografias selecionadas, se não são unanimidades no meio jornalístico e fotográfico (e possivelmente não serão entre os leitores), são referências incontestes de alguns dos momentos mais cruéis da história. Eis, em ordem classificatória, as 10 fotografias selecionadas baseadas nas publicações pesquisadas.


Omayra Sanchez (1985)


A fotografia mostra Omayra Sanchez, uma menina de 13 anos que ficou presa em entulhos deixados pelo deslizamento causado pela erupção do vulcão Nevado del Ruiz, que arrasou com o povoado de Armero, Colômbia, em 1985. Os socorristas não conseguiram resgatá-la. Ela morreu cerca de 60 horas depois de ficar presa. A fotografia ganhou o World Press Photo de 1985 e se tornou uma mais comoventes da história. Fotografia: Frank Fournier


Biafra (1969)

Biafra
A Guerra Civil da Nigéria ou Guerra do Biafra matou mais de um milhão de pessoas entre 1967 e 1970, principalmente de fome. Milhares de crianças foram acometidas de Kwashiorkor, patologia resultante da ingestão insuficiente de proteínas. O fotógrafo de guerra Don McCullin foi o primeiro a chamar a atenção para a tragédia. Fotografia: Don McCullin


Phan Thi Kim Phúc (1972)

Phan Thi Kim
Ganhadora do Prêmio Pulitzer em 1973 e a mais famosa fotografia de guerra de todos os tempos. Kim Phuc (a garotinha nua) corre ao longo de uma estrada perto de Trang Bang, no sul do Vietnã, após um ataque aéreo com napalm. Para sobreviver, Kim arrancou a roupa em chamas do corpo. Fotografia: Nick Ut


Execution of a Viet Cong Guerrilla (1968)

Execution
Ganhadora do prêmio Pulitzer, a fotografia mostra Nguyen Ngoc Loan, chefe da polícia sul-vietnamita, disparando sua pistola contra a cabeça de Nguyen Van Lem, oficial Vietcong, em Saigon. Embora chocante, a fotografia não conta toda a história. O homem assassinado havia matado uma família. Fotografia: Eddie Adams


A fome no Sudão (1993)

Kevin Carter
Fotografia publicada em março de 1993 no “New York Times” e responsável pela ascensão de Kevin Carter como fotógrafo. Em 1994, Kevin ganhou o Prêmio Pulitzer de Fotografia. Embora a fotografia seja impactante, o abutre não estava tão próximo do menino como a fotografia sugere — fato que continua causando controvérsias entre jornalistas e fotógrafos. O garoto da foto chamava-se Kong Nyong e sobreviveu ao abutre, morreu em 2007. Kevin Carter, o fotógrafo, se matou em 1994. Fotografia: Kevin Carter


Hiroshima (1945)

Hiroshima
A fotografia mostra o primeiro bombardeio atômico da história. Em 6 de agosto de 1945, a cidade de Hiroshima foi devastada pela bomba atômica de fissão denominada Little Boy, lançada pelo governo dos Estados Unidos, resultando em 258 mil mortos e feridos. Fotografia: George William Marquardt (piloto do avião)


Racismo nos Estados Unidos (1950)

Elliott Erwitt
A fotografia, que causou indignação em todo o mundo, mostra bebedouros separados para brancos e negros, na Carolina do Norte, Estados Unidos. Até a década de 1950, os afro-americanos não tinham direito a voto, eram segregados socialmente e compunham a parcela mais pobre da população norte-americana. Fotografia: Elliott Erwitt


Uganda (1980)

Mike Wells
Fotografia feita por Mike Wells, em abril de 1980, mostra uma criança da província de Karamoja, Uganda, de mãos dadas com um missionário. O contraste entre as duas mãos serve como um lembrete do abismo que separa países desenvolvidos e subdesenvolvidos. A fotografia permaneceu inédita durante anos. Fotografia: Mike Wells


The Falling Man (2001)

Richard Drew
Fotografia feita por Richard Drew, fotógrafo da Associated Press, mostrando um homem caindo da Torre Norte do World Trade Center, em Nova York, durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Cinco anos após os ataques, o homem foi identificado como Jonathan Briley, de 43 anos, funcionário de um restaurante instalado na Torre Norte do World Trade Center. Entretanto, oficialmente, sua identidade nunca foi confirmada.Fotografia: Richard Drew


Mãe migrante (1936)

Mãe migrante
Um ícone da Grande De­pressão e uma das fotos mais famosas dos Estados Unidos. Florence Owens Thompson, 32 anos, desolada por não ter comida para alimentar os filhos. Jornalistas americanos passaram décadas tentando localizar a mãe e seus sete filhos. No final dos anos 1970 ela foi encontrada, não prosperara muito. Vivia em um trailer. Fotografia: Dorothea Lange
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Veja os 25 piores logos que podem acabar com a reputação da empresa

