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sábado, 30 de março de 2013

Sem fiéis, igreja alemã coloca templos à venda

Vende-se uma igreja por 135 mil (R$ 350 mil). Quem está à procura de uma capela pode conseguir uma por 20 mil (R$ 51 mil).

Essas ofertas são da arquidiocese de Berlim, que tenta há semanas se desfazer de templos que estão órfãos de fiéis.

Com a Igreja Evangélica alemã não é diferente. Os evangélicos criaram um site para divulgar a oferta de 170 templos e 140 terrenos.

De 1990 a 2010, 340 templos evangélicos foram fechados no país, segundo o diário espanhol "El País".

Embora a Igreja Católica tenha sido liderada recentemente por Bento 16, alemão, 400 templos foram fechados apenas em 2011, segundo a Conferência Episcopal daquele país.

O índice de alemães católicos e evangélicos caiu 10% e 17%, respectivamente, desde os anos 1990.

POLÊMICA

Uma igreja evangélica na cidade de Hamburgo, vendida no final do ano passado por falta do comparecimento de fiéis, agora está nas mãos do islã. O negócio acabou com a convivência pacífica entre cristãos e muçulmanos na cidade.

Na semana passada, cerca de 300 neonazistas iniciaram protestos contra seguidores do islã. A polícia teve de intervir para evitar uma briga religiosa.

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quinta-feira, 28 de março de 2013

Estatal justifica escravidão com 6 minutos de folga. Daí para o nazismo basta um ônibus de 28 metros lotado de absurdos

Metrobus é a estatal de transporte do governo de Goiás. Seus ônibus atuam no eixo Anhanguera, avenida que corta Goiânia de Leste a Oeste. Dias atrás, a Rádio 730 e o portal730.com.br fizeram, em editorial, um apelo ao governador Marconi Perillo. O pedido era pela humanização da empresa, que está sendo injusta com seus mais dedicados funcionários, os motoristas.

O ofício de motorista de ônibus em Goiânia é um dos mais estressantes do Brasil. O trânsito é complicado e o motorista tem de cumprir o cronograma no minuto estipulado. Para isso, passa por 19 plataformas e cinco currais.

No final de 2011, o governo investiu na Metrobus. Os ônibus melhoraram, mas a vida dos motoristas piorou muito. Os novos ônibus têm 28 metros de comprimento e em cada um se espremem até trezentas vítimas ao mesmo tempo. Como os veículos são maiores, a Metrobus reduziu o número de ônibus de 120 para 90 e aumentou a quantidade de passageiros de 150 mil para 200 mil por dia. Ou seja, a empresa gasta menos combustível, a folha de pagamento dos motoristas caiu 25% e seus salários não acompanharam a evolução. Os motoristas têm mais responsabilidade, dirigem veículos mais compridos e mais largos e o contracheque continua estreito.

Mais estreitos que o rendimento dos motoristas só as plataformas e o raciocínio da direção da Metrobus, que rebateu o editorial. Em resumo, a estatal argumenta que paga ao motorista 1.550 reais por mês. A Metrobus comemora o salário de quem pilota ônibus com 300 passageiros ser 17% maior que os dos demais. Ou seja, o fato de as empresas privadas humilharem seus motoristas é uma vitória para a Metrobus. A diferença está em diversos detalhes importantes: o motorista da Metrobus carrega em média o triplo de passageiros e fica ao volante 28% de tempo a mais.

A Metrobus alega que seus motoristas “param por seis minutos no Novo Mundo e oito no Padre Pelágio”, referindo-se aos currais dos extremos da linha. O sujeito atravessa Goiânia de ponta a ponta com mil pessoas conversando dentro do ônibus, milhares de carros atrapalhando. É obrigado a desviar de gente na rua, da estrutura das plataformas e do concreto das calhas. E seu grande presente é ficar parado durante seis minutos. A Metrobus se orgulha de algo que deveria envergonhar o governo inteiro.

Juntando esse horror contra os empregados com a ganância da Metrobus, o que se vê é um absurdo. Motoristas doentes de tanto trabalhar, dando mais lucro para a Metrobus e recebendo menos. Inclusive, tem motorista que deixa metade do salário nos cofres da Metrobus. Quando alguém encosta a carroceria de 28 metros e faz um risco fininho na estrutura das plataformas, a Metrobus toma dele 20 reais por centímetro de linha arranhada. A Metrobus justifica a desumanidade com uma tabela. Uma explicação dessas é um soco no estômago da cidadania. O motorista se submete a um estresse maluco, é escravizado sem tempo nem para piscar e é assaltado com a seguinte justificativa:

“Os motoristas da Metrobus recebem melhor, por isso exigimos deles uma maior perícia. A gente tem que cobrar deles uma maior responsabilidade”. Essa frase é da direção da Metrobus. Daí para o nazismo, só falta a suástica.

by: UOL

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quarta-feira, 27 de março de 2013

Organizadora divulga valores dos ingressos para o show de Paul McCartney

A produtora responsável pelo show de Paul McCartney em Goiânia concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (27). A empresa divulgou os valores dos ingressos para o evento, que acontecerá no dia 6 de maio, no Estádio Serra Dourada.

A pré-venda dos ingressos, para quem é cadastrado no site que irá comercializá-los, começa nesta quinta-feira (28), a partir das 10 horas. A venda oficial começa a 0h00 do próximo dia 1º de abril, no site www.ingresso.com.

De acordo com a organização do show, serão disponibilizados 50 mil bilhetes. Paul McCartney se apresentará em Goiânia e, também, em outras duas cidades brasileiras, Belo Horizonte e Fortaleza.

Valores:
Arquibancada – R$ 160
Pista – R$ 300
Cadeira Superior – R$ 340
Pista Premium – R$ 600

Portadores de carteiras de estudante, como determina a legislação, terão direito a pagar metade do valor em todos os setores.

by: Portal 730


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Governo quer baixar MP para perdoar 90% de dívida bilionária de clubes

O governo federal prepara uma MP (medida provisória) para perdoar a dívida bilionária dos clubes de futebol em impostos, taxas e contribuições. Pelo projeto formatado por executivos do Ministério do Esporte e deputados federais, os clubes trocarão 90% da dívida que possuem com o governo pelo compromisso de realizar projetos sociais, que envolvem a abertura de suas estruturas esportivas gratuitamente para jovens das comunidades próximas aos clubes. A dívida dos 20 principais clubes do futebol brasileiro está avaliada em pelo menos R$ 4 bilhões pela pasta do Esporte.

Ainda não há data definida para a apresentação da MP, mas membros do governo e parlamentares favoráveis à solução esperam que ela esteja pronta antes da Copa das Confederações. De acordo com o secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, o jornalista Toninho Nascimento, a iniciativa não pode ser chamada de perdão, já que prevê uma contrapartida dos clubes de futebol em troca da anistia da dívida.

"Eles vão ter que fazer a parte deles, que não é pequena", afirmou o secretário, em entrevista ao UOL Esporte. "E haverá punições para quem não cumprir o acordo", diz ele, justificando a renúncia bilionária a que pretende submeter o erário público com o argumento de que clubes de futebol não são empresas comuns. "Não podemos tratar os clubes de futebol, alguns com mais de 100 anos de idade, como empresas comuns", afirma. "É uma oportunidade dos clubes modernizarem suas gestões, um impulso".

Segundo Nascimento, entre as sanções previstas está a possibilidade de o clube faltoso no acordo de anistia da dívida perder pontos e até ser rebaixado no Campeonato Brasileiro, além de perder acesso a financiamentos públicos e ser impedido de estabelecer contratos com entes federais. "Qual dirigente que será louco de deixar isso acontecer com o seu time e sua torcida?", indaga o jornalista-secretário.

Assim, de acordo com o exposto por Toninho Nascimento, não há forma prevista de restabelecer a dívida dos clubes que não fizerem o combinado. O que está previsto são apenas sanções às agremiações, mas não uma forma de obrigá-los a cumprir o acordado.

A fórmula

O que será proposto aos clubes é que, em troca do perdão de 90% das dívidas que possuem os clubes originárias da falta de contribuição ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), impostos não recolhidos à Receita Federal e falta de pagamento de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), as entidades esportivas deverão investir em projetos sociais que envolvam atividades esportivas. Para isso, deverão abrir suas estruturas para jovens carentes receberem aulas de diversas modalidades, como natação e ginástica olímpica, gratuitamente.

Os outros 10% da dívida deverão ser pagos em dinheiro, de forma parcelada. Para os 90% anistiados, será criado um mecanismo de conversão da dívida, com desconto. "Por exemplo, se o clube deve R$ 100, pode investir R$ 70 ou R$ 80 em um bom projeto de base, e assim quitar essa dívida", explica o secretário nacional de Futebol. "A dívida dos clubes é impagável. É uma maneira de investir na formação de jovens talentos e futuros atletas, de fortalecer o esporte brasileiro", acredita Nascimento.

De acordo com ele, os clubes ficarão livres para retirar suas certidões negativas de débito com a União e voltar a pleitear financiamentos e linhas de crédito público. Ou seja, o clube poderá pegar dinheiro público emprestado para investir em suas infraestruturas esportivas e pagar os projetos sociais com os quais estarão pagando suas dívidas.

A ideia é do deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), vice-presidente da FPF (Federação Paulista de Futebol) e sócio de Marco Polo Del Nero, presidente da FPF e vice-presidente da CBF, em um escritório de advocacia. Ele é autor de um anteprojeto de lei sobre o tema, que é utilizado de base para o texto da medida provisória elaborada pelo Ministério do Esporte. "É uma mudança de paradigma, o governo brasileiro passa a agir diretamente no desenvolvimento de novos atletas e talentos", discursa o deputado. Para ele, com anistia, os clubes de futebol terão condições de criar e revelar atletas de várias modalidades.

Raspadinha

O texto, além do perdão da dívida, prevê incrementos na receita dos clubes de futebol. Os recursos da Timemania, espécie de loteria dos clubes de futebol criada para justamente pagar as dívidas das agremiações, irão para os clubes utilizarem em seus projetos sociais. Em 2012, a Timemania rendeu R$ 66 milhões em abate da dívida dos clubes, de acordo com o Ministério do Esporte. Além disso, o deputado Vicente Cândido afirma que possui um parecer favorável da Caixa Econômica Federal, responsável pelos jogos de loteria no Brasil, para ser criada uma "raspadinha" explorando os escudos dos times. Os recursos também seriam passados para os clubes investirem em modalidades esportivas diversas.

