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sábado, 31 de agosto de 2013

Lei municipal proíbe a venda de carne vermelha às segundas-feiras em Teresina


A partir da primeira segunda-feira do mês de outubro, entrará em vigor a lei que proíbe a comercialização de carne vermelha nas segundas-feiras em Teresina, capital do Piauí. Sugerida há pouco tempo, a polêmica lei não inibe o consumo do alimento na data estabelecida, mas reflete uma preocupação da prefeitura com o consumo excessivo de carne vermelha, que, além de causar danos à saúde, também traz problemas ao meio ambiente, causados pela produção do alimento.
A lei é de autoria da vereadora Teresa Britto (PV/PI), e foi sancionada pelo prefeito Firmino Filho (PSDB/PI). “A segunda sem carne tem como objetivo conscientizar a população quanto aos malefícios do consumo, é fazer a população entender que tem outras alternativas de alimentos. A carne provoca câncer e outras doenças e a pecuária é a atividade que mais emite gases do efeito estufa. É muito danoso para o meio ambiente e para a saúde humana”, justificou a criadora do projeto ao Cidade Verde, site de notícias da região.
Embora ajude a diminuir as emissões de carbono no município e agrade vegetarianos, a lei não foi encarada com bons olhos pelos vereadores da oposição. Em nota no site da Câmara Municipal de Teresina, o vereador Jeová Alencar (PTC/PI) disse que, primeiramente, é preciso melhorar a qualidade de alimentação da população local, e que, para boa parte dos habitantes da cidade, a carne tem status de “artigo de luxo”. “Na verdade, deveria haver um projeto para que a população tenha acesso à alimentação necessária para sobreviver, incluindo a carne”, atacou Alencar.
Além da lei que estabelece a segunda-feira sem carne, a vereadora tem mais dois importantes projetos aprovados pelo prefeito recentemente: o primeiro institui o disque contra maus tratos aos animais, enquanto o segundo torna obrigatórias as denúncias contra maus tratos a idosos em hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de saúde da capital piauiense.
Eliminar o consumo de carne uma vez por semana é também a meta da campanha “Segunda sem Carne”, criada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), em parceria com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente (SVMA) de São Paulo. Para aumentar o número de adeptos, a entidade fornece receitas e dicas de nutrição, além de notícias e informações sobre as implicações do vegetarianismo na sociedade.
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Igreja Católica quer veto a enterro de cão em cemitérios paulistanos

O arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer, foi recebido ontem na Prefeitura com uma missão: impedir a aprovação do projeto de lei que libera o sepultamento de animais domésticos, como cães e gatos, em jazigos comuns dos cemitérios municipais. A proposta, dos vereadores Roberto Tripoli (PV) e Antonio Goulart (PSD), visa a permitir o enterro dos bichos ao lado de seus donos.
Os parlamentares alegam que os proprietários dos animais os consideram membros da família. “Quando um deles vem a falecer, além do extremo sofrimento da perda, as pessoas em geral se desesperam sem saber para onde destinar o cadáver”, diz a proposta da lei.
Ao prefeito Fernando Haddad (PT), d. Odilo argumentou que a presença de jazigos de animais entre túmulos comuns poderia provocar um processo de depreciação da dignidade humana ou reconhecer aos animais uma dignidade igual à dos humanos, o que seria inaceitável. Informal, a conversa sobre animal ter ou não alma não obteve um desfecho.
Apesar de aprovado em primeira discussão na Câmara Municipal, ainda não há data para nova votação do tema na Casa. Os autores da proposta aguardam uma manifestação de Haddad, o que ainda não ocorreu. A intenção é evitar o desgate de um possível veto do prefeito a uma lei sugerida e aprovada por vereadores da base aliada.
Velório. De acordo com Tripoli, a liberação é uma demanda da sociedade e um direito do cidadão, que paga para adquirir e manter um túmulo. “A pessoa que compra o espaço pode usá-lo como quiser. Se quiser enterrar um cachorro ali, qual é o problema? O Município não vai gastar nada com transporte.”
O vereador ressalta ainda que os poucos cemitérios e crematórios particulares destinados a bichos domésticos na cidade cobram altíssimas taxas, praticamente inviabilizando o uso pela maioria da população.
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Homem é diagnosticado com “atraso crônico” na Escócia