Os marketeiros dizem que uma das armas mais importantes de uma empresa é ter um bom logotipo. Ele não só ajuda na fácil identificação da marca, mas também o que ela representa. O trabalho é minucioso e, às vezes, demorado. Por isso, um grande número de companhias contratam designers para a criação do logo.
Menos VS mais. Na maioria das vezes, são tantos conceitos pra colocar em um só logo que acaba poluindo-o e passando a mensagem contrária do que a desejada. A escolha da cor e das letras é crucial para um logo. O seu objetivo é criar impacto e chamar atenção de quem olhar. Mas chamar atenção do passando não significa que o seu logo seja bom. Sempre pode ter um elemento oculto na imagem que só é percebido ao fixar o olhar. Todo cuidado é pouco.
A Zupi fez uma compilação dos 25 logos que podem ter acabado com a reputação das empresas. Confira abaixo!
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by: Zupi
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

“Violência física nem sempre é o que mais dói”, diz intérprete de Jesus em “A Bíblia”

Para interpretar Jesus Cristo na série “A Bíblia”, o ator português Diogo Morgado pesquisou na Bíblia, em livros, filmes e até em pinturas, tudo o que pudesse ajudá-lo a compor o personagem da série que estreia nesta quarta-feira (16), na Record.
Cristão, o ator português conta que o trabalho o ajudou a refletir mais sobre a religião, e um de seus objetivos no trabalho, foi criar um Jesus “menos inatingível, mais humano”. Questionado sobre as cenas de violência, falou que “violência física nem sempre é o que mais dói”, e que o importante é a mensagem que “Ele deixou para o mundo”
Leia abaixo a entrevista completa com Diogo Morgado:
UOL: Primeiramente gostaria de saber se você é cristão praticante e como foi para você interpretar esse papel?

Diogo Morgado: Sim, sou cristão e aprendi com este trabalho da Biblia que, a meu ver, há uma forma errada de encarar a religião, como se fosse uma coisa clubística de torcida de time de futebol ou de partido politico. A religião, ou a nossa crença, ou fé, é uma coisa muito pessoal, que nos motiva no dia a dia. Cada um busca o caminho do seu equilíbrio emocional e espiritual, e essa é uma jornada que ninguém pode opinar ou fazer por nós.

Como ser original ao interpretar um personagem que já foi interpretado por diversos atores ao longo da história da TV e do cinema?

É talvez a coisa mais complicada num trabalho como este. Para mim foi sem dúvida o maior desafio que tive pela frente neste projeto. A verdade é que pesquisei bastante e procurei ver tudo onde entrasse a figura de Jesus e procurar os pontos comuns, e em seguida tentar uma coisa menos vista. Foi aí que procurei ir pelo caminho de tornar a figura menos inatingível, mais humana. Jesus era 100% filho de Deus, mas também estava numa condição 100% humana, com todas as suas caracteristicas e condições. Foi fascinante para mim trabalhar de que forma esta figura seria magnética por onde quer que passasse. Não só por aquilo que dizia, mas pela forma como agia com quem o rodeava.

Um dos filmes mais fortes sobre essa história foi “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, por mostrar cenas bastante realistas e chocantes. Como você foi dirigido nesse aspecto? Houve uma tentativa de não chocar tanto o telespectador?

Houve desde sempre uma opinião unânime em toda a equipe, a de que a violência física nem sempre é a que mais doí. Por isso mesmo procuramos ir pela relação daquelas figuras e do marco do momento em si, mais do que explorar a violência gráfica da sequência.

Qual foi sua fonte de pesquisa? Apenas a Bíblia?

Não só a Biblia, mas tudo o que tivesse a ver com a Biblia e mais especificamente Jesus. Quer fossem livros ou filmes, e até pinturas.

Por que você acha que ainda hoje as histórias bíblicas são tão populares no mundo? Aqui no Brasil, atualmente, a Record, que vai exibir a série, também tem a história de José no ar com bons níveis de audiência.

Acho que a razão é principalmente porque são histórias que nos falam das mesmas questões, ansiedades e necessidades que todos nós atravessamos ainda nos dias de hoje. E, além disso, são histórias de fé, de resposta de esperança e de amor, coisas que são comuns em todo o mundo independentemente da cultura ou crença.

Você disse à Oprah Winfrey que a cena da crucificação foi a mais intensa, porque?

Por razões óbvias. Não são só cenas física e emocionalmente complicadas e extenuantes, é também o fato de representarem o marco do Cristianismo, o amor extremo de alguém que basicamente mudou o mundo.

Você é português e deve conhecer o livro “O Evangelho Segundo Jesus Cristo” do José Saramago, que faz uma narrativa bastante humanizada e pouco idealizada de Jesus e de Deus. Há muita controvérsia histórica a respeito dessa figura. Muitos dizem que ele foi casado com Maria Madalena, outros dizem que ele era apenas uma pessoa esclarecida e revolucionária que questionava os poderosos. Você, que deu vida ao personagem, acha que ele está mais para santo ou mais para humano iluminado?

Tal como respondi anteriormente, não acho essa questão muito relevante. Nem sou a pessoa mais competente para falar do assunto. O que eu posso dizer é que não podemos julgar a mensagem pelo mensageiro. A mim, pouco me importa a divindade de alguém que fez o que Jesus fez por amor, e a mensagem que nos deixou de compaixão pelo próximo, de amor e de esperança e fé. O que me importa é o impacto positivo que isso teve no mundo até os dias de hoje.

