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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Fabricante de ração pede desculpas após ser acusada de patrocinar rinhas entre cães e ursos na Ucrânia

A fabricante francesa de ração animal Royal Canin foi acusada pela ONG Four Paws (quatro patas, em tradução livre) de patrocinar um evento na Ucrânia que promoveu uma rinha entre cães e um urso.

Segundo o jornal britânico The Huffington Post, o nome da empresa foi envolvido no caso após donos de cães que venceram as lutas terem recebido troféus com o logotipo da Royal Canin.

O logotipo também aparece em uma fita de plástico usada para demarcar o local onde a rinha acontece.

Na semana passada, a ONG de proteção aos direitos dos animais publicou um vídeo que mostrava a luta feroz entre cães e um urso que estava acorrentado.

Ainda segundo o The Huffington Post, os ursos tinham suas unhas arrancadas e ficavam praticamente inofensivos diante dos cães. Depois das lutas, os animais ficavam com fortes sangramentos e ferimentos, principalmente no pescoço.

Os animais vivem em pequenas gaiolas e recebem pouca comida para que se tornem adversários mais fracos durante a luta, considerada uma prática ilegal no país.

Em nota, a empresa pediu desculpas e afirmou que “já tomou as medidas cabíveis, como a determinação de que o evento não seja mais patrocinado, bem como qualquer outra iniciativa que cause sofrimento ou risco a animais ao redor do mundo”.

A Royal Canin é de propriedade do grupo americano Mars, que também é dono das famosas marcas Kitekat, Snickers, M&Ms e Whiskas.

by: R7

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Fábrica de iPhone na China pede para funcionário tirar a blusa para provar que não tem tatuagem

Uma fábrica de iPhone na China pede que seus funcionários tirem a camisa para provar que não têm tatuagem. A ausência de desenhos na pele é apenas um dos pré-requisitos para atuar na fábrica, que também não contrata mulheres grávidas, pessoas com menos de 1,50m, profissionais com mais de 35 anos de idade e ainda aqueles de determinados grupos étnicos, de acordo com o Yahoo! Finance. Tradicionalmente, os chineses associam tatuagens ao crime.

O China Labor Watch infiltrou profissionais nas fábricas usadas pela Apple em períodos de duas a seis semanas e encontrou um pôster na Pegatron que informava as restrições. Na AVY, subsidiária da Pegatron, os funcionários eram solicitados a tirar a camisa. Também na AVY, além das tatuagens, marcas de queimadura de cigarros e penteados “diferentes” ou cabelos coloridos não são tolerados.

Quem atua nas fábricas chinesas costuma trabalhar mais de 60 horas por semana, ganhando cerca de R$ 3 por hora.

by: O Globo


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Comidas fake: veja cinco alimentos que não são o que parecem

É um problema contemporâneo: nem sempre você come o que acha que está comendo.

Os rótulos enganam, os processos de manufatura alimentícia não parecem ser tão confiáveis quanto nós gostaríamos que fossem e vez ou outra um escândalo acaba mostrando isso pra gente: lembra dos mais de 12 países europeus atingidos pelo escândalo envolvendo venda de carne de cavalo no lugar de carne de vaca no início desse ano? A carne de cavalo no lugar da de boi e vaca, aliás, nem é exclusividade europeia: no início do mês, em Pernambuco, a polícia apreendeu 500 quilos de carne de cavalo que estavam sendo usados para fazer cachorro-quente.

Nos EUA, a ONG U.S. Pharmacopeial Convention informou, em janeiro deste ano, que entre os alimentos mais camuflados nos EUA estão o azeite, que é vendido misturado com óleos mais baratos, o chá, que é diluído com outras ervas – até grama! – e temperos como páprica e açafrão, que são adulterados com corantes de alimentos que imitam as cores desses condimentos.

Ninguém está à salvo: a realidade é que só dá pra ter certeza do que se está comendo se é você o responsável pela cadeia de produção da sua comida. E como isso é algo muito raro nesses tempos, vale lembrar os cinco alimentos que você achou que estivesse comendo mas, na verdade, não passam de pura engenharia alimentícia.

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Chocolate que não é chocolate As leis brasileiras são claras em relação ao que é um chocolate: para ser classificado como tal, um produto precisa ter pelo menos 25% de cacau. Acontece que, de acordo com uma entrevista do presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (BA) para o portal UOL na última semana, um em cada três chocolates no Brasil não concentra essa quantidade de cacau e, portanto, não pode ser considerado chocolate. Na reportagem, Lessa estima que praticamente 35% dos chocolates comuns nas prateleiras, produzidos pelas grandes empresas alimentícias, são doces tipo chocolate. Segundo com ele, muitos afirmam ter alta porcentagem de cacau, mas estariam enganando o consumidor, já que não haveria fiscalização que comprovasse esse tipo de informação do rótulo – e informar esse número, aliás, nem é obrigatório por lei. Em vez de cacau, esses doces contém altas quantidades de açúcar e gordura.

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Pão e biscoito integral que não são, digamos, integralmente integrais

Alimentos integrais são grãos que não passam por um processo de refinamento. Com as fibras preservadas, eles ajudam a limpar o organismo: mantém os níveis de colesterol baixos e controlam os picos de insulina no sangue, aumentando a saciedade e facilitando o emagrecimento. Só que comprar pães e biscoitos integrais não é tão fácil quanto parece. É que a Anvisa não estabelece nenhuma regra para a fabricação desses produtos, como por exemplo uma porcentagem mínima de farinha integral na composição para que ela possa ser chamado assim. Comece a ler as embalagens com bastante atenção e você vai reparar que a maioria desses alimentos nas prateleiras também inclui farinha refinada na composição. Ou seja: na maioria das vezes, pão integral não é 100% integral. E em alguns casos, a porcentagem de farinha integral pode chegar a apenas 30%. Para ter certeza que não está levando gato por lebre, lembre-se dessa dica: o pão realmente integral tem de 3 a 5 gramas de fibras a cada 50 gramas de pão. Fique de olho na tabela nutricional.