Durante 57 anos, Jim Dunbar vem sendo criticado pelos seguidos atrasos. Ele já perdeu a hora para trabalhar, para um primeiro encontro, para jantar com amigos, para ir a enterros, para se consultar com médicos… E o atrasado perdeu a conta da vezes.
Só que agora, finalmente, Jim, morador de Forfar (Escócia), tem uma desculpa: ele sofre de “atraso crônico”.
Sim, o escocês tem uma doença por trás dos atrasos. A síndrome do atraso crônico atinge a mesma parte do cérebro afetada pelo Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
“Eu sempre me culpei e pensava: Por que nunca chego na hora certa? Perdi vários trabalhos. Eu posso entender a reação das pessoas e por que elas não acreditam em mim”, desabafou o escocês, em reportagem do “Daily Mail”.
Mesmo com o diagnóstico, Jim ainda luta para minimizar os seus atrasos. Recentemente, Jim se preparou para ir ao cinema em Dundee onze horas antes do início da sessão. Mesmo com todos os cuidados…
“Eram 8h15m e a sessão comçaria às 19h. Eu tinha onze horas para me aprontar. Sabia que estava indo lá, mas cheguei 20 minutos atrasado”, contou.
by: O Globo

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Funcionários dos Correios ‘jogam basquete’ com encomendas no Rio

Um grupo de funcionários dos Correios foi flagrado nesta semana manipulando de forma irregular encomendas de Sedex, no centro de triagem de correspondências de Niterói, região metropolitana do Rio. As imagens foram gravadas por uma moradora da região que já havia denunciado o descaso.
Nas cenas, os funcionários do centro de triagem dos Correios arremessam caixas com materiais postados por clientes de um lado para o outro enquanto separam as correspondências.
A autora da denúncia, que divulgou o vídeo no You Tube nesta quinta-feira (29), disse que nunca recebeu retorno da administração da empresa sobre as denúncias que já havia feito.
“Quando eu liguei, o coordenador disse que eles eram proibidos de ‘basquetear’ as caixas e que ninguém ‘basqueteava’ caixas lá não. Bom, se isso não é ‘basquetear’, eu não sei o que é ‘basquetear’”, disse.
Em nota, os Correios afirmam que o “procedimento apresentado no vídeo não é uma prática da empresa e nem condiz com a qualidade operacional dos Correios”.
“A ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) mantém seus trabalhadores treinados sobre a maneira correta de tratar as cartas e encomendas. Assim que teve conhecimento dos fatos, a empresa realizou a imediata reorientação de todos os funcionários da unidade e determinou que sejam tomadas as providências administrativas cabíveis”, disse, em nota.
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Quenianos fazem acordo escrito para dividir esposa

Dois homens de Kisauni (Quênia) assinaram um contrato para dividirem uma mulher. Os dois resolveram fechar um acordo por escrito após descobrirem que mantinham um caso com a mesma mulher havia quatro anos.
Mas não foi fácil e precisou da intervenção da polícia, depois que os dois homens brigaram ao descobrir que tinha algo em comum.
“Ouvi pessoas brigando e fui verificar. Eu me surpreendi ao ver dois homens disputando uma mulher, que é viúva e tem gêmeos. Tentei resolver a questão, mas eles se recusaram. Os dois afirmavam que não podiam viver sem a mulher”, comentou Adhalah Abdulrahman, policial local.
Quando o policial pediu que a mulher se decidisse por um dos dois amantes, ela se recusou. Foi então que surgiu a ideia do contrato, pelo qual Sylvester Mwendwa e Elijah Kimani acertaram a divisão do amor, de acordo com o “Daily Nation”.
De acordo com o documento assinado pelos três, Sylvester e Elijah respeitarão uma escala de permanência na casa da mulher e serão obrigados a criar os filhos da amada.
by: O Globo

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Parabéns Brasil!!!!

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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

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Veja tatuagens incríveis inspiradas em obras de arte

A Noite Estrelada, de Vincent van Gogh
As tatuagens nada mais são do que uma arte impressa na pele humana. Algumas pessoas, no entanto, tentam levam a expressão “arte na pele” ao pé da letra e gravam famosas obras de arte em seus corpos, com as agulhas, tintas o talento de tatuadores.
Veja alguns incríveis exemplos de tatuagens inspiradas em obras famosas, de artistas comoAndy WarholBanksyLeonardo da Vinci entre outros.
A Grande Onda de Kanagawa, de Katsushika Hokusai
A Grande Onda de Kanagawa, de Katsushika Hokusai
Tempestade no Mar da Galileia, de Rembrandt
Tempestade no Mar da Galileia, de Rembrandt
Grafite de Banksy
Grafite de Banksy
Mona Lisa, do Leonardo da Vinci
Mona Lisa, do Leonardo da Vinci
by: Virgula
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Martin Luther King e o violento protesto que nunca aconteceu

A história nos lembra do discurso, da multidão e do protesto pacífico. Mas nos bastidores, a famosa manifestação liderada pelo reverendo Martin Luther King Jr. em Washington, em 1963, provocou suspeitas, ansiedade e receio na Casa Branca de que o dia terminasse em violência.