As reuniões para preparar o projeto têm acontecido de maneira informal, na liderança do PDT da Câmara dos Deputados, pelo menos desde o começo deste ano, com a presença de deputados e representantes do Ministério do Esporte. Na última terça-feira (26), o deputado Romário (PSB-RJ), presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, resolveu oficializar o assunto, e a reunião foi realizada na sala da comissão.

Pressa

Romário defende o pagamento de no mínimo 30% da dívida em dinheiro, mas é a favor do projeto de conversão do restante em projetos sociais de esporte. "Acredito que não pode haver uma anistia geral", diz. "Acho que está na hora de os clubes de futebol assumirem mais responsabilidades com os outros esportes, principalmente os olímpicos. Estamos vivendo um momento propício para isso". Para ele, dirigentes que causem prejuízo aos clubes de futebol devem ser responsabilizados criminalmente.

O deputado Danrlei (PSD-RS), ex-goleiro e ídolo do Grêmio, é contra. "Não concordo com o pagamento das dívidas através da contrapartida social", diz ele. "Eu prefiro que paguem de alguma outra forma. É difícil de quantificar estes investimentos sociais, acho que este não é o caminho", diz ele. "Alguns clubes inclusive já pagaram suas dívidas, não devem mais nada. Como vamos compensá-los? E quem vai fiscalizar estes projetos?", questiona ele.

A possibilidade da proposta ser apresentada como um projeto de lei é remota. "Acredito que o caminho é uma medida provisória. O assunto é urgente, temos que aproveitar para deixar isso como um grande legado da Copa de 2014", disse Nascimento. "Acredito que o ministro Aldo Rebelo já tenha levado o assunto para a presidenta Dilma Rousseff", completou.

"Se for pelo bem do país, não vejo problema nenhum em isto ser resolvido através de uma MP", diz Romário. Deputados que participam das reuniões sobre o tema dão a MP como certa. Um deputado petista envolvido com o projeto afirma que a ideia é defendida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estaria defendendo pessoalmente o tema no Palácio do Planalto.

by: UOL


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Senador visita corintianos presos em Oruro e diz que teme pela vida de brasileiros

O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) esteve nesta terça-feira com os 12 torcedores do Corinthians presos na Bolívia desde 20 de fevereiro devido à morte do boliviano Kevin Espada, de 14 anos, vítima do disparo de um sinalizador durante jogo contra o San José. Presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), o senador afirmou que teme pela vida dos brasileiros e fez um apelo para que o governo intervenha na situação.

“Eu acho que a vida dos brasileiros está em perigo. Eu manifestei isso pessoalmente ao Carlos Romero, ministro de governo da Bolívia. Eles estão presos com estupradores, traficantes, assassinos. Manifestei uma preocupação formal, lembrando que o estado boliviano tem a custódia desses brasileiros”, afirmou ao UOL Esporte. Nas próximas horas, Ferraço irá comunicar o que viu em Oruro aos ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Segundo o senador, os corintianos reclamaram de maus tratos e constrangimento. Eles estão em um presídio com capacidade para 200 pessoas, mas que tem 1.500 detentos no momento, de acordo com Ferraço. “Acho que é uma situação muito mais diplomática, politica do que jurídica. O governo brasileiro precisa colocar isso na agenda. Precisamos de uma intervenção forte. Eles podem pelo menos exigir um presídio que garanta integridade física”, declarou.

O parlamentar classificou a prisão dos 12 corintianos como uma “farsa”. Para ele, eles estão lá apenas para atender a um desejo de vingança por parte da população e para servir como barganha política. “Volto de lá convicto de que eles são inocentes, bodes expiatórios. Foram presos meio que aleatoriamente. É um negócio mal contado”, concluiu.

As condições precárias do presídio em Oruro já foram divulgadas em diversas oportunidades. Os corintianos estão separados dos outros presos, mas, segundo o parlamentar, reclamaram de serem constantemente hostilizados dentro das dependências da detenção e que há “muita má vontade” com eles.

Ferraço tem a intenção de agendar uma reunião entre ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e a Embaixada do Brasil em La Paz, para definir de que maneira o governo brasileiro pode atuar para melhorar as condições dos brasileiros presos em Oruro. O presidente do Corinthians, Mario Gobbi, também irá se encontrar com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, ainda esta semana.

Segundo o clube, a ideia não é necessariamente pedir a liberação dos 12 presos. Trata-se, na verdade, de solicitar o envolvimento do Governo Federal para que seja garantido aos presos o direito de defesa. A postura só não foi a mesma desde a tragédia porque o Corinthians, em seu entender, tinha uma agenda a cumprir, preocupando-se primeiro com os reflexos esportivos do caso e depois com a situação dos torcedores presos.

O grupo de corintianos é acusado de participação no evento. No Brasil, a organizada Gaviões da Fiel apresentou à Justiça um jovem de 17 anos que se diz o verdadeiro culpado pelo crime. A Justiça da Bolívia, no entanto, não leva o depoimento e a confissão do jovem em consideração, e manteve os 12 brasileiros em prisão preventiva em Oruro.

by: UOL


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Fernanda Montenegro beija atriz na boca em protesto contra Feliciano

A atriz Fernanda Montenegro, 83, deu um beijo na boca atriz Camila Amado, 77, em protesto contra a permanência do deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) no comando da da comissão de Direitos Humanos da Câmara.

As duas mostraram que não apoiam o deputado no cargo durante a 7ª edição do Prêmio APTR (Associação dos Produtores de Teatro do Rio), que aconteceu nessa segunda-feira (25).

No entanto, apesar das manifestações contrárias a sua permanência na Casa, Feliciano reafirmou, nesta quarta-feira (27), que não pretende deixar o posto. Ele também negou que esteja em meio a uma crise.

O deputado foi eleito neste mês para o comando da comissão e tem sido criticado por opiniões consideradas homofóbicas e racistas. Feliciano nega, mas confirma que tem posições comuns a evangélicos, como ser contra a união homossexual.

by: UOL

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quinta-feira, 21 de março de 2013

Cachoeira, integrantes de seu grupo e 'laranjas' terão de devolver mais de R$ 100 milhões à União

O contraventor Carlos Cachoeira e mais quatro integrantes da organização criminosa liderada por ele, além de "laranjas" usados para as operações fraudulentas do grupo, tiveram a perda de bens decretada pela Justiça Federal. O valor total dos bens a serem entregues à União passa de R$ 100 milhões.

O decreto saiu após a análise dos embargos apresentados pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) para a sentença proferida em dezembro do ano passado. Além da perda dos bens dos condenados, de terceiros e empresas, foi fixada uma multa R$ 156 mil, em favor da União, pelos danos acarretados pelas condutas de alguns membros do grupo criminoso.

Apenas um terreno em nome de Carlos Cachoeira foi perdido em condomínio de luxo em Goiânia. O local, de 904 metros quadrados, é avaliado em R$ 1,5 milhão.

José Olímpio de Queiroga Neto, operador do esquema de jogos, teve decretada a perda de cinco apartamentos no Distrito Federal, avaliados em R$ 2,3 milhões, e duas fazendas avaliadas em R$ 450 mil, além de um prédio comercial no valor de R$ 8 milhões no Riacho Mall Fundo 1, também no Distrito Federal, e um posto de lavagem e lubrificação.

Lenine Araújo de Souza, primo de Cachoeira e apontado como gerente e contador da organização criminosa, perdeu dois carros e três terrenos, dois de 360 metros quadrados e um de 200 metros quadrados, em Valparaíso, em Goiás, além de dois imóveis em Caldas Novas, estimados em R$ 300 mil.

Enquanto para o sargento da Aeronáutica Idalberto Matias, o Dadá, apontado como o araponga do grupo, a perda, em seu nome, consiste em dois carros e um apartamento em Brasília, na Asa Norte, no valor de R$ 600 mil.

Raimundo Washington de Sousa Queiroga, também operador de jogos, tinha em seu nome uma fazenda de 10 mil metros quadrados em Luziânia, cujo valor é estimado em R$ 1 milhão. Segundo a Justiça Federal, em nome de "laranjas" e de empresas está uma lista de bens que ultrapassa a casa dos R$ 100 milhões: apartamentos de luxo no Rio de Janeiro, em bairros nobres de Goiânia, fazendas e até uma aeronave avaliada em R$ 750 mil, além de carros importados.

Os sentenciados foram condenados por formação de quadrilha armada, corrupção ativa, peculato e violação de sigilo perpetrado por servidores públicos federais, estaduais e municipais. Cachoeira pegou 39 anos e oito meses de detenção, mas aguarda o recurso em liberdade, em Goiânia. Lenine Araújo foi sentenciado a 24 anos e quatro meses; José Olímpio Queiroga, a 23 anos e quatro meses; e Idalberto Araújo, o Dadá, a 19 anos e três meses.

by: UOL



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Videogame pode ter efeito positivo desde que não vire "babá"

É inevitável, nos dias de hoje, que as crianças tenham acesso a algum tipo de videogame. E com o avanço da tecnologia, que coloca à disposição jogos em plataformas das mais variadas e portáteis, esse contato se dá cada vez mais cedo. Mas, ao contrário do que muitos pais ainda acreditam, videogames não são vilões absolutos. Se jogados com limites, podem ajudar no desenvolvimento das crianças.

Estudos realizados em todo o mundo sobre o uso constante dessa forma de lazer apontam benefícios e prejuízos. Segundo pesquisa da Michigan State University, nos Estados Unidos, divulgada em 2011, meninos e meninas de 12 anos que jogam videogame com regularidade se mostraram mais criativos do que os que não jogam. Outro estudo, realizado com jovens americanos pela Universidade de Rochester, concluiu que games de ação ajudam a aumentar a velocidade de raciocínio.

Já a Universidade de Iowa, também nos Estados Unidos, divulgou em 2010 uma pesquisa que constatou que longos períodos na frente da TV, jogando videogames ou assistindo a programas, dificultam a concentração das crianças na escola, além de estarem ligados ao aumento de peso infantil.

Daniel Sprintzer, psiquiatra especializado em crianças e adolescentes e coordenador do GEAT (Grupo de Estudos sobre Adições Tecnológicas), diz que os games podem estimular raciocínio, memória, criatividade e coordenação motora, além de serem uma importante fonte de diversão. "As desvantagens aparecem quando o uso é intensivo."

"Na vida nada é só bom ou ruim, tudo depende do quanto a criança fica exposta a esses jogos", afirma a psiquiatra Ivete Gattás, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Para a especialista, jogos que propõem desafios de conquista, construção, resolução de dilemas ou criação de estratégias melhoram a capacidade da criança de pensar.