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Cereja que é feita de chuchu

O chuchu é o vegetal mais sem personalidade que existe. E a cereja é cara no mundo tropical. Por isso, confeiteiros e culinaristas muitas vezes recorrem a um truque culinário que transforma o chuchu em cerejas em calda. Elas são usadas em bolos e tortas, e você provavelmente já comeu muito chuchu por cereja nessa vida. Claro que cerejas frescas, daquelas que a gente só come no Natal (e que são importadas) não fazem parte da farsa alimentícia. Mas aquela cerejinha que enfeita a fatia de bolo da padaria da esquina por cima do marshmallow provavelmente é uma farsante.

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Carne de siri que é feita de todo o resto que há no mar, menos siri

Ele é a estrela do restaurante japonês: o kani é o coringa dos sushis mais sem-graça da bandeja. É usado também em saladas orientais e até como snack. O kani, como se sabe, é feito de carne de siri processada. Só que não. Carne de siri de verdade é cara – e o kani que conhecemos certamente não seria tão abundante assim se esse não fosse o caso. A principal matéria prima do kani é o surimi, uma massa feita de carnes de diferentes tipos de pescados e misturada com coisas como amido de trigo, clara de ovo, açúcar, extrato de algas, extratos aromatizantes de caranguejo e lagostas, sal, vinho de arroz e até glutamato monossódico, uma substância difícil de ser metabolizada pelo corpo e que pode até causar câncer. O pigmento rosa? ÉColchonilla, um corante alimentício avermelhado que é obtido esmagando-se um inseto vermelho de mesmo nome.

pipoca

Manteiga na pipoca do cinema que é, na verdade, óleo de soja e aromatizante artificial

Não tem nada mais aconchegante do que o cheirinho de pipoca amanteigada ao entrar no hall do cinema. Aquele cheiro antecipa todo o lazer e conforto o que você espera das duas horas que vai passar aninhado naquela poltrona. Pena que esse aroma tão emblemático é uma farsa. Para você ter uma ideia, em 2011, redes de cinema norte-americanas se recusaram a informar exatamente o que eles colocam em suas pipocas. Manteiga é cara e existem alternativas mais baratas e que não deixam a pipoca tão murcha: as pipocas de cinema costumam ser banhadas com óleo de soja com sabor artificial de manteiga, além de um pouco de beta caroteno pra ajudar na cor.

by: Galileu


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terça-feira, 30 de julho de 2013

Casal afirma ter filmado 'pé-grande' durante caminhada no Canadá

Um casal que fazia caminhadas na região de Mission, em British Columbia (Canadá), filmou o que seria a aparição de um “pé-grande”, que foi avistado de longe pela dupla. Os canadenses gravaram um vídeo e postaram no YouTube.

Na gravação, feita de muito longe, é possível ver uma criatura grande, aparentemente ereta e coberta de pelos, andando em meio à vegetação e as árvores. Em determinado momento, ela caminha em direção às folhas e desaparece completamente.

De acordo com o jornal "Daily Mail", o vídeo deixou muitos especialistas no assunto intrigados, apesar da baixa qualidade das imagens. A gravação foi vista mais de 69 mil vezes no YouTube.

by: G1

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Inacreditáveis "fatos reais" e os filmes que neles se baseiam

Imagine que você está assistindo a um filme absurdo: os personagens tomam decisões que nenhum ser humano racional faria, os eventos são forçados a um nível ridículo… E aí o filme acaba e, antes dos créditos, aparece um “inspirado em fatos reais”.

E aí você se pergunta em que mundo aconteceram os eventos que deram origem ao enredo.

Porque mesmo com toda a licença poética que Hollywood deve ter usado para transformar os acontecimentos em filme, fica difícil imaginar que na vida real tenha acontecido qualquer coisa que se assemelhe aos eventos dos filmes desta lista.

“O Exorcista”

O enredo de “O Exorcista” todo mundo conhece, certo? Menina de doze anos possuída por um demônio, cabeças virando em 360 graus, um padre exorcista, vômito verde do mal, e por aí vai.

O filme, no entanto, é baseado em um livro lançado em 1971 por William Peter Blatty que, por sua vez, é inspirado em um artigo de 1949 do jornal “Washington Post”, sobre um garoto americano de 14 anos, que havia sido possuído e salvo por um exorcismo.

O autor chegou a entrar em contato com o reverendo Edward Hughes, responsável pelo exorcismo.

Blatty conta que chegou até mesmo a ver um diário com detalhes do rito, mas o padre teria pedido para que a informação não fosse divulgada, o que levou o autor a transformar a personagem principal em uma menina de 12 anos, para diferenciar um pouco a história e os fatos.

Até hoje, o nome do menino nunca foi revelado e tudo que se conhece do ocorrido veio de reportagens em jornais, usando como fonte o reverendo da família do garoto e o diário do padre exorcista. Sabe-se que o garoto era um luterano de ascendência alemã, nascido no final dos anos 30 e que, aparentemente, não ocorreu nada de vômito verde ou cabeças virando.

