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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Enem 2012: Ministério da Educação divulga notas do exame

As notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012 já estão disponíveis para consulta no site do INEP (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Para acessar os resultados, o estudante precisa informar seu CPF e a senha cadastrada durante o período de inscrição. Caso o participante tenha perdido a senha é possível recuperá-la no sistema. O boletim apresenta o desempenho do candidato nas quatro provas objetivas (linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza), além da nota de redação.

Com os resultados do Enem, os inscritos podem concorrer a vagas nas universidades federais que integram o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), a bolsas do Prouni (Programa Universidade para Todos), a financiamentos do Fies (Programa de Financiamento Estudantil), além de poder usar a nota em diversos processos seletivos.

Nota de redação foi para o ar antes do prazo
Os inscritos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012 puderam visualizar os resultados da prova de redação na tarde desta quinta-feira (27).

Segundo a assessoria de imprensa do MEC (Ministério da Educação), as notas ficaram no ar por cerca de 20 minutos e apenas alguns candidatos conseguiram acessar a nota -- isso aconteceu durante a homologação do sistema. A homologação é uma das etapas finais antes de colocar sistemas ou novas páginas no ar, em que se fazem testes para saber se os mecanismos estão funcionando como deveriam.

#aprendinoenem
Após a primeira prova do Enem 2012 (Exame Nacional do Ensino Médio), os candidatos usam o microblog Twitter para comentar o exame com humor.

Com a hashtag "Aprendi no Enem", estudantes de todo o país falam sobre as questões que apareceram na prova de ciências humanas ou de ciências da natureza no sábado. Por exemplo, o perfil de @paulinho_silva_ postou: #AprendiNoEnem que algumas meninas acham que a lâmpada do quarto serve para se bronzear.

by: UOL

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Mães fazem calendário sensual para pagar o transporte escolar

"Voaremos como anjinhos para ir em linha reta ao colégio." O texto acompanha a foto de uma mulher de asas e vestindo calcinha de renda --e apenas isso. Os peitos dela são cobertos por sua mão.

É a mãe de um dos alunos do colégio público Evaristo Calatayud de Montserrat, em Valência. Ela foi fotografada para um calendário sensual que arrecada fundos para, em meio à crise econômica na Espanha, substituir o poder público nessa pequena comunidade de 3.000 habitantes.

O governo suspendeu duas das quatro linhas que prestavam serviço nesse município. Com isso, 83 alunos de entre três e dez anos ficaram sem transporte para a escola.

A mudança se deve a novas diretrizes da autoridade educacional regional, que passou a restringir transporte gratuito a alunos que morem a uma distância superior a três quilômetros em linha reta em relação ao colégio.

Apesar de morar a distâncias menores do que três quilômetros, os estudantes agora sem ônibus têm de se deslocar por cerca de seis quilômetros por caminhos tortuosos e sem asfalto para chegar até a escola --a única da região. Por isso a referência à "linha reta" na foto angelical.

O custo mensal é de cerca de R$ 220 por aluno, inviável para a associação de pais.

Assim, mães se uniram para vender o calendário erótico. Será necessário vender cerca de 4.000 exemplares, a um custo unitário de R$ 13, para cobrir os custos, a não ser que consigam patrocínio. Um time local disponibilizou os autógrafos de seus jogadores para ajudar nas vendas.

As mães também venderam tíquetes de loteria de Natal para, juntando esforços, reunir o dinheiro necessário para manter o transporte durante o ano. Até agora, conseguem bancar três meses, começando em janeiro.

Antes de tomar as medidas que incluem o calendário sensual, os moradores da região haviam feito marchas e protestos periódicos diante da autoridade educacional.

"Se não há dinheiro para a educação, não deveria haver para nada", afirma Silvia Lucas, uma das mães indignadas, à mídia local espanhola.

by: UOL

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Túlio desencanta, marca dois em 3º amistoso no Botafogo e fica a 5 gols do milésimo

Depois de dois jogos sem gols, Túlio Maravilha desencantou e marcou duas vezes na goleada de 4 a 1 do sub-23 do Botafogo sobre o Rio Branco, no Godofredo Cruz, em Campos, na noite desta quinta-feira. O jogador fez os dois de pênalti, chegou aos 995 na carreira e agora precisa de mais 5 para alcançar o sonhado gol 1000. O ídolo alvinegro e a diretoria do clube planejavam a conclusão do projeto já para este ano. Este foi o terceiro jogo do artilheiro em seu retorno ao time de General Severiano.