Em todo o país, uma onda de protestos havia se espalhado após semanas de disputas raciais em Birmingham, no Estado do Alabama, onde cães policiais feriram manifestantes e potentes jatos de água foram usados em crianças.

Entre maio e o fim de agosto de 1963, houve 1.340 manifestações em mais de 200 cidades. Algumas aconteceram em comunidades por muito tempo divididas por questões raciais. Outras nunca haviam tido episódios de violência.

A aleatoriedade dos tumultos fez com que fossem ainda mais assustadores para as autoridades. Com 200 mil manifestantes prestes a se reunir na capital dos Estados Unidos, o governo tinha medo de que Washington testemunhasse o mesmo caos e desordem.
Rev. Martin Luther King Jr
Para o reverendo Martin Luther King Jr., o líder não-declarado do movimento pelos direitos civis, os acontecimentos do início do verão americano haviam transformado a luta pela igualdade racial do que ele chamava de "protesto negro" em uma "revolução negra". Os Estados Unidos, segundo ele, tinham chegado a um "ponto de explosão".

Mas as vozes da ansiedade também se fizeram ouvir dentro da administração Kennedy.

"Assuntos que não se resolvam com justiça e equilíbrio, cedo ou tarde serão resolvidos pela força e pela violência", alertou o vice-presidente Lyndon Baines Johnson. O único conselheiro negro do presidente, Louis Martin, também alertou para uma possível confusão iminente.

"O ritmo acelerado da inquietação dos negros", disse ele a Kennedy, em particular, "pode provocar o estado mais crítico das relações raciais desde a Guerra Civil". Durante uma reunião tensa na Casa Branca em maio, o procurador-geral Robert Kennedy também alertou seu irmão mais velho do risco de que a situação saísse do controle.

"Os negros agora estão hostis e furiosos e eles ficarão furiosos com tudo. Não dá para conversar com eles", disse.

"Meus amigos dizem que (até) as empregadas domésticas e funcionários negros estão hostis."

Durante boa parte de seu governo, John F. Kennedy enxergou os direitos civis mais como um assunto político a ser administrado do que como uma questão moral a defender.

Pender para a última alternativa era arriscar a fragmentação do partido Democrata, que na época era um amálgama conturbado de liberais do norte, segregacionistas do sul e pragmáticos, como o presidente, que tentavam manejar as diferenças.

Kennedy, famoso por sua postura de distanciamento, tampouco tinha um compromisso emocional forte com a luta pela liberdade. Durante a maior parte do tempo, ele havia sido um observador da grande revolução social de sua época.
No verão de 1963, no entanto, ele percebeu que seu governo poderia vir a ser definido por sua resposta à crise racial. A inação não era mais uma opção. Como ele mesmo comentou durante um discurso televisivo em junho, as "chamas da frustração e da discórdia estão queimando em todas as cidades, ao norte e ao sul".

CONTROLE

Para tirar os manifestantes das ruas, Kennedy havia finalmente apresentado um esperado projeto de lei que começaria a desfazer a segregação --sistema de apartheid racial que prevalecia na maior parte do sul dos Estados Unidos.

Mas mesmo depois do pronunciamento à nação, e dado o aval da Casa Branca para a luta dos negros, os protestos e a violência continuaram. A possibilidade de uma enorme manifestação em Washington, portanto, provocava medo.
Quando o governo descobriu, em meados de junho, sobre os planos para a manifestação em Washington, sua primeira resposta foi pressionar líderes negros pedindo o cancelamento.

Em uma reunião na Casa Branca, Kennedy disse a Luther King e a outros líderes dos movimentos de direitos civis que não queria "um grande show no Capitólio" porque isso complicaria os esforços para transformar o projeto de direitos civis em lei. Quando as tentativas de persuasão falharam, o governo decidiu brigar pelo controle da manifestação.

Nesse momento, o presidente foi surpreendentemente determinado. "É provável que eles venham aqui e defequem no Monumento (de Washington) inteiro", disse Kennedy a assessores. "Tenho um projeto de lei sobre direitos civis para passar e vamos fazê-lo."

Para impedir que a manifestação se transformasse em um enorme tumulto, Kennedy ordenou uma mobilização do aparato de segurança do governo federal sem precedentes fora de períodos de guerra.