Outros eventos estranhos que poderiam ter explicações naturais teriam ocorrido, no entanto: segundo fontes, a cama do menino às vezes balançava sozinha, objetos caíam no chão, quando ele se aproximava…

Segundo relatos, depois do exorcismo ele pôde viver uma vida perfeitamente normal, com família e um emprego e tudo mais.

Agora, se essa história é tão real quanto aqueles exorcismos que a gente vê em “Show da Fé” ou coisas assim acontecem mesmo, depende da crença de quem ouve a história.

“Compliance”

Compliance” ainda não foi lançado por aqui (tem lançamento previsto para 17 de agosto), mas foi o filme que, de tão absurdo, me motivou a escrever esta lista.

Só escutem o enredo: imaginem que, em uma rede de restaurantes fictícia, o telefone toca e uma gerente estressada, com um estabelecimento cheio e poucos funcionários, atende.

Na linha, está um policial que diz estar com uma senhora que reclamou de ter sido roubada por uma funcionária do restaurante. Ele dá então uma descrição genérica, que poderia ser qualquer garota, e a própria gerente diz: “ah, a fulana?”

A menina em questão é então levada para um escritório nos fundos do restaurante e a gerente, sob orientação do policial, pergunta para ela a respeito do roubo.

O que começa como um simples “engano” se transforma em situação bizarramente abusiva, quando o policial começa a dar ordens estranhas, dizendo que a menina precisa ser revistada; agora, ela precisa ser revistada sem roupas; agora, alguém precisa examinar cada orifício do corpo; não, ela não pode voltar a se vestir; agora, ela precisa ser vigiada por um homem…

Moral da história: a funcionária, além de não ter feito nada, ficou retida nua por diversas horas e acabou sendo estuprada pelo noivo da gerente, a quem havia cabido a missão de vigiá-la.

E não é que o cara tenha tido a ideia sozinho – o ato foi sugerido e incentivado pela pessoa ao telefone que, como vocês já devem ter percebido, não era policial, um psicopata passando um “trote”.

Agora e se eu dissesse que a única coisa que mudou dessa história para a vida real é o nome do restaurante, que era um McDonald’s, na cidade de Mount Washington no Kentucky?

Na verdade, essa história de um homem ligar para diversos restaurantes fast food e fazer com que gerentes despissem e revistassem suas funcionárias foi algo que aconteceu por uma década, até que o ocorrido em Mount Washington levou à prisão do culpado -um cara provavelmente super legal, chamado David R. Stewart.

Sério, ao ver os eventos progredirem no filme, você sente dificuldade em acreditar nas coisas que as pessoas se dispõe a fazer sem questionar porque uma “autoridade” mandou e deu uma justificativa meio retardada do porquê.

Aí a gente pensa que, “não, essas pessoas eram burras e isso jamais aconteceria com um espírito tão independente e questionador como eu”.

E a vantagem de você nunca ter estado em posição de ter que confrontar uma autoridade significa que, por sorte, você nunca teve que descobrir se é como a esmagadora maioria das pessoas, que quer ao máximo evitar problemas com a autoridade e questionaria o que alguém diz ser a “coisa certa” muito menos do que gostaria de admitir.

“Projeto Filadélfia”

Para ser sincera, a marinha americana nega que qualquer evento desta história tenha ocorrido, mas até aí isso tudo poder o exército tentando ocultar os fatos e impedir o povo de buscar a verdade.

Tudo bem que eu coloco minha mão no fogo de que, com 110% de certeza, nada no Experimento Filadélfia aconteceu, mas como teorias da conspiração são divertidas, vamos fingir que essa possibilidade existe.

A história é a seguinte: em 1943, um navio da marinha americana que estava sendo objeto de pesquisas para torná-lo invisível a radares, teria não apenas se tornado invisível a olho nu, por um breve período de tempo, como também sido teletransportado da Filadélfia para outro estado.

Teorias de física, eletromagnetismo e teorias de Albert Einsten, que eu não tenho condição alguma de tentar começar a entender, teriam sido usadas para explicar o que teria acontecido, no suposto desaparecimento do navio.

Porque, claro, a marinha americana certamente conseguiu guardar mais esse segredo nefasto. Junto com todos os aliens que eles estão pesquisando na Área 51, claro.

O filme a respeito da experiência, lançado em 1984, sequer tenta fingir que a ideia não é absurda: trata-se de uma ficção científica que acompanha dois tripulantes do navio que sobreviveram ao experimento e descobrem ter sido teleportados… Para o futuro.

Porque a história original já não era absurda o bastante sem a inclusão de viagens no tempo.

“A Experiência” (2001) e “Detenção” (2010)

Vocês já ouviram falar do Experimento de Aprisionamento de Stanford? Eu vou tentar resumir aqui, mas joguem no Google depois, se quiserem ficar deprimidos com a humanidade.

Em 1971, o professor Philip Zimbardo, da universidade de Stanford realizou um experimento psicológico com um grupo de estudantes, para estudar o comportamento humano, em uma sociedade na qual o indivíduo é definido pelo grupo.

Foram selecionados 24 jovens, em sua maioria homens brancos e de classe média, que receberiam o equivalente a US$76 por dia, para passar duas semanas no subsolo do Departamento de Psicologia da Universidade, simulando a organização social de uma prisão.

O grupo foi dividido entre “prisioneiros” e “guardas”.

Aos “guardas” não foi dada muita instrução, além de que eles tinham como dever garantir o funcionamento da prisão, podendo recorrer a qualquer meio necessário, que não fosse violência física. Aos prisioneiros, não foi dada instrução alguma.