Sedentarismo

É preciso, no entanto, colocar limites. Uma das principais críticas aos jogos é o incentivo ao sedentarismo, que pode resultar em aumento de peso e obesidade.

"A maioria dos jogos é sedentária. Outra questão é quando a criança não quer parar de jogar e por isso acaba comendo porcarias para não perder tempo ou leva qualquer coisa para comer no quarto enquanto joga", declara Daniel Sprintzer.

Para os especialistas ouvidos pelo UOL Gravidez e Filhos, mesmo os jogos interativos, que reproduzem na tela os movimentos realizados pelos participantes, não substituem atividades físicas mais completas. "Eles não são a mesma coisa que estar ao ar livre, em movimento, porque você usa muito mais o tronco e os membros superiores", fala Ivete, da Unifesp. "Eles são legais quando a criança não tem possibilidade de brincar fora ou possui alguma incapacidade física, como uma criança cadeirante. Com esses jogos de esporte, ela pode de alguma forma se sentir participando desse mundo."

É importante, então, estipular limites. Segundo Ricardo Halpern, presidente do Departamento de Pediatria do Comportamento e Desenvolvimento da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), não há um tempo máximo a partir do qual a atividade passa a ser prejudicial. O que deve ser observado é que o período dedicado aos games não afete negativamente outras áreas da vida da criança, como estudos, família, atividades físicas, alimentação e contatos sociais.

Dependência

Para Daniel Sprintzer, não é possível determinar se uma criança está dependente do videogame pelo número de horas que ela dedica a ele. "O quadro é de dependência quando o uso é muito intenso e acompanhado de sintomas de abstinência, ou seja, se a criança, quando fica sem poder jogar, mostra-se irritada, inquieta, angustiada." O psiquiatra afirma que crianças com esse quadro podem apresentar isolamento social e piora no rendimento escolar.

Um dos pontos mais polêmicos quando se trata de jogos eletrônicos está relacionado à influência que games violentos podem ter sobre o comportamento. Segundo Sprintzer, trata-se do aspecto mais estudado em relação aos videogames.

Para o psiquiatra, no entanto, a agressividade deve ser vista como um fenômeno complexo. "Jogar games violentos pode ser mais um fator que vai se somar a outros e aumentar o risco de que a criança desenvolva um comportamento violento, mas o jogo não pode ser visto como um fator único."

"Existem estudos que apontam que jogos violentos vão ser mais maléficos para crianças que já têm um comportamento agressivo. Essas são as que não deveriam ficar expostas por muito tempo a games com violência, lutas, armas", diz Ivete Gattás.

Segundo a psiquiatra, antes de julgar o jogo em si, é preciso avaliar quem é que está diante dele. "Se a criança vive em um ambiente agressivo, em uma casa em que se briga muito, grita muito, e, além disso, ficar também muito exposta a jogos violentos, corre o risco de começar a achar que aquilo é uma coisa normal, que a violência e a agressão são inerentes ao viver e vai lá fora repetir o que está vivenciando", declara.

Ana Luiza Mano, psicóloga do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da PUC de São Paulo, afirma que jogos violentos permitem que o jogador libere agressividade dentro de um ambiente controlado. "Ele é uma ferramenta para as pessoas expressarem sentimentos, mas não existe uma ligação direta entre jogar um game violento e ir matar pessoas em uma escola. Se o videogame de fato gerasse agressividade, teria muito mais gente violenta por aí."

Para lidar melhor com essa situação, os pais devem conhecer o conteúdo dos jogos que seus filhos costumam usar para se divertir, observar a faixa etária à qual o game é indicado e conversar sempre que acharem que algum comportamento está exacerbado.

"O adulto tem a obrigação de saber o conteúdo, assistir ou participar com a criança para entender o que acontece no jogo e a motivação do filho diante dele", afirma Ivete. "Pais não podem ter medo de falar não. Têm de falar: 'não vou comprar esse jogo porque não é para sua idade' ou 'porque acho que ele não é adequado'. Eles têm esse dever."

Sprintzer também fala sobre a importância de observar a reação da criança ao jogo, se ela manifesta comportamentos ou sentimentos negativos. "O ato de jogar videogame tem de ser prazeroso."

Babá eletrônica

Não existe uma idade mínima considerada ideal para deixar que a criança tenha acesso a jogos eletrônicos. Vem se tornando comum ver crianças cada vez menores manipulando os tablets dos pais.

"Hoje temos crianças de um ou dois anos com tablets em todos os lugares. Só vamos saber se foi um estímulo bom ou ruim quando elas crescerem", diz Ivete.

Para Ana Luiza, da PUC, os games se tornam prejudiciais quando são usados pelos pais para que a criança fique quieta, substituindo a presença e a supervisão da família. "É um problema quando a criança fica jogando por muito tempo sem que os adultos se preocupem em cuidar, conversar." Mas, nesse caso, o videogame não pode ser culpado. "Ele só está entrando em uma relação que é mais complicada do que isso, dos pais que deixam de ensinar limites ou dar educação e, no lugar, dão um jogo para o filho se distrair."

by: UOL

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PM encontra armas irregulares na casa de Hudson; cantor é detido

O cantor Udson Cadorini, mais conhecido como Hudson, da dupla Edson e Hudson, voltou a ser detido por porte ilegal de armas e posse de munição de uso restrito na noite desta quarta-feira (20), depois de serem encontradas armas irregulares em sua casa, em um condomínio fechado na cidade de Limeira, no interior de São Paulo.

Hudson já havia sido detido nesta manhã por porte ilegal de armas depois de fazer ameaças à ex-mulher, e foi liberado após pagar fiança de R$ 6 mil.

Segundo informações da polícia de Limeira, a Polícia Militar se dirigiu à residência de Hudson com um mandado de busca e apreensão por volta das 18h30, depois de receber uma denúncia anônima de que haveria mais armas na casa do sertanejo, no condomínio Estância Eldorado.

Os policiais foram recebidos por Hudson. Foram encontradas duas armas: uma carabina de calibre 38 e uma pistola beretta de calibre 22.

A carabina possuía registro, mas este está vencido desde 2010. A beretta não possuía documentação e estava sem carregador. Segundo a polícia, Hudson alegou que a arma não funcionava e que pretendia emoldurá-la em um quadro.

Além disso, foram encontrados no local duas lunetas, dois carregadores da beretta 22, 28 munições de calibre 45 (de uso restrito pela Polícia Militar e das Forças Armadas), uma munição de calibre 32, uma munição de calibre 380 e 152 munições intactas de calibre 22. Também havia cápsulas de munição deflagradas (já utilizadas): 48 cápsulas de calibre 35, sete cápsulas de calibre 22, oito cápsulas de calibre 380 e 116 cápsulas de calibre 38.

Também foi encontrada uma pequena quantidade de maconha, de aproximadamente 2 g, e três deschavadores (utensílio utilizado para esfarelar a maconha prensada).

Hudson foi então levado para o Plantão Policial, onde, depois de ouvir o cantor, o delegado José Tibúrcio decidiu detê-lo por porte ilegal de armas e posse de munição de uso restrito.

O cantor não poderá ser liberado mediante fiança pois já teve este benefício ao ser detido na manhã desta quarta. Após prestar depoimento, o cantor deixou o 1º DP às 5h e foi levado para fazer exame de corpo de delito. Após o exame, ele passou a noite em uma cela da delegacia seccional de Limeira. Neste momento, o músico aguarda a transferência para uma prisão. O advogado do músico entrará com pedido de liberdade provisória.

À porta da delegacia e algemado, Hudson conversou com jornalistas e diz que tudo não passou de um mal-entendido. "Vou provar minha inocência. isso é apenas um mal-entendido". Quando questionado sobre as munições que são de uso restrito pela Polícia Militar e das Forças Armadas, ele respondeu que foi um presente. Aos fãs, ele disse: "Perdão pelo mal-entendido". Em entrevista à Rede Globo, o advogado Manoel dos Reis Andrade Neto reforçou a versão do sertanejo sobre as munições calibre 45. "Ele ganhou a munição de um major do exército há 10 anos. Nem lembrava mais dela".

by: UOL


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terça-feira, 19 de março de 2013

Estudante escreve hino do Palmeiras em redação do Enem e tira 500 de 1000: 'Eu achava que tinha zerado'

Uma história inusitada envolvendo o Palmeiras marcou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012. O estudante Fernando Cesar Maioto Júnior, de 21 anos, já havia passado em medicina na Faculdade Faceres, em São José do Rio Preto, a que desejava, antes de fazer o exame. Assim, sem precisar ou desejar uma nota alta na prova, decidiu “inovar” na redação, que tinha como tema o “Movimento imigratório para o Brasil no século 21”. Mesmo assim, conseguiu 500 pontos entre 1000 possíveis,

Palmeirense, o jovem decidiu homenagear o clube do coração no texto, colocando trechos do hino. Além disso, Fernando ainda teve outra intenção com a atitude. “Eu coloquei o hino do Palmeiras para provar que o pessoal que corrige as provas só dá uma olhada por cima. Falei para meus amigos que muita gente colocava receita de bolo e tirava nota, então aproveitei para escrever isso”, disse o estudante em entrevista por telefone ao ESPN.com.br, contando também que “chutou” nos testes.

No primeiro e quarto (último) parágrafo da redação, os principais e que seriam os mais visados pelos corretores, ele não expressou sua paixão pelo Palmeiras, diferentemente do que ocorreu no terceiro e quarto parágrafos. "...As capitais, praias e maiores cidades são os alvos mais frequentes dos imigrantes, porque quando surge o alviverde imponente no gramado onde a luta o aguarda..."

Fernando afirmou que esperava que sua prova fosse anulada, mas, no fim, conseguiu um resultado acima do esperado. “Eu achava que ia ser zerado. Eu sei que muitos amigos que fizeram a redação certa, tiraram uma nota menor ou igual”, falou o estudante, que ainda brincou. “Eu queria que fosse mil como foi o hino do Palmeiras (risos). Pelo menos já prova o que eu queria.”

by: ESPN

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O MENSALÃO, COM RECIBO, DO SENADOR RANDOLFE NO AMAPÁ

247 - A carreira do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) como "mosqueteiro da ética", num lugar que já foi do ex-senador Demóstenes Torres, pode estar chegando ao fim. Neste papel, que constuma gerar alguns segundos de fama, Randolfe alimentava até a esperança de disputar a presidência da República, em 2014. Mas antes ele terá de explicar um mensalão, muito bem documentado.