Como você reagiu ao fato de a série ter sido indicada ao Emmy?

Não poderia ter ficado mais orgulhoso e acho que foi a forma perfeita de celebrar um projecto que não tem sido outra coisa senão vencedor.

Quais foram as críticas que você recebeu pelo papel? O que os religiosos acharam?

As criticas ao meu trabalho foram muito boas, aliás eu estava à espera, pela natureza deste projecto, que as criticas ao meu trabalho fossem duras, mas não só não foram, como tenho tido ótimas surpresas que têm me deixado muito feliz.
by:  UOL


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Chico Buarque: ‘Pensei que o Roberto Carlos tivesse o direito de preservar sua vida pessoal. Parece que não’

Pensei que o Roberto Carlos tivesse o direito de preservar sua vida pessoal. Parece que não. Também me disseram que sua biografia é a sincera homenagem de um fã. Lamento pelo autor, que diz ter empenhado 15 anos de sua vida em pesquisas e entrevistas com não sei quantas pessoas, inclusive eu. Só que ele nunca me entrevistou.
O texto de Mário Magalhães sobre o assunto das biografias me sensibilizou. Penso apenas que ele forçou a mão ao sugerir que a lei vigente protege torturadores, assassinos e bandidos em geral. Ele dá como exemplo o Cabo Anselmo, de quem no entanto já foi publicada uma biografia. A história de Consuelo, mulher e vítima do Cabo Anselmo, também está num livro escrito pelo próprio irmão. Por outro lado, graças à lei que a associação de editores quer modificar, Gloria Perez conseguiu recolher das livrarias rapidamente o livro do assassino de sua filha. Da excelente biografia de Carlos Marighella, por Mário Magalhães, ninguém pode dizer que é chapa-branca. Se fosse infamante ou mentirosa, ou mesmo se trouxesse na capa uma imagem degradante do Marighella, poderia ser igualmente embargada, como aliás acontece em qualquer lugar do mundo. Como Mário Magalhães, sou autor da Companhia das Letras e ainda me considero amigo do seu editor Luiz Schwarcz. Mas também estive perto do Garrincha, conheci algumas de suas filhas em Roma. Li que os herdeiros do Garrincha conseguiram uma alta indenização da Companhia das Letras. Não sei quanto foi, mas acho justo.
O biógrafo de Roberto Carlos escreveu anteriormente um livro chamado “Eu não sou cachorro não”. A fim de divulgar seu lançamento, um repórter do “Jornal do Brasil” me procurou para repercutir, como se diz, uma declaração a mim atribuída. Eu teria criticado Caetano e Gil, então no exílio, por denegrirem a imagem do país no exterior. Era impossível eu ter feito tal declaração. O repórter do “JB”, que era também prefaciador do livro, disse que a matéria fora colhida no jornal “Última Hora”, numa edição de 1971. Procurei saber, e a declaração tinha sido de fato publicada numa coluna chamada Escrache. As fontes do biógrafo e pesquisador eram a “Última Hora”, na época ligada aos porões da ditadura, e uma coluna cafajeste chamada Escrache. Que eu fizesse tal declaração, em pleno governo Médici, em entrevista exclusiva para tal coluna de tal jornal, talvez merecesse ser visto com alguma reserva pelo biógrafo e pesquisador. Talvez ele pudesse me consultar a respeito previamente e tirar suas conclusões. Mas só me procuraram quando o livro estava lançado. Se eu processasse o autor e mandasse recolher o livro, diriam que minha honra tem um preço e que virei censor.
Nos anos 70 a TV Globo me proibiu. Foi além da Censura, proibiu por conta própria imagens minhas e qualquer menção ao meu nome. Amanhã a TV Globo pode querer me homenagear. Buscará nos arquivos as minhas imagens mais bonitas. Escolherá as melhores cantoras para cantar minhas músicas. Vai precisar da minha autorização. Se eu não der, serei eu o censor.
by: O Globo

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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Você vai duvidar que essas esculturas foram feitas com um único bloco de gelo


É em Fairbanks, no Alaska, que todos os anos acontece o World Ice Art Championships, em que equipes de todo o mundo competem pelas melhores construções feitas de gelo. A edição de 2014 já tem data marcada, mas vale a pena relembrar a anterior e as incríveis obras de arte que se viram por lá.

Dentre as várias categorias do concurso, uma chama a atenção: Single Block é aquela que atribui a cada concorrente, ou dupla, um único cubo de gelo, com o qual devem criar uma escultura, em cerca de 60 horas (2 dias e meio). Cada bloco mede 8m X 5m X 3m de tamanho e é no final iluminado por luzes LED, pra poder ser apreciado pelo júri.

Da edição de 2013 saíram cerca de 40 esculturas, com resultados surpreendentes. A competição começou em 1988 e se transformou em um evento de um mês, que no próximo ano acontece entre 24 de fevereiro e 30 de março. Selecionamos algumas maravilhas saídas do concurso só pra você:

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Kestão de Opinião!?!. Tecnologia do Blogger.

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