Ou seja, você dá carta branca para um grupo subjugar outro, que em contrapartida, é completamente desumanizado. Não dá para imaginar onde foi que uma coisa dessas deu errado certo?

Acontece que existem infinitas maneiras de dominar e destruir uma pessoa, sem recorrer à violência física, e os “guardas” de Stanford descobriram isso rapidinho.

Lista rápida de alguns dos abusos sofridos pelos prisioneiros: humilhação sexual, privação de alimentos, privação de itens necessários para higiene básica e outras coisinhas legais que você pode ver aqui.

E aí você pensa “não tem como isso ter acontecido em apenas duas semanas. O experimento foi prolongado, certo?”.

Bom, de fato, não aconteceu em duas semanas: a experiência teve que ser cancelada depois de seis dias, sendo que saiu de controle muito antes disso, mas o responsável estava envolvido demais para perceber que precisava intervir.

A coisa toda foi tão bizarra que inspirou dois filmes: o filme alemão de 2011 “A Experiência“, – que eu nunca assisti, mas dizem ser bom – e a versão americana de 2010, que tem diálogos mal escritos, um final piegas e a capacidade de ter dois atores vencedores do Oscar (Forest Whitaker e Adrien Brody) e ainda assim ser um filme do qual quase ninguém ouviu falar.

by: Ana Cecília de Paula in http://blogs.pop.com.br


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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Por que você tem a falsa sensação de que seu celular está vibrando?

Por que você tem a falsa sensação de que seu celular está
Você sente seu celular vibrar e imediatamente o retira do bolso, mas fica surpreso ao notar que ninguém estava te ligando ou enviando mensagens. Acredite, o fenômeno é bastante comum, tanto que tem até nome: síndrome da vibração fantasma. Mas, ao contrário do que somos propensos a acreditar, esta sensação pode simplesmente indicar que o seu cérebro está trabalhando normalmente.


De acordo com uma pesquisa conduzida por Tom Stafford, professor de psicologia e ciências cognitivas do Departamento de Psicologia da Universidade de Sheffield (Reino Unido) e autor do best seller Mind Hacks (sem tradução para o português), os falsos alertas em relação ao celular nada mais são do que efeito do modo como lidamos com estímulos sensoriais.


No que se refere à síndrome da vibração fantasma, sabemos que o aparelho telefônico só pode estar em um dos seguintes estados: vibrando ou emitindo alertas sonoros, indicando uma ação a ser feita; ou sem qualquer atividade, não exigindo ação alguma.

A sua mente entende isso, mas é capaz de distorcer as regras: interpretar como vibração do celular qualquer outro estímulo externo (o balançar do seu carro, por exemplo) para que você realize uma ação (pegue o telefone) ou simplesmente ignorar uma vibração real, causando uma espécie de “síndrome da vibração fantasma ao contrário”.

Seu cérebro não está te trollando ao agir assim. A distorção das regras, se é que podemos chamá-la assim, ocorre porque seu sistema de percepção se baseia em um equilíbrio entre sensibilidade e prioridades. Trata-se de um princípio que remete aos nossos primitivos instintos de sobrevivência, por incrível que pareça.

Basicamente, se você está esperando uma ligação importante, odeia perder uma chamada ou utiliza o celular como um meio fundamental de informação, o seu cérebro entende que os sinais do aparelho são prioritários e, portanto, fará o possível para que você os perceba.

Seu estado de alerta poderá então ficar tão elevado que qualquer estímulo externo poderá ser atribuído ao seu celular – é melhor um alarme falso do que ser pego desprevenido. É assim que o balançar do carro ou um leve esbarrão de alguém no Metrô pode ser interpretado como vibração do aparelho.

As percepções sonoras também podem ficar mais apuradas. Você pode ter a impressão de estar ouvindo o seu celular tocar, especialmente se houver outra fonte de emissão de sons por perto (a música do carro, por exemplo). Creio eu que a mesma explicação se aplica a quem se sente impelindo a olhar o celular quando o aparelho de outra pessoa toca, mesmo com o seu ringtone sendo diferente.

Neste ponto, você certamente já percebeu que o contrário – a não percepção de uma vibração real – está associada à baixa prioridade que você dá ao celular: se você não faz questão de receber ligações, seu cérebro entenderá que deixar suas percepções relacionadas ao aparelho mais apuradas não é tão importante assim e se focará em outras percepções.

A síndrome da vibração fantasma é tão comum que dá espaço para outras hipóteses. Para o professor Alex Blaszczynski, da Escola de Psicologia da Universidade de Sydney, a sensação pode ser causada pela sensibilidade dos nervos a mínimos sinais elétricos. O seu celular pode não estar vibrando, mas está a todo instante recebendo e enviando sinais. Se os nervos “captarem” esta atividade, o cérebro poderá então interpretá-la como vibração.

Mas a hipótese de percepção apurada parece ser a mais acertada. Primeiro, porque a teoria do professor Blaszczynski (como é que se pronuncia este nome, gente?) não explica os falsos alertas sonoros. Segundo, porque a sensação do celular vibrar no bolso mesmo com o aparelho não estando lá também acontece bastante. Pelo menos comigo.

Veja, não estamos falando de nenhuma enfermidade grave ou de uma epidemia moderna. A princípio, a questão é mera curiosidade. Mas se o fenômeno acontece com muita frequência com você, pode ser um indício de ansiedade. Aí, meu amigo, keep calm and relax.