Para começar, o FBI (a polícia federal americana) aumentou sua já vasta operação de vigilância ao movimento dos direitos civis, que incluía escutas dos telefonemas de Luther King.
O órgão instruiu cada um de seus agentes no país a fornecer informações de inteligência sobre a quantidade de ativistas negros que planejavam ir até Washington e se eles tinham alguma ligação com organizações comunistas.

Outro receio era o de que ativistas negros, que haviam rejeitado as táticas não-violentas de grupos de direitos civis mais moderados, tomassem conta da manifestação. Cerca de 150 agentes do FBI foram destacados para se misturarem à multidão, trabalhando em conjunto com agentes do serviço secreto.

Outros ficavam em pontos de observação dos telhados do Lincoln Memorial, da Union Station (principal estação ferroviária) e do Departamento do Comércio, com vista para o Passeio Nacional --espaço a céu aberto que fica entre o Capitólio e o Monumento de Washington.

Na sede do FBI, que o então diretor J. Edgar Hoover temia ser atacada por manifestantes, a segurança também aumentou. Funcionários foram instruídos a sentar longe das janelas.

Semanas antes da manifestação, a perspectiva de violência também preocupou o departamento de polícia de Washington, que ficou em seu mais alto estado de alerta. O órgão preparou 72 possíveis cenários de desastre e uma resposta para cada um deles.

O fato de que três lados do Lincoln Memorial eram próximos da água facilitava a situação para a polícia. Mas cada esquina de Washington também foi protegida. Na colina do Capitólio, uma fila de policiais, distantes 1,5 metro uns dos outros, rodeava o Congresso.

Um policial ou um membro da guarda nacional estaria posicionado em cada canto do centro financeiro para garantir a segurança em caso de saques. Para reforçar a presença da polícia, centenas de oficiais extras foram trazidos de forças de áreas vizinhas, e foram especialmente treinados para lidar com os protestos.

Apesar da grande mobilização, cães de guarda permaneceram em seus canis. Várias imagens dos protestos de Birmingham em maio, nas quais fotógrafos de jovens manifestantes foram mostrados sendo atacados por cães agressivos, chocaram tanto os americanos brancos, que a presença dos animais poderia facilmente incitar uma má reação da multidão.

Por causa das muitas prisões esperadas para o dia, um time de juízes locais foi mantido nas salas das cortes da cidade. Na prisão do distrito de Columbia, 350 detentos foram retirados para criar espaço para os possíveis manifestantes presos.
Cirurgias que estavam agendadas na região metropolitana de Washington foram canceladas para que 350 leitos pudessem ficassem disponíveis para emergências durante os manifestos. O hospital geral da capital chegou ao ponto de decretar um "plano nacional de desastres".

APARATO MILITAR

A vida em Washington foi completamente interrompida com a possibilidade de protestos. Repartições públicas fecharam e funcionários federais foram recomendados a ficar em casa.
Também foi decretada uma "lei seca", não permitindo a venda de bebidas alcoólicas pela primeira vez desde do chamada "Prohibition" (Proibição) - decreto do governo americano que proibiu a venda de álcool entre os anos de 1919 a 1933, em um movimento para garantir a "saúde pública e moral" da população.

O receio de uma marcha possivelmente violenta também preocupava seus próprios organizadores. O movimento era liderado pelo carismático Bayard Rustin, que decidiu atuar bem de perto da organização para garantir que ele fosse um movimento pacífico.

Os organizadores concordaram em antecipar o horário de início da marcha para que os manifestantes não ficassem nas ruas depois de escurecer. Ainda mais difícil foi a decisão de mudar o local da concentração da marcha.

O plano original para o protesto em massa nas escadarias do Congresso americano foi engavetado. Em vez disso, eles escolheram o Lincoln Memorial, uma área mais fácil de organizar as pessoas com menos tensão política.

Mesmo depois de quatro semanas de planejamento meticuloso, os oficiais da administração de Washington não puderam descartar o risco de violência. Assim, no dia da marcha, no distrito de Columbia, o presidente ordenou que fosse estabelecido um centro de operações militares - o maior da história dos EUA em tempos de paz.

Logo no início da manhã do dia 28 de agosto, cinco bases militares montadas em áreas afastadas do centro da cidade já estavam com grande atividade, com veículos pesados de guerra e 4.000 soldados organizados na operação batizada de "Inside", pronta para atuar.

Para os fortes de Myer, Belvoir, Meade, além da base marinha de Quantico e da estação naval de Anascotia, foram trazidos 30 helicópteros com rápida capacidade de decolagem. No forte Bragg, na Carolina do Norte, 15 mil homens da força especial denominada STRICOM foram posicionados em sobreaviso, prontos para serem levadas à área dos confrontos pelo ar.