Em busca do gol 994, Túlio começou a partida em Campos a todo vapor. Ainda no início do primeiro tempo teve um gol anulado. O atacante recebeu a bola na entrada da área, sofreu falta, mas seguiu e marcou. O árbitro da partida, no entanto, já havia parado o lance e anulou o gol do alvinegro. Ainda no final do primeiro tempo, Diego Maurício abriu o placar para o Rio Branco.

No segundo tempo, Túlio finalmente rompeu o jejum ao marcar de pênalti seu 994° gol na carreira. O atacante bateu deslocando o goleiro e empatou para a equipe sub-23 do Botafogo, que dá suporte ao projeto. Mais tarde, aos 45 minutos, Túlio ampliou, também de pênalti. O Botafogo ainda marcaria o quarto tento, que daria números finais ao placar.

Iniciado com a apresentação de Túlio em agosto, o projeto “Túlio a 1000” teve problemas para decolar. O primeiro amistoso, contra o Tupi-MG, foi cancelado dias antes da data marcada, em setembro, por falta de pagamento pelo clube mineiro.

Um mês depois, o atacante estreou sem gols contra o Boavista em derrota por 1 a 0 no Engenhão, no dia 27 de outubro. No segundo jogo, em novembro, o artilheiro passou novamente em branco na vitória por 1 a 0 sobre o Cachoeiro-ES, no Espírito Santo.

by: UOL

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Photos #43



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Dica de sobremesa para o Réveillon

Já sabe o que vai fazer de sobremesa para o Réveillon???

O Kestão de Opinião vai te ajudar.

Torta Mousse de Coco Queimado com Baba de Moça

INGREDIENTES

2 colher(es) de sopa de creme de leite
3 colher(es) de sopa de leite de coco
Gotas de essência de baunilha a gosto
2 colher(es) de sopa de açúcar
2 gemas
8 biscoitos tipo maizena
1 colher(es) de sopa de manteiga
1 folha de gelatina sem sabor
5 colher(es) de sopa de coco fresco ralado

MODO DE PREPARO

Em uma panela, acrescente uma parte do leite de coco e o creme de leite, o coco fresco e a gelatina. Leve ao fogo brando, deixe desmanchar e acrescente uma gema. Bata bem e leve à geladeira até que ganhe consistência de mousse.

Para a baba de moça cozinhe em banho-maria a outra gema, metade do açúcar, o leite de coco e mexa sem parar, batendo até engrossar. Reserve. Em um processador, acrescente o biscoito, a manteiga, o restante do açúcar e a essência de baunilha. Bata até obter uma massa de base para torta.

Monte a torta com a ajuda de um aro. Comece pela base de biscoito, amassando bem a massa dentro do aro. Recheie com a mousse e por último na hora de servir, finalize com baba de moça.

Receita do restaurante La Grassa
Av. Juriti, 32, São Paulo, SP
Tel.: (11) 3053-9303





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Passagem de tempestade tropical causa 5 mortes nas Filipinas

Manila, 27 dez (EFE).- Pelo menos 5 pessoas morreram e outras três estão desaparecidas após a passagem de uma tempestade tropical pela região central das Filipinas, onde o tufão "Bopha" causou mais de mil de vítimas no início de dezembro, informaram nesta quinta-feira as autoridades locais.

Três pessoas morreram na ilha de Samar, enquanto o restante dos mortos e dos desaparecidos foi arrastado pelas enchentes e pelas cheias dos rios, indicou o Conselho Nacional de Prevenção e Resposta aos Desastres.

Aproximadamente 13,5 mil pessoas foram desabrigadas pela tempestade, das quais cerca de 6 mil se encontram em abrigos construídos pelo governo filipino.

A tempestade, chamada "Wukong", diminuiu sua intensidade e, ainda hoje, deve passar pelas ilhas de Coron, no centro oeste do país, indicou a Administração de Serviços Atmosféricos, Geofísicos e Astronômicos das Filipinas.

No início de dezembro, o tufão "Bopha" causou mais de mil mortes em sua passagem pelo sul e pelo centro das Filipinas, além de ter deixado 834 desaparecidos e 6,2 milhões de desabrigados.