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Marcha das Vadias: Manifestantes quebram e utilizam como objetos sexuais imagens de santos católicos



A Marcha das Vadias do Rio de Janeiro, em seu terceiro ano consecutivo, reuniu mais de mil manifestantes na orla carioca, e causou alvoroço nas redes sociais, assumindo a liderança dos trending topics do Twitter no Brasil no início da noite. O grupo saiu às 15h20 de Copacabana pela Avenida Atlântica e foi até Ipanema, pela Avenida Vieira Souto, pedindo a legalização do aborto e o fim da violência sexual. Por volta das 19h, diminuto, o grupo voltou à Copacabana. Duas horas depois, pelo segundo dia seguido, uma manifestação entrou em espaço reservado para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).


O nome irônico do protesto, segundo os organizadores, teve origem no Canadá, quando um policial justificou um estupro por conta das roupas utilizadas pela mulher violentada. No Rio, o grupo reforçou a autodeterminação sobre o corpo feminino caminhando pela praia com gritos e cartazes. Num deles, a manifestante provocava: "Será preciso eu usar burca para você me respeitar?".

O tema, naturalmente, esbarrou em dogmas da Igreja Católica e em fiéis da JMJ que seguiam para o evento religioso, instalado em palco na Praia de Copacabana, na altura da Avenida Princesa Isabel. Com manifestantes usando pouca roupa e algumas delas de seios de fora, as discussões foram acaloradas. "Vou rezar por eles", chegou a dizer uma peregrina.
Integrante do grupo Católicas pelo Direito de Decidir, Valéria Marques foi chamada de assassina por outra fiel. "Sinto pena de uma mulher que oprime o próprio gênero. A organização é apenas a favor das mulheres poderem decidir o que fazer com o próprio corpo, incluindo a legalização do aborto", disse Valéria.

Radicais do movimento, no entanto, chegaram a quebrar imagens santas por volta das 16h30. Em outros momentos tensos, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram insultados por manifestantes que perguntavam "Cadê Amarildo?", em alusão ao pedreiro que sumiu há duas semanas depois de prestar depoimento a policiais da UPP da Rocinha. Várias vezes, foram ouvidos gritos de "Fora Cabral".


A Polícia Militar acompanhou a caminhada com cerca de 50 PMs. Após a chegada em Ipanema, o grupo decidiu voltar para Copacabana e questionar fiéis sobre alguns tabus. Ao se aproximar do palco da Jornada Mundial da Juventude, uma barreira humana da Força Nacional foi armada em frente ao Hotel Rio Othon Palace.
O grupo fardado se estendia da calçada à areia e impedia que manifestantes se aproximassem do evento católico. Algumas manifestantes, com os seios à mostra, subiram nos ombros de companheiros e provocaram fiéis. Às 21h, o bloqueio foi furado e parte do grupo ocupou as areias nas proximidades do palco principal da JMJ.
Em nota, os organizadores do ato lamentaram a quebra de imagens. "A performance que envolveu quebra de imagens de santas na Marcha das Vadias hoje não foi programada pela organização deste evento".

Além da quebra das imagens, diversas encenações ilustraram os apelos feitos pelas feministas. Uma delas chamou a atenção por seu teor altamente polêmico, pois os envolvidos utilizaram a imagem da Nossa Senhora como objeto sexual. A cabeça da Santa virou uma espécie de consolo. Em seguida, os manifestantes quebraram as imagens e as cruzes. Por fim, uma manifestante pegou o que sobrava de uma cruz, colocou camisinha em sua base e a enfiou no ânus de seu parceiro de encenação. Tal ato assustou até mesmo outros manifestantes que não esperavam tanta ousadia. Uma delas disse que colocaria uma máscara para não ser reconhecida, já que receava represálias no trabalho.

Acompanhe as imagens e tire suas conclusões:


Manifestante colocou camisinha na base de uma cruz e introduziu no ânus de seu parceiro em público




O que você achou desse protesto?

Fotografias por Lia Ferreira/Vero

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“Prefiro o inferno a um paraíso homofóbico”, diz Nobel da Paz e líder religioso africano

O ex-arcebispo da Igreja Anglicana da Cidade do Cabo, Desmond Tutu, um dos principais ativistas dos direitos humanos no continente africano, fez uma importante defesa pelos direitos da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) no mundo.

Durante evento na ONU (Organização das Nações Unidas) na África do Sul em defesa da diversidade sexual, Tutu, vencedor do Prêmio Nobel da Paz em 1984 por sua atuação contra o apartheid,  afirmou que prefere “o inferno do que um paraíso homofóbico”.

“Eu não veneraria um Deus que fosse homofóbico e é assim que me sinto para falar sobre isso”, afirmou. “Eu me recusaria a entrar em um paraíso homofóbico. Chegaria lá e diria: ‘sinto muito’, prefiro ir para ‘o outro lugar’”. Tutu também fez pesadas críticas a religiões e líderes espirituais que discriminam pessoas por suas opções sexuais.

O evento, ocorrido na última sexta-feira (26/07) na Cidade do Cabo, contou também com a presença do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e da alta comissária para os direitos humanos, Navi Pillay, no lançamento de uma campanha em defesa da comunidade LGBT pelo mundo. Pillay lembrou que 76 países criminalizam as relações entre pessoas do mesmo sexo. As punições, nesses locais, variam desde sentenças de prisão à execução, o “que se constitui em clara violação aos direitos humanos básicos”.