Se a violência se disseminasse, a rapidez com que as tropas chegassem a Washington seria essencial. Todas as proclamações presidenciais, ordens executivas e cartas de instrução militar foram preparadas antecipadamente.

Se os protestos começassem, a Casa Branca emitiria uma proclamação presidencial exigindo que os manifestantes se dispersassem imediatamente.

Se a violência persistisse, o presidente assinaria uma ordem executiva autorizando o Pentágono (o departamento de segurança nacional dos EUA) a tomar "todas as medidas necessárias" para dispersar a multidão. Um memorando confidencial, demonstrava bem isso: "(A) intenção de utilizar a mínima força não deve prejudicar o fim da missão".

Em resposta ao possível deterioramento da situação, tropas utilizariam primeiramente rifles não carregados como forma de intimidação, com baionetas acopladas (parte cortante fixada às armas).

Se isso falhasse, gás lacrimogênio poderia ser utilizados, assim como rifles carregados com munição. A missão ganhou o nome de Operação Washington. Tão pesado era o arsenal militar, que um repórter observou à época que "a cidade foi transformada da capital da nação em tempo de paz para uma nação em guerra".

28 DE AGOSTO

Em toda a manhã do dia 28 de agosto, enquanto manifestos ganhavam forma do lado de fora de sua janela, o Presidente Kennedy permanecia seguro dentro da Casa Branca liderando uma reunião com estrategistas em política internacional para discutir a guerra do Vietnã.

Antecipadamente à marcha, ele tinha resistido às exigências de Martin Luther King e demais líderes das chamadas "Big Six" (grandes seis) organizações de direito civil de recebê-los em audiência naquela manhã, já que ele não gostaria de ser identificado como um líder muito próximo das manifestações que poderiam se tornar violentas.

Seus conselheiros também estavam preocupados com a possibilidade de que os líderes negros chegassem à Casa Branca com uma lista de requisições nada razoáveis, impossíveis para o presidente realizar.

Se eles deixassem o salão oval da casa presidencial sem um acordo, toda a demonstração nas ruas poderia mudar drasticamente. Para desapontamento dos organizadores da marcha, Kennedy decidiu ser contra a iniciativa de enviar aos manifestantes uma mensagem presidencial, temendo que isso poderia provocar manifestações contra ele no "Mall" --área pública que circunda a Casa Branca.

Em vez disso, ele concordou em receber uma delegação de líderes negros na Casa Branca somente depois que a marcha terminasse, com a esperança de que isso abrandasse a retórica contra ele.

Como precaução extra contra pronunciamentos inflamados - e também para prevenir os subversivos de tomar o controle do sistema de anúncio presidencial - um oficial da administração foi posicionado do lado direito do Lincoln Memorial com um interruptor para desligar o equipamento de som e também com uma vitrola de tocar discos.

Se os manifestantes conseguissem tomar o palanque do microfone, o som seria cortado e a música "Ele tem o mundo todo em suas mãos", cantada por Mahalia Jackson, seria tocada no lugar.

DISCURSO HISTÓRICO

Às 13h40, a asa oeste da Casa Branca acomodava uma pequena televisão no salão oval por meio da qual Kennedy começou a assistir King pouco antes de ele começar a falar.
De pé e posicionado bem no meio da escadaria do mais magnificente púlpito que a América poderia oferecer, o orador pairou o olhar sobre o imenso "mar" de 200 mil manifestantes que se aglomeravam nos dois lados do espalho d'água até além dos limites do Mall, chegando ao Monumento Washington.

Milhares também formavam uma multidão nas áreas laterais do gramado, enquanto outros se mantinham na água da piscina com água até os joelhos para amenizar o calor. Outros ainda cantarolavam amontoados nas árvores expostas à brisa de fim de tarde. Eles não estavam apenas cantando, mas rezando, se abraçando, dando risadas e aplaudindo.

Com a imponente estátua de Abraham Lincoln pairando sobre ele, King então começou a falar para os manifestantes que sua presença à sombra simbólica do "grande emancipador" oferecia uma prova maravilhosa de que uma nova ordem estava se espalhando pelo país.

Por muito tempo, ele reclamou do fato de os americanos negros serem exilados na sua própria terra, "paralisados pelas amarras da segregação e das correntes da discriminação".

Seria fatal para a nação "não vislumbrar a urgência do momento e subestimar a determinação do negro". Sofrendo com o calor sufocante, a primeira reação dos manifestantes foi o silêncio. O discurso não estava indo bem.