Antes de ser senador, eleito em 2010 pelo Amapá, Randolfe foi deputado estadual em Macapá, ajudando a dar sustentação ao governo de João Capiberibe (PSB-AP), que também se elegeu para o Senado na última eleição. Ambos foram recentemente denunciados à Comissão de Ética do Senado Federal pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, Fran Soares Nascimento Junior, numa peça gravíssima. Fran acusa Capiberibe de ter pago, durante seis meses, um mensalão de R$ 20 mil/mês a vários parlamentares, para garantir a sustentação de seu governo. Diz que ele próprio recebeu os recursos e afirma que Randolfe Rodrigues também colocou no bolso o dinheiro ilegal. Mais: Fran diz ainda que Randolfe chegou até a assinar recibos, que ele apresenta na denúncia.

Tais recursos faziam muita diferença para os parlamentares estaduais, uma vez que o salário de um deputado no Amapá, naquele momento, era de R$ 5.274,87. Randolfe elevou em R$ 20 mil seus rendimentos, de forma ilegal, nos meses de julho a dezembro de 1999. Na denúncia, Fran apresenta também gravações, em que o ex-governador Capiberibe fala claramente que "vinte mil fica com o deputado". Graças a este mensalão, Capiberibe conseguiu cooptar a Assembleia, que lhe fazia oposição e aprovou suas contas. Naquele ano, o relator que garantiu essa aprovação foi justamente Randolfe Rodrigues.

A denúncia, enviada pelo deputado Fran ao conselho de ética do Senado Federal, foi apenas encaminhada pela casa ao lugar de direito, que é a Procuradoria-Geral da República, de Roberto Gurgel. No entanto, ao noticiar, nesta manhã, o caso, a Folha de S. Paulo protege Randolfe e acusa o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de enviar à PGR uma denúncia contra seus desafetos.

Quem tem que se explicar, agora, são os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e João Capiberibe (PSB-AP). Ambos são apontados na denúncia do deputado Fran Nascimento como integrantes de uma quadrilha que sonegou impostos, cometeu os crimes de corrupção ativa e passiva, prevaricação, peculato, quebra de decoro parlamentar e, claro, formação de quadrilha.

Ao contrário da denúncia encaminhada por Gurgel na Ação Penal 470, o mensalão do Amapá é extremamente bem documentado. No comprovante de pagamento, Randolfe Rodrigues atesta que recebeu da Assembléia o valor complementar ao seu salário, que não tinha nenhuma previsão legal. Ou seja: é um caso de cooptação de parlamentares, com recibo.

by: Brasil 247

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PREJUÍZO DA MINERADORA DE EIKE É 368 VEZES MAIOR EM 2012

247 – A MMX (MMXM3), empresa de mineração do grupo EBX, de Eike Batista, fechou 2012 com prejuízo de R$ 792,4 milhões - um aumento de 36.892% em relação a 2011 (R$ 2,1 milhões).

A receita caiu 22%, para R$ 850,6 milhões em 2012. A empresa atribui isso ao valor do minério de ferro, que atingiu o preço mais baixo desde que se abandonou o sistema de precificação anual, chegando a US$ 88,50/tonelada métrica.

Na semana passada, a MMX informou que desistiu de um projeto de investimentos no Chile, por considerá-lo agora menos atraente em termos de retorno financeiro, segundo fato relevante.

A desistência de projeto implica baixa contábil 224 milhões de reais no balanço de 2012, acrescentou a empresa.

O prejuízo chega em um momento de crise de confiança do mercado de capitais sobre o grupo de Eike Batista. A verdade é que o empresário não é mais o mesmo. No dia 4 de março, a lista de homens mais ricos do mundo elaborada pela revista Forbes mostrou uma perda de 93 posições para o investidor brasileiro, que deixou de ser o 7º homem mais rico do mundo, como foi apontado no ano passado, para tornar-se 'apenas' o centésimo. Ele amargou um prejuízo estimado em US$ 19,4 bilhões, o maior entre os super ricos, em razão do seguido despencar das ações de suas empresas na bolsa de valores brasileira. O primeirão da lista, posto a que Eike prometeu chegar, continua sendo o mexicano Carlos Slim.

Há quase duas semanas, Eike fechou um acordo com o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves, visto pelos investidores como um "socorro privado", maior do que poderia obter no BNDES. O banco estatal aportou mais de R$ 8,1 bilhões nas empresas do grupo e tem participação na MMX, na MPX (energia), na CCX (carvão), na OGX (petróleo) e na SIX (de semicondutores).

by: Brasil 247

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DURANTE HOMENAGEM AO PT, PALMAS PARA DELÚBIO

Goiás 247 - O deputado estadual Mauro Rubem (PT) protagonizou a cena mais curiosa na sessão solene na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira à noite, em homenagem aos 33 anos do PT.

Em seu discurso, Rubem cumprimentou colegas do partido que estavam na galeria e no plenário e, de cara, pediu uma salva de palmas para o ex-tesoureiro da legenda, Delúbio Soares, que estava presente na homenagem.

“Essas palmas são em reconhecimento pelo seu processo dentro do Partido”, falou Mauro Rubem a Delúbio, que foi condenado pelo STF a oito anos de prisão devido ao seu envolvimento no escândalo da ação penal 470.

Ao final das palmas, o deputado ainda complementou: “Isso é o PT”. No restante do seu discurso Mauro Rubem exaltou a história do PT em âmbito nacional e também em Goiás.

E disse que “O presidente Lula fez um governo brilhante e ajudou a eleger a primeira mulher presidente do Brasil, fazendo com que até a oposição se recuse a criticar sua forma de governar”.

by: Brasil 247

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BRASILEIROS PODEM ENTRAR NO MÉXICO SEM VISTO POR ATÉ 90 DIAS

Brasília - Brasileiros poderão ingressar no México sem a necessidade de visto para ficarem por períodos de até 90 dias. A medida valerá também para os mexicanos em relação ao Brasil. De acordo com comunicado do Ministério das Relações Exteriores, os dois países decidiram retomar o Acordo para a Isenção de Vistos de Curta Duração em Passaportes Comuns, assinado em 23 de novembro de 2000, suspenso desde 2005. A medida será implementada a partir de data a ser definida por ambas as partes.

De acordo com nota divulgada pelo Itamaraty, "o governo brasileiro expressa a sua satisfação com a medida, que estimulará ainda mais as relações entre os dois países, beneficiando diretamente os turistas e aqueles que viajam a negócios". Além disso, "saúda particularmente a possibilidade de que cidadãos mexicanos possam viajar ao Brasil, sem a necessidade de obterem previamente o visto de entrada para assistir aos grandes eventos de 2013 [Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude], 2014 [Copa do Mundo] e 2016 [Olimpíadas e Paraolimpíadas]".

Os cidadãos de ambos os países podem permanecer por 90 dias contados a partir da data de entrada. O período por ser renovável, desde que a permanência total não exceda 180 dias no período de um ano.

Segundo dados do ministério, o comércio entre Brasil e México cresceu 244% de 2002 a 2012, quando totalizou US$ 10 bilhões.

Em 2012, o Brasil foi o oitavo parceiro comercial do México. O México, no acumulado de janeiro a novembro de 2012, tornou-se o décimo parceiro comercial do Brasil.

by: Brasil 247

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domingo, 17 de março de 2013

Adolescente morre após ser feito de escudo humano em Brotas

Um adolescente de 14 anos morreu na noite de sábado, 16, no bairro de Matatu de Brotas, em Salvador, ao ser usado como escudo humano por um homem não identificado que fugia de bandidos.

Segundo a Superintendência de Telecomunicações das Polícias Civil e Militar (Stelecom), o jovem, identificado pelas iniciais G.R.S., encontrava-se na Rua Barros Falcão, próximo ao posto Menor Preço, quando foi baleado em diversas partes do corpo, principalmente no tórax.

O homem que era perseguido pelos bandidos também foi atingido pelos disparos e encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo informações da unidade médica, a vítima levou tiros na cabeça e, até a tarde deste domingo, 17, o estado de saúde dele permanece gravíssimo.

Os bandidos envolvidos no crime ainda não foram identificados. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

by: UOL

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O que os argentinos têm que nós não temos?

Os argentinos têm cinco prêmios Nobel. Os brasileiros, nenhum. Os argentinos têm dois Oscars. Nós, nenhum. Os argentinos têm vários deuses no futebol. Nós também. Sou muito mais Messi que Neymar. Os argentinos têm uma mulher na Presidência. Nós também. Sou mais Dilma que Cristina. Argentinos e brasileiros amam um churrasco ou uma parrillada. A carne deles é muito melhor, mais saborosa e mais macia. Agora, perdemos não só na carne, mas no espírito. Os argentinos têm um papa.

Por ser jesuíta e andar sem batina de metrô e ônibus, por se recusar a receber carro e casa mesmo sendo arcebispo, por trabalhar com carentes, por não discursar em favor da Cúria e não estar associado às contas suspeitas do Banco do Vaticano, sou mais Jorge Mario Bergoglio que Odilo Scherer. O que mais me conquistou no primeiro papa Francisco, de cara? O sorriso e a concisão ao saudar os fiéis, pedindo a eles sua bênção. Poucas palavras, nenhuma carranca – e o sorriso que ilumina os olhos.

A ascendência conta na personalidade. Bergoglio é um argentino-italiano, enquanto Odilo é um alemão-brasileiro. Na estampa, na postura. Sem entrar no mérito individual, para enfrentar os dilemas da Igreja Católica, os escândalos sexuais e financeiros e a perda de fiéis, falo apenas de uma questão prosaica: simpatia. Não é pop ter um papa que lê Borges e Dostoiévski e aprendeu a cozinhar com a mãe?

Dom Odilo perdeu também por ser favorito. Como os craques dos gramados, sofreu uma marcação cerrada desde antes do conclave, especialmente dos italianos, que queriam seu conterrâneo no trono, o cardeal Angelo Scola. Os carrinhos por trás no arcebispo de São Paulo deixaram o arcebispo de Buenos Aires livre na cara do gol. Era o homem certo na hora certa. Faz sentido que o primeiro papa de fora da Europa em 1.272 anos tenha sobrenome italiano, ame ópera e seja torcedor apaixonado de futebol – mais exatamente, do clube portenho San Lorenzo, fundado por um padre.