“Estou tão engajado nesta campanha como sempre estive na luta contra o apartheid. Para mim, ambas estão no mesmo nível”, disse Tutu, que se aposentou recentemente.

by: Opera Mundi



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Relíquias da fé

RIO – Preservados durante séculos em um conjunto de cavernas naturais e artificiais na montanhosa região de Qumran, poucas dezenas de quilômetros a Leste de Jerusalém, os Manuscritos do Mar Morto incluem os mais antigos textos bíblicos já encontrados. Datados em sua maioria de entre o terceiro século antes de Cristo aos primeiros cem anos da Era Cristã, eles são relíquias da fé de uma seita judaica da época do nascimento de Jesus, conhecida como essênios, e testemunhos físicos da antiga busca da Humanidade por um sentido para a vida por meio da espiritualidade que encontra eco nos milhares de peregrinos que participam esta semana da Jornada Mundial da Juventude. Curador do Santuário do Livro, que abriga os manuscritos em posse do Museu de Israel, Adolfo Roitman vem ao Rio na próxima semana para seminário marcado para a manhã de sexta-feira na Associação Religiosa Israelita (ARI), em Botafogo. Para ele, as lições espirituais desta comunidade da antiguidade ainda são válidas para os dias atuais.

- Os manuscritos nos dão uma nova perspectiva sobre a espiritualidade dos judeus na época do Segundo Templo de Jerusalém (516 a.C. a 70 d.C.) – conta Roitman. – Foi uma época crucial para o desenvolvimento da civilização ocidental, pois naquele tempo Ocidente e Oriente se encontraram e foram lançadas as fundações sobre as quais ela foi construída: a cultura greco-romana, a judaica rabínica e a cristã. Os Manuscritos do Mar Morto vêm exatamente deste período.

A maior parte dos manuscritos é formada por documentos religiosos. Ao todo, são aproximadamente mil textos, com cerca de 90% escritos em hebraico, 8% em aramaico e 1% a 3% em grego. Por volta de 230 são classificados como “manuscritos bíblicos”, isto é, múltiplas cópias completas e parciais de quase todos os livros que fazem parte da atual Bíblia hebraica, com exceção do Livro de Ester. O restante abrange ainda uma variada gama de escritos religiosos, incluindo exegeses, hinos, orações, calendários rituais e textos apocalípticos, dos quais cerca de um quarto rotulados como “sectários”, representando as crenças e filosofia da comunidade essênia que ocupava a região na costa Noroeste do Mar Morto.

Segundo Roitman, se a reconstrução da História desta seita feita pelos estudiosos a partir dos textos estiver correta, a comunidade de Qumran foi fundada por clérigos, entre eles provavelmente alguns integrantes do alto clero de Jerusalém, que deixaram para trás uma vida de relativo luxo para a época ao se mudarem para as cercanias do Mar Morto.

- Então, como hoje, Jerusalém era o mais importante centro religioso de Israel e o único lugar onde estes antigos povos tinham acesso a uma educação religiosa de alto nível – conta Roitman. – Isso nos obriga a perguntar por que estes altos clérigos deixaram a grande cidade de Jerusalém e foram morar no meio do nada? Talvez porque estivessem em uma busca espiritual por respostas às questões prementes que tinham na época. E nós, pessoas destes tempos modernos, também enfrentamos questões parecidas e buscamos respostas para elas. São questões transcendentais que vão muito além da materialidade. Bilhões de pessoas na Terra de hoje também sentem que falta mais espiritualidade diante do atual estágio de desenvolvimento da sociedade moderna, com todos seus grandes avanços tecnológicos e materiais. Elas também procuram pelo sentido, pelo significado da vida. Não é o bastante poder viajar rapidamente para onde e quando quiser, não é suficiente ter um, dois ou três carros. E daí? Quantos carros uma pessoa precisa ter? Neste sentido, os Manuscritos do Mar Morto são muito relevantes para nós, mesmo depois de passados 2 mil anos de História.

De acordo com Roitman, as pesquisas arqueológicas em Qumran sugerem que a comunidade dos essênios locais levava uma vida muito simples e ascética. As construções não tinham as paredes pintadas e tampouco eram decoradas com os mosaicos comuns da época mesmo em Jerusalém, onde alguns bairros tinham um estilo de vida semelhante ao que se encontrava em Roma, Pompeia ou outras grandes cidades de época.

- Isso de novo nos dá uma ideia de que tipo de povo era este da comunidade de Qumran – diz. – Eram pessoas duras, talvez até extremistas de um ponto de vista da ideologia da época. Assim, não temos que concordar com tudo que escreveram, mas pelo menos temos que levá-los a sério.

Para Roitman, o uso de novas ferramentas na análise dos manuscritos, como uma tecnologia de imagens trazida pela Nasa que permitiu decifrar pela primeira vez partes antes invisíveis dos textos, e a chegada de uma nova geração de pesquisadores vão ajudar a refinar ainda mais a compreensão sobre esta comunidade em particular e o tempo em que ela vivia.

- Se no passado achávamos que tínhamos todas as respostas, hoje, como costuma acontecer com as pesquisas, uma vez que sabemos mais, menos certezas temos e mais perguntas aparecem – afirma. – Estamos mais sofisticados, novos métodos e tecnologias de análise dos manuscritos estão nos fornecendo novos fatos que nos fazem levantar novas questões sobre tópicos que pensávamos já terem sido resolvidos. Além disso, estudiosos de diferentes gerações também têm questões diferentes. Nesta atmosfera cultural e espiritual que vivemos, nestes tempos pós-modernos, vemos surgirem questionamentos que estudiosos do passado não tinham, perguntas que envolvem, por exemplo, questões de gênero, de política, de tensões sociais que no passado não existiam.