"Fale para eles sobre o sonho, Martin", gritou Mahalia Jackson, se referindo ao já conhecido artifício de discurso utilizado por King muitas vezes.

A mensagem não havia entrado no discurso planejado por ele, porque seus assessores insistiram em material novo. Mas King decidiu deixar de lado suas anotações e adentrou espontaneamente no refrão pelo qual ele será lembrado para sempre na história.

"Eu tenho um sonho de que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado de sua crença", gritou King com seu braço direito levantado para o céu. Rapidamente, ele já estava ganhando seu ritmo vigoroso pela coro emocionado da multidão. "Sonhe!", gritavam eles. "Sonhe!"

Com sua voz alcançando toda a extensão do Mall, King imaginou um futuro em que crianças poderiam "viver numa nação onde eles não seriam julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu carácter". Foi assim que ele alcançou seu caloroso final.

King ainda pediu à multidão para sinalizar se estavam ouvindo bem.

Assistindo na Casa Branca, o presidente Kennedy estava imóvel. Como muitos americanos, esta foi a primeira vez que ele ouvira o discurso de um orador de 34 anos em sua totalidade - pela primeira vez ele avaliou seu método e ouviu sua cadência.

"Ele é bom", disse Kennedy para um de seus assessores. "Ele é muito bom". Entretanto, o presidente parecia ter se impressionado mais pela qualidade da performance de King do que no poder de sua mensagem.

Mas a mensagem era vital. King fez um poderoso discurso pela mudança racial de forma não-violenta. E fez isso com tanta eloquência e poder que a mensagem reverberou não apenas no Mall de Washington, mas também na sala de estar dos americanos.

Dias terríveis e violentos se seguiram. Ainda assim, mesmo com toda a preocupação com a segurança antes do manifesto, 28 de agosto de 1963 foi um dia incrivelmente belo.

Sem confrontos, a marcha provou-se um alívio para a polícia. Até o cair da tarde, houve apenas três prisões, todas envolvendo brancos. No evento, a única ameaça para a polícia não veio de um manifestante desordeiro, mas do frango distribuído mais cedo naquela manhã, que não havia sido refrigerado adequadamente.

Pouco depois das 16h, o chefe da polícia emitiu sua mais importante ordem do dia: nenhum dos oficiais deveria, sob qualquer hipótese, tocar no frango que fora preparado para o jantar.

Aos pés do Lincoln Memorial, Martin Luther King e seus colegas foram colocados em uma caravana de limousines oficiais que bem devagar cruzaram por entre a multidão no trajeto até a a Casa Branca.

Kennedy então recebeu os líderes negros com cumprimentos e repetiu o sonoro refrão que elevou o movimento de direitos civis a um novo plano espiritual: "Eu tenho um sonho". E assim, ele encaminhou todos ao salão oval.

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Após reação alérgica a remédios, jovem tatua alerta no braço

Alérgica a algumas substâncias presentes em medicamentos, a estudante Lauanne Araújo, 23 anos, resolveu tatuar no braço esquerdo um alerta com os componentes que podem causar reações adversas. Ela diz que carrega na bolsa uma lista com esses produtos, mas a medida foi tomada para o caso de estar inconsciente, visto que já teve problemas com remédios errados.
De acordo com a jovem, a ideia surgiu depois que um médico recomendou uso de algum informativo sobre os componentes que poderiam trazer problemas a ela. “Fiquei pensando onde eu poderia colocar a lista e encontrei uma menina, na internet, que tinha tatuado que era diabética. Achei sensacional”, diz.
Uma cruz vermelha seguida dos dizeres “Alérgica, não use” indica a lista com as substâncias que podem ser nocivas: dipirona sódica, ainh, ácido acetilsalicílico, pirazolona e melubrina. Depois de decidir o desenho, foi o momento de escolher o local a ser tatuado, o que segundo a estudante, que já tinha outras cinco impressões no corpo, não foi por acaso.
“Eu pensei em vários lugares, pensei em fazer na costela, mas não é visível. O braço é o primeiro lugar que eles pegam para aplicar a medicação”, explicou.
Lauanne disse que as pessoas tiveram reações diferentes ao saber da decisão. “Alguns amigos próximos, que já me viram tendo reação alérgica, acharam sensacional, mas ficaram com receio de ficar feio. Algumas pessoas acharam ridículo, mas com o resultado falaram que é diferente, adoraram”, explicou.
Risco
A jovem conta que descobriu aos poucos as alergias. “A dipirona eu descobri na escola, quando uma professora me deu a medicação para dor de cabeça e eu fui parar no hospital”, explica. Outro episódio semelhante, porém mais grave, aconteceu durante a adolescência, com um remédio para cólicas.