Há uma descrição popular bem conhecida da alma de nossos hermanos. Os argentinos são italianos que falam espanhol, mas pensam que são ingleses. Essa última parte da descrição está cada vez mais fora de moda, especialmente depois do recente plebiscito de cartas marcadas nas Malvinas. No arquipélago, um protetorado britânico com menos de 2 mil habitantes, a população continua entrincheirada nos pubs e no “fish and chips”, contra a reivindicação de soberania territorial da Argentina. Melhor dizer então que os argentinos pensam que são europeus. Até na decadência.

Hoje, nosso vizinho está acossado por uma economia em frangalhos, pelo desemprego em alta, pela inflação que provocou uma medida eleitoreira desastrada – o congelamento de preços – e pelo populismo de Cristina Kirchner, a presidente que sonha sair do poder apenas quando puder ser embalsamada. Vivemos agora com a Argentina tempos difíceis, que vão além da rivalidade folclórica e cultural. A Vale acaba de suspender o maior investimento privado da história da Argentina, de quase US$ 6 bilhões, por riscos políticos e econômicos.

Por tudo isso, a declaração espirituosa do novo pontífice – “Foram quase até o fim do mundo para buscar um papa” – se reveste de vários significados. Ele critica o governo Kirchner. A Argentina é bem mais fim do mundo que o Brasil. O papa Francisco virá ao Rio de Janeiro para a Jornada da Juventude e deverá ser sucesso de crítica e bilheteria, por seu temperamento afável. Bergoglio passou rapidamente de argentino a “latino-americano”, para o Brasil também poder comemorar. Assim, a gente esquece que nossos vizinhos dão de cinco a zero em prêmios Nobel (dois da Paz, dois de Medicina e um de Química) e dois a zero em Oscar (O segredo dos seus olhos, de Juan José Campanella, em 2010, e A história oficial, de Luiz Puenzo, em 1985). O cinema argentino é mais sofisticado, mais diversificado e tem melhores diálogos que o brasileiro. Escapa de nosso costumeiro trinômio violência, favela e comédia.

No futebol, a disputa é entre Messi e Neymar. O moleque de 21 anos precisa comer muito arroz com feijão para chegar à consistência do argentino. Messi só pensa na bola e na equipe. Aí dá o show da semana passada na goleada do Barcelona contra o Milan. Neymar precisa baixar a bola. Entrou na roda-viva de festas, boates, casas de shows, publicidade, brinquinhos de diamante, penteados, franjinhas e cabelos coloridos.

Na mesma noite, trocou o smoking no Teatro Municipal do Rio de Janeiro por uma fantasia de Kiko, personagem do seriado Chaves, numa festa em São Paulo, onde ficou até as 4 horas da madrugada com a atriz Bruna Marquezine. Discutiu com fotógrafos. Seis horas depois, foi treinar no Santos. Imagina na Copa.

by: Época

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Ronaldo Fenômeno participa da prova da comida no "BBB13"

O ex-jogador de futebol Ronaldo visitou a casa do "BBB13" neste domingo (17) e conduziu a prova da comida. André, Andressa, Fernanda, Fani, Nasser e Natália se surpreenderam com a visita do craque.

"Tentei vir aqui na sexta, mas vocês demoraram muito na prova de resistência. Fiquei 5h aqui esperando para entrar. Essas provas de resistência são impossíveis para mim. Eu não aguentaria tanto tempo de pé", afirmou o Fenômeno.

Na disputa os grupos - laranja: André, Andressa e Fernanda; amarelo: Fani, Natália e Nasser - tinham 5 minutos para montar um carro com os produtos sugeridos pelo patrocinador e cada item tinha um valor específico. A equipe que obtivesse a maior pontuação na montagem do automóvel vencia.

André, Andressa e Fernanda venceram a disputa e além de terem ganho 1500 estalecas, também ficaram com a cozinha da mansão. O grupo que ganhasse disputava entre si um carro. Andressa conseguiu ligar o automóvel e foi a sortuda.

"Não acredito. Até que enfim. Estou muito feliz", gritava a paranaense, que ficou 18h e 26 minutos em pé na prova do líder, mas não conseguiu o trono.

by: UOL

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Jogador grego é suspenso da seleção por gesto nazista

Neste sábado (16), o AEK venceu o Veria por 2 x 1 em jogo válido pela 26ª rodada do Campeonato Grego. No entanto, o grande "destaque" da partida foi o jogador Giorgos Katidis, que em sua comemoração de gol, fez um gesto semelhante ao de Hitler, símbolo do nazismo alemão.

O gesto não agradou ao clube, que pediu desculpas por isso, à torcida e nem à Federação Grega, que resolveu banir o jogador da seleção nacional para sempre.

Por conta da polêmica, o jogador resolveu, por meio de sua conta do Twitter, resolver o problema. "Não sou racista de jeito algum. Abomino o fascismo. Não faria o gesto se soubesse que significa alguma coisa. Eu sei das consequências e não farei mais isso", escreveu o jogador.

De acordo com Katidis, ele quis homenagear seu colega de equipe, Michalis Pavlis, que, lesionado, assistia à partida no estádio.

O jogador grego já defendeu a seleção de seu país em todas as categorias de base, sub-17, sub-19 e sub-21. No entanto, agora, ele não deve mais jogar pelo país. Por meio de uma nota oficial, a federação de futebol do país condenou a atitude do jogador.

Veja abaixo a nota na íntegra:

Em reunião extraordinária neste domingo, 17 de março, 2013, a Secretaria Executiva da Federação Grega de Futebol decidiu, em resposta à saudação nazista George Katidis no jogo AEK x Veria e após análise de todos os dados, por unanimidade, o seguinte:

A energia do jogador para saudar os espectadores como nazista é brutal e afeta profundamente todas as vítimas das atrocidades nazistas, ferindo o caráter pacífico e profundamente humano do futebol. A Federação condena de forma inequívoca e categoricamente a atitude.

No âmbito dos seus poderes, decidiu pela exclusão de George Katidis da seleção. A Federação Grega de Futebol previu fenômenos análogos e já incluem a proibição desse tipo de ação nos contratos que os jogadores assinam com as equipes.

A HFF está certa também que os órgãos disciplinares competentes devem intervir de forma decisiva e impor as sanções previstas no Código Disciplinar para o crime. Entre as penas mais pesadas ​​no futebol, a Fifa instituiu para tal casos o banimento total do atleta.

Finalmente, a Federação Grega de Futebol tomará todas as medidas necessárias para preservar a natureza pacífica do futebol, e para promover os valores da solidariedade, da cooperação e do respeito que professa.

by: Placar

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Sean Penn faz churrasco para ator brasileiro com síndrome de Down; veja foto do encontro

O sonho do ator Ariel Goldenberg, do filme “Colegas”, de encontrar o astro Sean Penn foi realizado nesta sexta-feira (15), em Los Angeles. De acordo com Marcelo Galvão, diretor do longa, o brasileiro foi com a mulher, Rita Pokk, à casa de Penn, na praia de Malibu, sem avisar e tocou a campainha.

“Foi tudo de surpresa. Teve uma americana no local dizendo que essas coisas são proibidas e que chamaria a polícia se tocássemos a campainha. Mas o próprio astro atendeu e, como conhecia a campanha Vem Sean Penn, foi superbacana com Ariel”, conta à Folha o cineasta, que ficou no Brasil por causa de problemas no visto e mandou dois assistentes para acompanhar a empreitada.

A Folha recebeu a foto do encontro com exclusividade.

“Nós batemos na porta com a cara e a coragem. Eu achava que era a maior roubada do mundo, que éramos loucos, mas ele [Sean Penn] atendeu [a porta]“, disse Carlos Cardinalli, amigo de Ariel e de Galvão que mora em San Diego (Califórnia) e está ajudando na viagem. “Penn o chamou para andar na praia e fez um churrasco para Ariel, que ficou muito feliz.”

O ator hollywoodiano, segundo o diretor, pensou em viajar para o Brasil para encontrar Ariel Goldenberg e o elenco de “Colegas”, mas não queria sua imagem ligada a nenhum tipo de patrocínio. “Em compensação, Penn tirou da parede o certificado do Oscar que venceu por ‘Milk’ e deu para Ariel com um pôster autografado”, revela Galvão.

Protagonizado por um trio de atores com síndrome de Down (incluindo Ariel Goldenberg e Rita Pokk), “Colegas” já foi visto nos cinemas por mais de 96 mil pessoas ao longo de duas semanas em cartaz.

by: Folha de S. Paulo

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sábado, 16 de março de 2013

Quanta esperteza! Para enganar polícia, chineses usam camiseta que imita cinto de segurança

Em vez de pagar uma multa de cerca de 50 yuans (cerca de 16 reais) e perder dois pontos na carteira de motorista, diversos motoristas chineses estão pagando esse mesmo valor em uma camiseta "inovadora" que engana os policiais mais distraídos, segundo o site chinês especializado em veículos "Car News China".

"Motoristas chineses que não gostam de usar o cinto de segurança podem agora comprar uma inovadora 'camiseta cinto de segurança', pagando entre 35 yuans e 50 yuans" (entre 11 e 16 reais) , anuncia o site chinês.

Um chinês viajante teve a brilhante ideia porque "a polícia do país está mais alerta sobre o uso do cinto depois de alguns acidentes graves, onde os ocupantes foram lançados pela janela do carro e acabaram mortos", explica o site, em um tom de "quem avisa amigo é".

Os motoristas esperam que a invenção engane "os ocupados policias que olham rapidamente para dentro dos veículos".

As camisetas atraíram a atenção da imprensa chinesa que perguntou à polícia o que eles pensavam sobre o assunto.

O porta-voz Xue Fengxian, da Polícia do Trânsito de Xangai, disse que "o motorista de um veículo é obrigado por lei a usar cintos de segurança" e que "a camiseta não é ilegal por si só". Outro porta-voz, da província de Heilongjiang, afirmou que as camisetas são "auto-enganosas", mas que seu uso apenas para "fins de entretenimento" é permitido.

Que nenhum usuário da linda camiseta (só que não) seja lançado para fora da janela de um carro.

by: UOL

Kestão de Opinião

Essa tática já é usada no Brasil por alguns vascaínos, há um bom tempo.

Pelo menos nisso, os vascaínos não são vice.

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Papa diz que nome foi inspirado por dom Cláudio Hummes e serve para lembrar dos pobres

O papa Francisco afirmou neste sábado (16), em pronunciamento para 5.000 jornalistas, que escolheu o nome de São Francisco de Assis após ser lembrado pelo arcebispo emérito de São Paulo, dom Cláudio Hummes, que estava a seu lado no momento da eleição, de que era preciso se lembrar dos pobres.