Roitman destaca ainda que nos últimos anos os estudiosos dos manuscritos vêm apresentando novas teorias para explicar o longo período que os textos abrangem e a razão pela qual estavam em cada uma das 11 cavernas espalhadas pela região de Qumran onde foram encontrados.

- Para os primeiros estudiosos, a reposta esta questão era que a comunidade de Qumran queria salvaguardar os textos, presumindo que eles estavam em perigo naquela época por causa da aproximação dos romanos do local, mas hoje, após décadas de pesquisa, temos outras teorias para a diversidade dos textos – conta. – Os manuscritos descobertos nas cavernas 1 e 4, por exemplo, hoje sabemos que são muito antigos, o que levantou questionamentos sobre por que são tão mais velhos que os outros. A resposta para isso é que eles foram levados para as cavernas muito antes da destruição da comunidade, que estimamos ter acontecido no verão de 68 d.C.. Assim, talvez a função destas cavernas fosse a de um tipo de genizah, um local onde manuscritos antigos muito gastos são armazenados, já que o judaísmo proíbe a destruição de livros sagrados. Assim, eles foram escondidos não dos romanos, mas porque estavam muito velhos e não podiam mais ser usados.

Outro exemplo citado por Roitman são os textos encontrados na caverna 7, cujo conteúdo é pouco comum quando comparado aos demais manuscritos, já que nela todos estão escritos em grego e por isso a proporção de textos nesta língua no total pode variar de 1% a 3%.

- A explicação do por que em uma caverna específica estão quase todos os textos em grego dos conjunto de manuscritos é que a pessoa que morava nesta caverna falava ou estudava grego, então eles também não foram escondidos dos romanos, mas deixados para trás por alguém que escrevia em grego ou tinha o grego como língua – comenta.

by: O Globo



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“Manda essa negra macumbeira sair da sala”

Um acontecimento na última semana chocou a comunidade do candomblé de Salvador. A ialorixá Therezinha da Silva, 65 anos, estava no Hospital Roberto Santos, onde procurava pelo médico de prenome Raimundo, quando diz ter sido destratada pela coordenadora da emergência da unidade, chamada Carol.

“Fui totalmente maltratada por essa mulher”, contou a líder religiosa, visivelmente abalada, ao Bahia Notícias. Segundo dona Therezinha, após perguntar por Raimundo, Carol teria relatado a ausência do profissional e pedido que ela se retirasse da sala. Do lado de fora, contudo, a ialorixá ouviu a suposta frase que gerou o problema.

“Manda essa negra macumbeira sair da sala, já conheço ela aqui do hospital”, acusou.

Consternada com a situação, a idosa se dirigiu à ouvidoria da unidade e teve como resposta que “a pessoa [Carol] estava nervosa e que quando eu precisasse falar com o médico, não fosse ao hospital”.

A equipe do Roberto Santos foi procurada pela equipe do Bahia Notícias, porém não quis se pronunciar. “Publique. Depois a gente responde”, disse a assessora Bernadete Farias, aos gritos.

by: Geledés



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domingo, 28 de julho de 2013

Thalles Roberto se nega a fazer show e público o chama de “mercenário”; Organização do evento diz ter adiantado R$ 42 mil de cachê

O cantor Thalles Roberto se tornou alvo de nova polêmica devido ao cancelamento de uma apresentação que seria realizada na cidade de União dos Palmares, em Alagoas.

No dia 18 de julho, o cantor se recusou a subir ao palco de um evento devido ao não cumprimento de cláusulas do contrato acertado entre as partes. De acordo com o site Holofote, o cantor teria recebido R$ 42 mil de adiantamento, de um total de R$ 65 mil reais, além dos R$ 15 mil necessários para o deslocamento da equipe de produção do cantor.

Uma chuva torrencial atingia a cidade no horário do evento, e antes dos organizadores anunciarem o cancelamento do show, foi dito ao público que alguns problemas técnicos estavam sendo resolvidos para que o cantor pudesse se apresentar.

Pouco tempo depois, perante a impaciência do público, um dos responsáveis pelo evento anunciou que a apresentação de Thalles havia sido cancelada. Identificado como pastor Ivonélio Abraão, o homem afirmou que do total de R$ 80 mil (R$ 65 mil de cachê e R$ 15 mil de transporte), R$ 42 mil haviam sido adiantados para o cantor.

Outro ponto ressaltado por Abraão foi que devido às chuvas, o público que compareceu ao evento ficou abaixo do esperado. A expectativa era que até 20 mil pessoas comparecessem, mas teriam ido ao local em torno de 500 pessoas.

Após revelar esses detalhes ao público, o pastor fez uma oração e parte dos admiradores do cantor passaram a chamá-lo de mercenário. Algumas das pessoas que haviam comprado ingressos para a apresentação de Thalles Roberto, se dirigiram para o hotel onde ele estava hospedado e protestaram em frente ao local.

Assista a um vídeo das explicações do pastor Abraão:

O outro lado

Nas redes sociais, antes do anúncio do cancelamento da apresentação, o cantor havia publicado uma mensagem dizendo que já estava em União dos Palmares, e que apesar da chuva, o show seria realizado: “Acabo de chegar em União dos Palmares, a chuva cai sem dó! É água d+ igreja! Mais a pressão vai rolar, nem que seja nadando!”.

Após a definição de que o show não aconteceria, Thalles publicou em suas redes sociais que daria explicações sobre o cancelamento: “Não pudemos realizar o show em União dos Palmares. Toda equipe e banda na cidade e eu também! Amanhã nota…”.