“Tomei e [a reação] foi instantânea. Comecei a ficar vermelha, com falta de ar, as mãos e os pés começaram a ficar pretos, cheguei ao hospital sem enxergar quase nada. Tive princípio de parada cardiorrespiratória”, afirma.
Depois dessa situação, a estudante procurou um médico alergista para saber o que poderia ou não tomar. “Foi bem complicado e o que me deixou mais assustada. [O Médico] Deu o alerta de que [o problema] é uma coisa séria”, disse.
Lauanne diz que postou nas redes sociais fotos da tatuagem. Além da repercussão com os comentários de internautas, ela conheceu outras pessoas que passam pelo mesmo problema. “Fui descobrir agora que muitas pessoas têm alergia e muita gente me falou que a ideia era legal e que poderiam fazer também”, conta.
Após reação alérgica a remédios, jovem de MS tatua alerta no braço (Foto: Fabiano Arruda/G1 MS)
Orientações
A professora doutora de farmacologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Mônica Cristina Toffoli Kadri, explicou ao G1 que os cinco itens tatuados pela jovem são, basicamente, para uso analgésico ou anti-inflamatório. Segundo a pesquisadora, anti-inflamatório não hormonal (AINH) é uma classe terapêutica, que tem como derivados ácido acetilsalicílico e pirazolona (classes químicas); dipirona sódica e melubrina derivam da pirazolona.

Dipirona sódica – que está contida em medicamentos como Novalgina, Anador e Dorflex – é utilizada como analgésico para combater a dor provocada por alguma inflamação. O ácido acetilsalicílico – encontrado em Aspirina ou AAS – também é analgésico até 500 mg; acima de 1 g, torna-se um anti-inflamatório.
Mônica alertou para as reações que uma pessoa alérgica pode ter caso tome um medicamento inadequado. Segundo ela, essa pessoa pode ficar toda pipocada ou ter os brônquios e garganta fechados, o que comprometeria a respiração. As reações podem ser piores em quem tem asma ou bronquite e podem provocar até a morte, dependendo do caso.
by: G1
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Médicos estrangeiros recebem flores no Ceará após hostilidades

Depois do protesto com vaias e xingamentos na abertura do curso, os médicos estrangeiros que chegaram ao Ceará pelo Mais Médicos receberam flores e aplausos de integrantes de movimentos sociais nesta terça-feira (27) na Escola de Saúde Pública, em Fortaleza. Na saída do primeiro dia de aula do curso preparatório, os estrangeiros deram sorrisos e sinais de positivo para quem os esperava e receberam aplausos e gritos como “Cubano amigo, o povo está contigo”.
“Estamos seguros. Confiamos no povo brasileiro e temos uma tarefa que vamos cumprir”, afirmou o médico cubano José Armando Molina. Segundo ele, os médicos estrangeiros não ficaram assustados e tristes com o ato hostil que aconteceu na segunda-feira (26), quando foram chamados de “escravos” e “incompetentes”.
“Vimos que aquilo foi feito por uma minoria de pessoas. Hoje (terça-feira), foi o dia mais bonito desde que chegamos ao Brasil. Conhecemos que o povo brasileiro é irmão como somos dele. Estamos aqui para trabalhar para o povo brasileiro”, disse.
‘Truculência e xenofobia’
Nesta terça, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que há “truculência” e “xenofobia” na atitude de médicos brasileiros que hostilizaram médicos cubanos em Fortaleza.

O grupo de 96 estrangeiros que está fazendo curso de atenção básica de saúde e português no Ceará foi recebido para a aula inaugural do treinamento, na segunda, por cerca de 50 profissionais brasileiros que gritavam palavras de ordem e reivindicavam pela realização do Revalida, exame de validação do diploma de medicina para curso feito no exterior.
“Em primeiro lugar, tem muita truculência, muita incitação ao preconceito, e à xenofobia. [...] Lamento veementemente a postura de alguns profissionais – porque eu acho que é um grupo isolado – de ter atitudes truculentas, [que] incitam o preconceito, a xenofobia. Participaram de um verdadeiro ‘corredor polonês’ da xenofobia, atacando médicos que vieram de outros países para atender a nossa população”, declarou o ministro.
Flores
Já nesta terça, cerca de cem pessoas distribuíram flores para os médicos estrangeiros. No fim do dia, eles entraram no auditório onde são realizadas as aulas e mostraram solidariedade aos profissionais. “O que aqueles médicos fizeram foi uma questão de classe. Estamos aqui para um ato de acolhida”, afirmou Camila Silveira, da União da Juventude Socialista (UJS), um dos movimentos que participaram do ato.