SÃO FRANCISCO DE ASSIS

São Francisco de Assis (1182-1226) é o padroeiro dos humildes e um dos santos mais populares da Igreja Católica --provavelmente também é o melhor recebido entre os não-católicos ou não-cristãos.

Era filho de uma família de comerciantes ricos da Úmbria (centro da Itália), mas que decidiu de um dia para o outro "casar-se com a Senhora Pobreza", dedicar-se à pregação e ganhar seu pão com o trabalho manual ou esmolas. Desde então, é vinculado à paz e a um estilo de vida simples, de renúncia a privilégios terrestres. Foi o fundador da ordem dos sacerdotes e religiosos franciscanos, que administra escolas, hospitais e organizações de caridade ao redor do mundo.

"Quando os votos chegaram a dois terços, aconteceu o aplauso esperado, pois afinal eu havia sido eleito papa. E ele me abraçou, me beijou e disse: "não se esqueça dos pobres". Eu lembrei imediatamente de Francisco de Assis", contou, saindo do script para contar a história da escolha de seu nome.

Segundo o papa, seu desejo seria "uma igreja pobre, para os pobres". "O nome apareceu no meu coração. Para mim, o homem da pobreza, o homem da paz, o homem que ama e protege a criatura."

O papa comentou ainda que considera dom Cláudio Hummes um "grande amigo". "Quando a coisa começou a ficar um pouco perigosa, ele começou a me tranquilizar", contou.

Francisco ainda ressaltou o que para ele é a figura central da Igreja Católica: Jesus Cristo. "Cristo é o pastor da igreja, mas sua presença na histórica passa pela liberdade dos homens. Cristo está no centro, não o sucessor de Pedro. Sem ele, Pedro e a Igreja não existiriam. Em tudo que aconteceu, o protagonista é, em última instância, o Espírito Santo", afirmou.

Após o pronunciamento e cumprimentos, o papa voltou ao microfone e abençoou os presentes, em espanhol: "Quero dar minha benção respeitando a consciência de cada um, mas sabendo que cada um de vocês é filho de Deus".

Amigo brasileiro

Em entrevista à rádio do Vaticano, dom Hummes disse que a eleição do papa representa os novos tempos da Igreja Católica Apostólica Romana. "É um papa da América latina, um argentino, nosso vizinho. Tudo isso era algo de forte, significativo, que indicava tempos novos para a Igreja, que tanto precisa neste momento. Tempos novos", ressaltou.

Segundo ele, acompanhar o papa no momento da saudação aos fiéis o deixou "um menino feliz". "Ele me convidou e me disse: 'Venha, esteja comigo, ao meu lado neste momento' e eu fui junto com o cardeal [Agostini] Vallini [vigário do Vaticano]", disse. "Eu era apenas "um menino feliz'."

"Francisco é um nome que diz uma imensidade: programa de vida, programa de Igreja; é um programa para um papa, um programa maravilhoso porque é evangélico. Isto tudo dava uma alegria muito grande. Também para mim foi uma alegria enorme estar ao lado dele", afirmou Hummes.

O cardeal emérito reiterou que são negativas as informações sobre omissão e participação do papa Francisco na ditadura da Argentina. "Posso dizer que ele não tem absolutamente nada a ver com tudo isso. Nada. Ele é um homem absolutamente do povo, simples e que defende o povo como um pastor defende as suas ovelhas, que ama profundamente", disse.

Trabalho em Buenos Aires

Na capital argentina, o trabalho feito pelo novo papa enquanto era cardeal pode ser visto na periferia da cidade, que Jorge Bergoglio costumava visitar várias vezes por ano.

Seu espírito evangelizador está presente em cada um dos cantos do centro Padre Carlos Mugica, na Vila 31, aonde o pontífice ia para ouvir, consolar e ajudar os excluídos pela sociedade. "O papa esteve e está muito presente neste bairro, mas também nos demais e em todos os lugares mais escondidos e marginalizados da cidade de Buenos Aires", explicou o padre Eduardo Drabble, vigário da paróquia Cristo Operário, à qual pertence o centro.

O sacerdote lembrou que o papa Francisco ia às prisões e aos hospitais, lugares em que "ninguém quer estar, porque ninguém gosta de estar ao lado das drogas, dos meninos que as consomem ou vendo as pessoas morrerem".

Por isso, disse ele, é uma pessoa "que não só nos deu exemplos de humildade e austeridade, que é o que o caracteriza, mas também de ir sempre além, de ir a um lugar aonde ninguém vai e estar com quem mais precisa". "Ele veio, viu, nos motivou, nos entusiasmou o coração", ressaltou Drabble, que lembrou que há cinco anos o já arcebispo Bergoglio lavou os pés dos primeiros meninos de outro centro situado na Vila 21. "Ele foi o primeiro, e a partir daí as sementes seguiram dando frutos", assinalou.

O legado do papa Francisco nos bairros mais humildes é tão forte que quando se soube que ele fora eleito o sucessor de Bento 16, a Vila 31 explodiu em festa.

"Não podíamos acreditar, ninguém esperava. Os moradores do bairro festejavam, saíam às ruas, gritavam como quando vão ver um jogo do River Plate. Atiravam foguetes", contou Drabble. "Lembro que as pessoas vinham com as fotos que tinham com ele e me diziam: 'este é o papa, eu conheci o papa. Ele tomou mate na minha casa, a abençoou. Ele me deu a comunhão'. Era uma alegria que nascia de dentro", disse.

"Na quarta-feira, o mundo mudou, girou. Após séculos e séculos de papas europeus, de repente, a Igreja se abre a um papa latino-americano, e ainda por cima argentino. É uma virada impressionante, um novo caminho que procura o homem", avaliou. "Parece que hoje a Igreja diz: 'bom, venham à capela, à paróquia'. Isso é precisamente o que Francisco nos ensinou: saiam dos edifícios para as ruas, vão, busquem, saiam para pescar". (Com agências internacionais e Agência Brasil)

by: UOL

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A igreja 'não funciona mais', afirma d. Claudio Hummes

Apontado como o cardeal brasileiro mais próximo do novo papa, dom Claudio Hummes, 78, diz que a igreja "não funciona" do jeito que está e pede mudanças em toda sua estrutura.
Na sua apresentação ao mundo, Francisco convidou dom Cláudio, arcebispo emérito de São Paulo, a ficar do seu lado no balcão da basílica de São Pedro.

Emocionado com o convite e com a homenagem ao fundador de sua ordem, o franciscano d. Cláudio disse à Folha que a escolha do nome é por si só uma encíclica.

O ex-bispo de Santo André disse ainda que as acusações de que o novo papa colaborou com a ditadura militar argentina são "grande equívoco, senão uma falsificação".
p(star).*

Folha - O sr. foi convidado pelo papa Francisco a estar ao seu lado na primeira aparição. Como é a relação entre vocês?

D.Claudio Hummes - Nós nos conhecemos de tantas oportunidades, porque fui arcebispo de São Paulo, e ele, arcebispo de Buenos Aires. Mas sobretudo foi em Aparecida (SP) onde estivemos mais tempo trabalhando juntos, na 5ª Conferência Latino-americana, em 2007. Existia ali a comissão da redação, a mais importante porque ali que se formulava o documento para depois ser votado. Ele era o presidente, e eu, um dos membros. Admirei muito a sua sabedoria, serenidade, santidade divina, espiritualidade. Muito lúcido e muito pastoral, grande zelo missionário, de querer que a igreja seja mais evangelizadora, mais aberta.

Como foi o convite para o balcão?

Quando se começou a organizar a procissão da Capela Sistina para o balcão na praça, ele chamou o cardeal Vallini, que faz as vezes do bispo de Roma, o vigário da cidade, e me chamou também. Disse: "D.Cláudio, vem você também, fica comigo neste momento". Disse até: "Busca o teu barrete [chapéu eclesiástico]", bem informalmente. Fui lá buscar o meu barrete e estava todo feliz....

Porque não é o costume, quem vai junto são os cerimonários, nunca tem cardeais com o papa, eles estão nos outros balcões. E o fato de que ele nos convidou acabou rompendo um monte de rituais. Mas foi realmente, para mim, muito gratificante. E também pelo fato de ele ter recém-escolhido o nome de Francisco. Eu sou franciscano, então isso me envolvia muito pessoalmente.

Como o sr. interpreta esse gesto?

Como um gesto pessoal dele, muito espontâneo, muito simples. Não sei quais os significados que ele queria dar. Eu digo que fiquei muito feliz, estava ali com o primeiro papa chamado Francisco.

O papa recusou a limusine, foi pagar a conta do hotel....

São gestos simples, mas que mostram quem ele é e como ele vê as coisas. A minha maravilha foi que esses gestos foram compreendidos pelo povo simples e pela mídia. A mídia também interpretou esplendidamente, entendeu as mensagens que o papa queria dizer.

Qual é o significado de ter um papa de fora da Europa depois de mais mil anos e além disso latino-americano?

Os outros papas que não foram exatamente europeus vinham da região do Mediterrâneo. Nesse sentido, era a Europa da época, era uma grande realidade geopolítica.

Mas o fato de que hoje venha um papa de fora da Europa tem um significado muito grande porque mostra o que a igreja sempre tem dito: a igreja é universal, para a humanidade. Não é para a Europa.

Ter um papa é o sinal maior. É o gesto de dizer: o papa pode vir de qualquer parte do mundo.

Também acho importante que tenha vindo da periferia ainda pobre, emergente. Isso é uma confirmação para todos os católicos de lá: "Nós temos um papa que vem daqui".

E não só para os católicos, até os países se sentem muito mais em pé de igualdade com os outros.

São Francisco também é lembrado pela missão de reformar a igreja como um todo. A escolha do nome também tem essa abrangência?

Certamente, para o papa, o nome é todo esse programa. Hoje, a igreja precisa, de fato, de uma reforma em todas as suas estruturas. Organizar a vida da igreja, a Cúria Romana, que tanto se falou e que precisa urgente e estruturalmente ser reformada, isso é pacífico entre nós. Porém uma coisa é entender que precisa ser feito e outra coisa é fazê-lo.

Será uma obra gigantesca. Não porque seja uma estrutura gigantesca, mas por um mundo de dificuldades que há dentro de uma estrutura como essa, que foi crescendo nos últimos séculos.

Alguém disse já que a escolha do nome Francisco já é uma encíclica [mensagens do papa à igreja], não precisa nem escrever. Isso é muito bonito, é muito promissor.