Twitter thalles roberto

Conforme prometido, o cantor divulgou uma nota oficial explicando os motivos de sua recusa em se apresentar na cidade de União dos Palmares. No texto, o cantor explica que “por descumprimento de cláusulas contratuais por parte do contratante” o evento não pôde ser realizado.

Thalles ainda menciona que “mesmo diante de todas as irregularidades contratatuais” ele e sua equipe “viajaram para o local, acreditando que ainda seria possível remediar a situação”, mas diante da impossibilidade, foi necessário optar pelo cancelamento.

Veja a íntegra da nota:

É com profundo pesar que viemos a público dar mais informações acerca do cancelamento da apresentação do cantor Thalles Roberto, que deveria ter sido realizada ontem, dia 18/7, em UNIÃO DOS PALMARES (AL). O evento contratado pelo Sr. Ivonélio Abrãao não foi realizado por descumprimento de cláusulas contratuais por parte do contratante .

Salientamos que, mesmo diante de todas as irregularidades contratatuais que já vinham sendo observadas pela produção do cantor – havia algumas semanas – Thalles e sua equipe viajaram para o local, acreditando que ainda seria possível remediar a situação. No entanto, ao chegarem na cidade, a produção se deparou com um cenário de dívidas e cobranças impossível de ser resolvido. Já passava das 22h, quando fornecedores e empresas prestadoras de serviços de áudio, iluminação, segurança e hotel ainda reclamavam por falta de pagamento. Nem mesmo o transporte entre União dos Palmares (AL) e Maceió (AL) havia sido pago e de última hora precisou ser bancado pela produção de Thalles Roberto.

Pedimos desculpas pelo ocorrido e solicitamos a todos que adquiriram ingressos, que procurem os locais de venda a fim de obterem mais informações acerca da devolução do dinheiro.

O artista e sua produção lamentam profundamente o cancelamento do show e esperam em breve poder retornar a cidade.


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Fascismo em nome de Deus

Há manhãs em que fico revoltado ao ler os jornais.

Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de “O Globo”: “Pressão religiosa”, com o subtítulo: “À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto”.

Esse projeto de lei, que tramita desde 1999, acaba de ser aprovado em plenário pela Câmara e pelo Senado e encaminhado à Presidência da República, que tem até 1º de agosto para sancioná-lo.

Se não houver veto, todos os hospitais públicos serão obrigados a atender em caráter emergencial e multidisciplinar as vítimas de violência sexual.

Na verdade, o direito à assistência em casos de estupro está previsto na Constituição. O SUS dispõe de protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde especificamente para esse tipo de crime, que recomendam antibióticos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, antivirais contra o HIV, cuidados ginecológicos e assistência psicológica e social.

O problema é que os hospitais públicos e muitos de meus colegas, médicos, simplesmente se omitem nesses casos, de forma que o atendimento acaba restrito às unidades especializadas, quase nunca acessíveis às mulheres pobres.

O Hospital Pérola Byington é uma das poucas unidades da Secretaria da Saúde de São Paulo encarregadas dessa função. Lá, desde a fundação do Ambulatório de Violência Sexual, em 1994, foram admitidas 27 mil crianças, adolescentes e mulheres adultas.

Em média, procuram o hospital diariamente 15 vítimas de estupro, número que provavelmente representa 10% do total de ocorrências, porque antes há que enfrentar as humilhações das delegacias para lavrar o boletim de ocorrência.

As que não desistem ainda precisam passar pelo Instituto Médico Legal, para só então chegar ao ambulatório do SUS, calvário que em quase todas as cidades exige percorrer dezenas de quilômetros, porque faltam serviços especializados mesmo em municípios grandes. No Pérola Byington, no Estado mais rico da federação, mais da metade das pacientes vem da Grande São Paulo e de municípios do interior.

Em entrevista à jornalista Juliana Conte, o médico Jefferson Drezzet, coordenador desse ambulatório, afirmou: “Mesmo estando claro que o atendimento imediato é medida legítima, na prática ele não acontece. Criar uma lei que garanta às mulheres um direito já adquirido é apenas reconhecer que, embora as normas do SUS já existam, o acesso a elas só será assegurado por meio de uma força maior. Precisar de lei que obrigue os serviços de saúde a cumprir suas funções é uma tristeza”.

Agora, vamos ao ponto crucial: um dos artigos do projeto determina que a rede pública precisa garantir, além do tratamento de lesões físicas e o apoio psicológico, também a “profilaxia da gravidez”. Segundo a deputada Iara Bernardi, autora do projeto de lei, essa expressão significa assegurar acesso a medicamentos como a pílula do dia seguinte. A palavra aborto sequer é mencionada.

Na semana passada, o secretário-geral da Presidência recebeu em audiência um grupo de padres e leigos de um movimento intitulado Pró-Vida, que se opõe ao projeto por considerá-lo favorável ao aborto.

Pró-Vida é o movimento que teve mais de 19 milhões de panfletos apreendidos pela Polícia Federal, na eleição de 2010, por associar à aprovação do aborto a então candidata Dilma Rousseff.

Na audiência, o documento entregue pelo vice-presidente do movimento foi enfático: “As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste para Vossa Excelência, senhora presidente, que prometeu em sua campanha eleitoral nada fazer para instaurar o aborto em nosso país”.

Quem são, e quantos são, esses arautos da moral e dos bons costumes? De onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da República?

Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e intolerâncias em nome de Deus? Em que documento está registrada a palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade? Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a insensibilidade social e a sanha punitiva?

by: Folha de S.Paulo


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