Além da UJS, também acolheram os médicos estrangeiros representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, da União Nacional dos Estudantes, da União Brasileira de Mulheres e da Casa da Amizade Brasil-Cuba no Ceará. “Temos que ser solidários. Temos que ser respeitosos. Se tiver que fazer o protesto, façam ao governo e não aos profissionais”, afirmou o presidente da Casa da Amizade Brasil-Cuba no Ceará, Antônio Ibiapina da Silva.
Hostilidade
O protesto desta segunda-feira foi organizado pelo Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec). Na saída, houve bate-boca e tumulto e os estrangeiros foram xingados de “escravos” e “incompetentes” e foram alvos de gritos como “voltem para a senzala”.

O secretário de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, disse ter sido atingido com um ovo e agredido fisicamente e não descartou registrar um boletim de ocorrência contra o Simec. ”Foi um ato de agressividade, xenofobia, preconceito e racismo. Nós entendemos que o preconceito e racismo de alguns é porque ainda eles sentem saudades da Casa Grande e Senzala” , desabafou.
Monteiro reclamou da atitude dos médicos. “Foi o meu primeiro ovo. E o primeiro a gente nunca esquece. Temos que repudiar atos do tipo e propagar e defender uma cultura de paz. Não houve agressão física em outras pessoas, mas em mim, sim, como empurrões e tapas. Houve agressão verbal.  Estou analisando isso. Inclusive, fiquei sabendo que alguns representantes sociais vão entrar com queixa alegando xenofobia e racismo contra o Sindicado dos Médicos”, disse.
O secretário disse que espera uma retratação do Sindicato dos Médicos do Ceará o quanto antes. “Nós entendemos que o Simec teria que se retratar. O que ocorreu nesta segunda-feira aqui é lamentável. É preciso uma retratação. Jovens médicos praticaram atos de violência.”
by: G1

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Conheça a história de um vovô de 96 anos que ganhou um concurso de música nos EUA

Eu não sei se todos vão gostar ou se importar com esta história, mas achei ela comovente, então resolvi contar aqui pra quem quiser. É a história de um vovô chamado Fred Stobaugh. Ele ficou sabendo sobre um concurso promovido por um estúdio de música chamado Green Shoe Studio. Este concurso contemplaria o dono da melhor música com uma gravação profissional da música vencedora no estúdio. Cantores e compositores de diversas regiões dos EUA enviaram vídeos com suas músicas para o estúdio, mas o que chamou a atenção dos organizadores do estúdio foram cartas que eles receberam de um senhor chamado Fred.
Fred compôs uma música para sua esposa, em homenagem ao amor de sua vida. Sua esposa, Lorraine, dividiu sua vida com Fred durante 75 anos, e faleceu 1 mês antes de Fred ter enviado as cartas ao estúdio. Fred foi o único que enviou a música ao estúdio, intitulada “Oh Sweet Lorraine” (“Ó Doce Lorraine”), escrita em papel e envelope, juntamente com sua história. Em todas as cartas ele deixava bem claro que não era músico e nem bom cantor. No final das cartas sempre escrevia: “P.S.: Eu não canto, eu assustaria as pessoas. Ha ha!” Naturalmente, Fred não esperava que os representantes do concurso fossem sequer ler suas cartas.
Jacob Colgan, um dos responsáveis pelo concurso, disse que a história de Fred os emocionou. Então ele ligou para Fred para dizer que ele havia sido escolhido, que sua música seria gravada profissionalmente no estúdio por músicos profissionais. Fred imediatamente respondeu a ele: “Mas senhor, quanto isso vai custar? Porque eu não tenho dinheiro para pagar”. Colgan então o respondeu: “Fred, você não entendeu, nós iremos gravar a música para você sem custo algum.” Fred começou então a chorar no telefone e disse: “Porque você vai fazer isso por mim?” Colgan disse: “Não vamos fazer isso para você, vamos fazer isso juntos, porque a música pode fazer muito por muitas pessoas, e sua música nos emocionou, então eu pensei que esta seria a melhor coisa a fazer”
Músicos profissionais foram até a casa de Fred para aprender sua música. O vídeo a seguir é um pequeno documentário chamado “A Letter From Fred” que conta esta história em mais detalhes. Se não souber inglês e quiser somente escutar a música, avance até os 5:44 do vídeo e veja Fred escutando sua música – gravada por profissionais – pela primeira vez.

by:  Rock ‘n Tech

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