Em que sentido a reforma é necessária?

Não é só da Cúria, são muitas outras coisas: o nosso jeito de fazer missa, de fazer evangelização, essa nova evangelização precisa de novos métodos. O papa falou no encontro com os cardeais sobre novos métodos, nós precisamos encontrar novos métodos.

Mas se falou sobretudo da Cúria Romana, que precisa ser reformada estruturalmente. É muito grande, mas tudo isso precisa de um estudo, a gente não tem muitas coordenadas.

Muitos dizem que é grande demais, que foi feito um puxadinho aqui, um puxadinho lá, mais uma sala aqui, mais uma comissão lá, mas essa aqui não tem suficiente prestígio.... Essas coisas todas que acontecem numa estrutura dessas.

A igreja não funciona mais. Toda essa questão que aconteceu ultimamente mostra como ela não funciona. E depois, uma vez feito esse novo desenho, você tem de procurar as pessoas adaptadas para ocuparem esses cargos, esses serviços.

Reza a lenda de que o papa Francisco não gosta de vir a Roma, que sua formação foi longe daqui. Isso contribuiu para a sua escolha?

Não sei se contribui para a sua escolha, mas contribui agora, que ele é papa, a ser mais independente, a ser uma visão mais objetiva. É muito diferente ver um jogo da arquibancada e ver um jogo jogando futebol. Ele não jogou futebol. Vai ajudar, certamente.

Mas ele também vai ouvir pessoas que jogaram, porque é importante ouvir do jogador como ele viu o jogo e quais são as necessidades dentro da forma como se joga.

Continuando a metáfora, o sr. jogou aqui por quatro anos e já foi convocado por ele. O que o sr. pode dizer a ele sobre o que precisa ser feito?

Se um dia me perguntarem sobre isso... Claro, todos nós já falamos sobre isso nas congregações gerais [reuniões pré-conclave], em que ele estava presente. E estamos disponíveis sempre pra ajudar e precisamos ajudar. Os cardeais são o conselho que deve ajudar o papa.

Há relatos na imprensa argentina sobre o envolvimento --por omissão ou colaboração-- do papa Francisco com a ditadura militar. O que tem sr. pode falar sobre isso?

Certamente, isso não é real. Pode ser que alguém tenha se equivocado em certos discernimentos, mas conhecendo toda a pessoa dele.... Não conheço os detalhes, mas, conhecendo a pessoa, nem é possível imaginar isso. Ele é um homem extremamente dos pobres, dos direitos da gente, dos mais simples, dos mais oprimidos, dos mais humilhados, ele é um exemplo de defesa, de estar junto dos pobres.... É inimaginável. Tenho certeza de que tudo isso de fato é um grande equívoco, senão uma falsificação.

A igreja no Brasil, incluindo o sr., teve um papel muito importante na defesa dos direitos humanos durante a ditadura. Como isso se deu na Argentina, sem levar em conta o papa Francisco?

As igrejas pelo mundo afora tiveram as suas próprias avaliações e seu próprio modo de ser. Não me sinto autorizado para fazer um juízo sobre a igreja nesse ou naquele país.

Fala-se muito que a herança da Teologia da Libertação para a igreja na América Latina é o discurso em favor dos pobres. No caso do papa Francisco, qual é a relação dele com esse movimento?

Basta olhar como ele foi arcebispo em Buenos Aires e o documento de Aparecida, que diz tudo isso. Ele está nessa linha, certamente. Se a gente quer descobrir qual é a linha dele de pastoral social, de relação com os pobres, nós vamos encontrá-lo lá, sim.

A Teologia da Libertação foi uma fase histórica que, obviamente, tem essa questão da consciência que temos dos pobres e da necessidade de sermos solidários em termos construtivos da justiça social. Tudo isso a Teologia da Libertação também reforçou.

Eu acho que hoje, se a gente quer ver como as pessoas se relacionam com esse passado, é preciso olhar os documentos de hoje. Senão, você começa a transportar o passado, que não é mais uma resposta para hoje. O mundo já mudou, e as respostas são diferenciadas.

A primeira viagem do papa deve ser ao Brasil, onde a igreja enfrenta desafios muito grandes, como a evasão de jovens e o avanço das igrejas neopentecostais. O sr. tem uma ideia do que o papa pretende orientar sobre o futuro da igreja no país?

Ainda não transpirou nada sobre as mensagens que ele vai levar, mas a gente sabe, tem certeza de que ele vai falar, em primeiro lugar, da importância dos jovens, de que devemos estar do lado dele, devemos ser compreensíveis. Ele quer que a igreja seja compreensiva, misericordiosa, saiba caminhar juntos e que isso é um percurso que tem de fazer, não se pode exigir que amanhã alguém já seja um cristão perfeito. É um caminho, um processo.

É dar a certeza aos jovens de que a igreja os entende e quer acompanhá-los e também quer mostrar a luz. Quer dizer: "Prestem atenção, existe, sim, um sentido para a vida, existe alguém pelo qual vale a pena viver e dar a vida. Há alguém, que é Jesus Cristo, ele é uma luz que vocês deveriam seguir." Isto é, não deixar de mostrar o caminho, mas, ao mesmo tempo, ser compreensivo de onde o jovem ainda está nesse caminho.

E depois a nova evangelização certamente será um outro tema forte dele.

Desde o Concílio Vaticano 2º, há um grande esforço para o diálogo interreligioso, principalmente com as religiões mais antigas. No caso da América Latina, como é o diálogo neste momento entre a igreja e o neopentecostalismo, que não para de crescer?

O diálogo ecumênico com as outras igrejas cristãs não católicas existe de forma muito forte, sobretudo a partir do Concílio Vaticano 2º. Com as grandes igrejas: ortodoxa, oriental, as igrejas protestantes de origem luterana, calvinistas, que são igrejas históricas. Mesmo com o judaísmo, há um grande diálogo. E também com o islamismo, mas isso é outro setor porque, para eles, Jesus Cristo não é como para nós cristãos. Esse diálogo é lento, mas vai caminhando.

Com as igrejas neopentecostais, onde existe muito uma teologia da prosperidade, se dá muito acento ao exorcismo, ao dízimo e coisas assim, elas se diferenciam das igrejas pentecostais. Mas tanto uma com a outra são muito semelhantes. Com elas, é mais difícil, porque muitas delas simplesmente não aceitam o diálogo, mesmo se nós quiséssemos dialogar. Porque não aceitam pensar numa unidade um dia. E muitas vezes são agressivamente anticatólicas, então é muito complicado.

O sr. já é emérito, mas vai ficar no Vaticano em alguma função?

Não, não, eu vou ficar aqui até o dia 22, vou participar da cerimônia pública religiosa e vou participar de uma reunião no dia 21. E aí volto para os meus trabalhos.

Há relatos na imprensa italiana de que o sr. contribuiu durante o conclave para eleger o papa Francisco. O sr. confirma?

Tudo o que aconteceu dentro do conclave, eu não posso falar.

Voltando ao seu trabalho na cúria, de 2006 a 2010, na Congregação para o Clero, houve uma entrevista em que o sr. falava que o celibato era uma questão disciplinar e que, por isso, estava aberto à discussão. O sr. teria sofrido uma reprimenda quando chegou ao Vaticano. Está na hora de questões como celibato e a ordenação de mulheres serem menos ortodoxas?

Isso de reprimenda, você é quem está dizendo. Eu apenas digo que todas essas questões, todos esses desafios hoje, grandes questões que estão aí em aberto, a igreja não se fecha a discutir aquilo que é necessário ser discutido, ser aprofundado. E isso significa uma igreja capaz de dialogar, capaz de ouvir, capaz de aprofundar, discutir e procurar caminhos. É o que ela vai fazer, certamente.

E esse papa é muito aberto a ouvir. Ele mesmo disse que quer ouvir o mundo, e não só os cardeais e os bispos.

by: UOL

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sexta-feira, 15 de março de 2013

Deputado de Nova York, que votou contra legalização, é preso com maconha

Um deputado estadual republicano de Nova York que votou contra a legalização do uso medicinal da maconha há dois anos foi detido nesta quinta-feira por posse de cannabis.

O republicano Steve Katz foi detido por uma patrulha de trânsito por excesso de velocidade em uma estrada nos arredores de Albany, a capital do estado, quando o agente detectou um forte cheiro de maconha em seu veículo.

"Katz cooperou com o policial e entregou uma bolsa de maconha", confirmou a porta-voz da polícia estadual, Darcy Wells. O deputado foi autuado e responderá por crime de posse ilegal de drogas, segundo o jornal "New York Post".

Katz deverá se apresentar ao tribunal no próximo dia 28 de março. O deputado foi eleito em 2010 com o apoio do Tea Party, a ala mais radical do Partido Republicano, e um ano depois votou contra a legalização do uso medicinal da maconha.

Veterinário de profissão, Katz perdeu sua licença no ano passado após ser acusado de maus-tratos aos animais e, além disso, teve problemas com o pagamento de impostos, lembrou o "New York Post".

by: Terra

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Já avó, mulher fica grávida 16 anos após laqueadura: 'Fiquei assustada'

Mãe de três filhos e avó de uma menina de 2 anos, a funcionária pública Carmem Luci Amaral Marques Andrade descobriu aos 38 anos que está grávida, mesmo depois de ter passado por uma cirurgia de laqueadura. Ela foi submetida ao procedimento de contracepção há 16 anos, logo após dar à luz o filho caçula, Bruno Felipe Amaral, e, em janeiro deste ano, durante exames de rotina no médico ginecologista, ficou sabendo da gravidez.

“Não desconfiei de nada. Estava menstruando normalmente. Como já tinha problemas com cisto, minha médica pediu alguns exames. E descobri durante o exame de ultrassom. Estava sozinha quando o médico falou que estava grávida. Quando iria imaginar isso? Falei que não tinha como, então ele me mostrou a tela do computador e o bebê, com 14 semanas”, relatou ao G1. Carmem mora em Cuiabá com a família e está grávida de cinco meses.

A funcionária pública era separada e se casou novamente em setembro do ano passado. No primeiro casamento ela teve três filhos, hoje com 16, 18 e 22 anos, sendo que o mais velho já tem uma filha de dois anos. O atual marido dela também já foi casado e tem duas filhas. De acordo com Carmem, o susto na família foi muito grande. “Todos sabiam que eu era operada. Meus dois filhos mais velhos ficaram assustados, mas o Bruno [o caçula] ficou rindo de mim. Com meu marido foi diferente. Entreguei o exame da ultrassom e ele chorou. Perguntei a ele se ele sabia o que era. Ele disse 'lógico que eu sei' e começou a rir”, recordou. Ela ainda não sabe o sexo do bebê.

Apesar de não ter planejado a gravidez, a funcionária pública já ganhou muitos presentes dos amigos que aguardam a chegada do bebê. “Meu marido falou que o jeito é rir. Não compramos nada ainda, nem fizemos quarto para o bebê, primeiro porque não sabemos se é menino ou menina. Além disso, os amigos querem fazer chá de bebê para nós e já ganhamos até o berço”, disse.

Ela lembrou que quando fez a laqueadura não foi informada de que o procedimento poderia se desfazer. “Quando a gente faz [a laqueadura] ninguém fala isso, que pode voltar, que podemos engravidar ainda”, ressaltou. Na primeira ultrassom não foi possível ver o sexo do bebê, que está previsto para nascer em julho.

O médico ginecologista e obstetra Luiz Augusto Menechino explicou que, apesar de não ser comum, existe a possibilidade da cirurgia reverter. “Há essa possibilidade sim. Pequena, mas existe. A mulher que faz tem que estar consciente que pode reverter. Isto é independente da idade ou da situação”, disse.

Segundo Menechino, quando a laqueadura é feita durante o período de cesárea, o índice de falha é muito maior do que quando ela é feita bem depois. “Por isso, o Ministério da Saúde tem vários critérios para realizar a cirurgia. Os estudos dizem que, fazendo a laqueadura na cesárea, a chande de engravidar é de 0,01%. Fora da cesárea é bem menor, quase dez vezes menor. Porque quando é feito durante o período de cesárea a trompa está maior, inchada, o edema é da própria fisiologia da trompa. Mas é passível de falha sendo realizada na cesárea. Eu, por exemplo, nunca vi nenhum caso de quando é feito fora da cesárea”, pontuou o médico.

A dúvida da funcionária pública agora é o que fazer após o parto. De acordo com o ginecologista e obstetra Luiz Augusto Menechino, provavelmente ela fará uma nova laqueadura depois da cesária. No entanto, os médicos hoje usam uma técnica mais segura. “Chama-se fimbriectomia. Nela, tira-se uma parte da trompa, bem grande. A segurança é bem maior para que não haja reversão”, pontuou.

by: G1

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Jovem morre após receber alta de 3 hospitais estatais do Rio em 4 dias

Uma adolescente de 16 anos, moradora do Jardim América, na Zona Norte do Rio de Janeiro , morreu na quarta-feira (13) com parada e insuficiência cardiorrespiratória após receber alta três vezes, em quatro dias, de três unidades hospitalares estatais da cidade: o Hospital Municipal Francisco da Silva Telles, mais conhecido como PAM do Irajá; o Hospital Estadual Getúlio Vargas (HGV), na Penha, o primeiro que procurou, no sábado (9), e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do mesmo bairro, também estadual.

Após sofrer diversas paradas cardíacas, Andressa Nunes morreu no PAM do Irajá às 10h40 desta quarta-feira (13), seis horas e 37 minutos após receber alta da UPA da Penha, cujo boletim mostra que seus "exames foram negativos para doença aguda do coração" e onde "a paciente recebeu a medicação necessária para estabilizar o quadro", de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado.

Pouco após as 8h, Andressa voltou a se sentir mal, com muita dificuldade para respirar e foi levada às pressas para o PAM, onde, após uma hora e 40 minutos, a tentativa de reanimá-la na segunda sequência de paradas cardíacas não surtiu efeito. A jovem morreu de insuficiência respiratória com "provável edema pulmonar" com saída de "líquido espumoso". Ela deixa uma filha, Júlia, de 11 meses.

Getúlio Vargas não apontou risco

Segundo a mãe de Andressa, a vendedora Valéria Nunes de Oliveira, de 40 anos, a ansiedade pela preparação do aniversário da filha foi cogitada por médicos como motivo para a dificuldade de respiração e a pressão alta – que inchava seu peito e todo o lado esquerdo superior do corpo, na UPA da Penha e na primeira vez em que a jovem foi ao PAM de Irajá. Antes disso, já havia peregrinado pelo Getúlio Vargas e pela mesma UPA, sem sucesso, entre sábado (9) e domingo (10).

No HGV, a Secretaria de Saúde do Estado confirma que Andressa foi considerada uma paciente "verde" – sem urgência nem risco de vida – e, por isso, passada para a UPA: "A direção do Hospital Getúlio Vargas informa que Andressa Nunes foi atendida na unidade no dia 9 de março (sábado), às 14h38, acolhida e classificada como um paciente verde, conforme o protocolo de classificação de risco do Ministério da Saúde. Por isso, a paciente foi encaminhada, no mesmo dia, para a UPA da Penha, unidade que fica em frente e é referência para o atendimento de baixa e média complexidade. No entanto, não há registro de entrada da paciente nesta mesma data na UPA Penha".

Ela desistiu da UPA após 8h de espera, diz mãe

Valéria conta que a filha foi à UPA às 8h de domingo (10) e voltou para casa, devido ao cansaço, depois de esperar por oito horas, até as 16h, por isso não houve registro de atendimento. "Ela estava muito cansada, até porque já estava fraca; me mostrou o peito todo inchado e todo o lado esquerdo dela, o pescoço, a lateral do mesmo jeito. Também me disse que havia gente esperando de 7h a 16h sem ser atendida e que, sem expectativa, ela teve que voltar para casa porque não aguentava mais, precisava descansar".

"Catarro e secreção"

Na madrugada de terça (12), Andressa acordou com mais dificuldade de respirar, chamou o companheiro – pai de sua filha, com quem vivia – e foi levada pelo sogro ao PAM de Irajá. "Lá, o médico examinou o peito e disse que, por causa de catarro, a Andressa estava com muita secreção, mas que, com um xarope expectorante, iria sair. Também perguntou se estava muito ansiosa com algo; ela respondeu que sim, por causa da festa da filha que estava preparando, e o médico disse que podia ser isso", disse Valéria ao G1 .

'Emoção mata'

Segundo ela, a jovem dormiu "cansada" novamente e, na madrugada de quarta (13) voltou a acordar passando mal. Levada novamente à UPA da Penha, onde chegou às 4h03, com "quadro de falta de ar, hipertensão e taquicardia", de acordo com o boletim médico, recebeu alta após exames clínicos e eletrocardiograma que "foram negativos para doença aguda do coração", de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado.

Valéria diz que, na UPA, voltaram a cogitar uma suposta ansiedade pela festa da filha como causa da alteração cardíaca. "Uma enfermeira ainda brincou com ela e disse 'cuidado que emoção demais mata, héin?", afirmou. "Eles estavam tratando o caso como depressão, ansiedade", acrescentou Alzira Pereira, amiga da família.

Ela voltou para casa e, enquanto tomava banho para se "refrescar", porque sentia o "corpo quente" começou a espumar e a soltar sangue pela boca e pelo nariz, pouco após as 8h. Com dificuldade para respirar, ainda conseguiu chamar a sogra. Enquanto era novamente levada às pressas ao PAM do Irajá, já sofrendo paradas cardíacas, seus olhos reviravam. No hospital municipal, os médicos conseguiram ressuscitá-la e a entubaram para respiração artificial, mas seu coração voltou a parar e a segunda tentativa de reanimá-la não teve sucesso.

De acordo com nota da Secretaria Municipal de Saúde, Andressa chegou ao PAM, ainda na terça-feira (12), com "falta de ar, mal estar e febre", mas passou por "todos os exames necessários" e "não foi detectada nenhuma alteração cardíaca, tendo sido diagnosticada uma infecção respiratória após realização de hemograma. A paciente passou por hidratação e, ao sentir-se melhor, foi liberada para tratamento com antibióticos em casa. Ontem [quarta (13)], a paciente deu entrada na unidade com parada cardiorrespiratória, recebeu massagem cardíaca, mas não resistiu. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal que dará a causa da morte"

Após 3 liberações, coração para de bater

O certificado de óbito do PAM do Irajá (Hospital Municipal Francisco da Silva Telles) informa que Andressa "deu entrada com parada cardíaca" e morreu com "insuficiência respiratória por provável edema agudo de pulmão, visto que houve saída de líquido espumoso (...) pelo pulmão". Segundo a família, porém, a causa definitiva da morte da adolescente ainda depende de laudo da necropsia, em caso que está sendo investigado pela Polícia Civil, através da 27ª DP (Vicente de Carvalho).

"Tiraram 1 litro de líquido de pulmão dela! Com tudo isso, não tinha mais oxigênio suficiente e o coração parou de bater; pelo que nos disseram; os próprios médicos do PAM falaram que os outros colegas deles, antes, poderiam ter evitado que ela morresse; bastava que fizessem um raio-x, que não foi tirado. Iam ver que tinha líquido no pulmão e poderiam pôr um dreno para sair, enquanto davam a medicação certa", contou Valéria.
A Secretaria de Saúde do Estado afirmou, por nota, que sua Subsecretaria de Unidades Próprias vai abrir processo administrativo para apurar o atendimento da paciente nas unidades estaduais.

Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, a coordenação da UPA da Penha afirma que "paciente recebeu a medicação necessária para estabilizar o quadro". Um dos remédios receitados, Enalapril, com indicação de um comprimido (1 mg por dia) é, de fato, usado para insuficiência cardíaca. A unidade, porém, deu alta às 4h03 a Andressa, que, às 10h40, já no PAM do Irajá, morreu após as paradas cardiorrespiratórias.

Ela foi enterrada no Cemitério do Irajá às 16h dessa quinta-feira (14). Valéria, também mãe de Carla, de 18 anos, e de Rodrigo, de 13, ainda não sabe se pretende entrar com alguma ação contra o Estado ou a Prefeitura do Rio pela morte da segunda filha. "Antes de tudo, eu queria era fazer um alerta para que isso não volte a acontecer", afirma.

Em 2011, rapaz morreu após peregrinar por hospitais

Em setembro de 2011, Gabriel dos Santos Sales, de 18 anos, morreu após percorrer cinco hospitais da Região Metropolitana, durante sete horas, até ser atendido. Um dos hospitais onde ele não conseguiu atendimento foi o Getúlio Vargas. O jovem, de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, caiu e bateu com a cabeça quando tentava consertar uma antena. Ele morreu após passar nove dias internado no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, Subúrbio do Rio de Janeiro.

by: G1

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