A temporada de tufões nas Filipinas, que geralmente começa em junho e se encerra em novembro, registra todos os anos entre 15 e 20 tufões, dos quais o "Bopha" se mostrou o mais forte de 2012.

by: UOL

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Inflação do aluguel avança quase 8% em 2012

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado para reajustar aluguéis, subiu 0,68% em dezembro, ante leve queda de 0,03% registrada em novembro. Assim, o valor acumulado em 2012 é de 7,82%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

O resultado de dezembro ficou abaixo do esperado pelo mercado, cuja mediana mostrava alta de 0,78% neste mês. No ano, apenas os meses de fevereiro e novembro registraram contração do índice.

O IGP-M de 2012 ficou pouco acima do esperado por economistas consultados pelo Banco Central (BC) para o relatório Focus desta semana: eles estimavam um avanço de 7,71%. Para o ano que vem, os mesmos economistas apostam em uma alta de 5,33%. Vale ressaltar que as perspectivas para índices de inflação como um todo estão aumentando no mercado.

Atacado – Após mostrarem deflação, os preços no atacado voltaram a subir neste final de ano. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do indicador geral, teve alta de 0,73% em dezembro, ante queda de 0,19% em novembro.

A alta foi puxada pelos produtos agropecuários, cujos preços subiram 1,40%, enquanto os itens industriais avançaram 0,46%. Já os preços dos Bens Finais avançaram 0,74%, enquanto no segmento Bens Intermediários houve aceleração de 0,41%. O índice de Matérias-Primas Brutas apresentou variação de 1,11%.

Varejo – O Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30% no índice geral, também teve alta de 0,73% em dezembro, contra 0,33% medido anteriormente, puxado pela Alimentação. Nesse item, os preços avançaram 0,08% em novembro e 1,29% em dezembro.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no índice geral, por sua vez, registrou elevação de 0,29%, ante avanço de 0,23% em novembro. O avanço do INCC foi puxada pela mão de obra, com alta de 0,31%.

Além de corrigir contratos de aluguel, o IGP-M é usado como indexador de algumas tarifas, como energia elétrica. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

by: Veja

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro; entenda mais sobre o aniversário mais famoso do mundo

Bilhões de pessoas em todo mundo celebraram ontem o aniversário de Jesus Cristo. A verdade, entretanto, é que ele não nasceu num dia 25 de dezembro. "A teoria mais forte atualmente é que a data tenha sido escolhida para se contrapor à principal festa religiosa dos romanos, do Sol Invencível, que se dava na noite do dia 24", afirma Valeriano Santos Costa, diretor da faculdade de Teologia da PUC-SP. Na data, os romanos celebravam o solstício de inverno, quando acontecia a noite mais longa do ano.

E não para por aí. O ano de nascimento de Jesus, que marca o início da contagem do nosso calendário - afinal, estamos a caminho do ano 2013 "depois de Cristo" - provavelmente está errado. "Os evangelhos não fornecem datas precisas, apenas indícios. E muitas variáveis devem ser consideradas, como a diferença de calendários adotados por judeus e romanos à época", afirma o historiador Julio Cesar Chaves, mestre em Ciências da Religião e pesquisador do cristianismo primitivo. "Tanto Lucas quanto Mateus relatam que Jesus nasceu durante o reinado de Herodes, o que provavelmente situaria o nascimento entre os anos 6 e 4 a.C. (antes de Cristo)", diz.

Segundo a tradição cristã, Maria teria dado à luz em Belém. Mas o local também é contestado por alguns estudiosos, como o teólogo americano John Dominic Crossan e o arqueólogo israelense Aviram Oshri. Belém, que fica na Judeia, é citada nos evangelhos de Lucas e Mateus, mas os especialistas dizem haver indicações de que ele teria nascido na Galileia, onde começou a pregar. O fato de ambos evangelhos situarem o nascimento em Belém é visto como uma tentativa de associar Jesus à profecia de Miqueias, segundo quem o messias esperado pelos judeus nasceria naquela cidade.

Se nem data e local de nascimento estão livres de controvérsia, tampouco as imagens reproduzidas nos presépios mundo afora, com o menino na manjedoura recebendo a visita dos três reis magos, são encaradas por estudiosos como realidade. "As narrativas sobre o nascimento foram feitas três ou quatro gerações depois, quando as informações históricas e os testemunhos diretos já estavam perdidos", diz André Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), um dos autores do livro "Jesus Histórico. Uma Brevíssima Introdução", da Klíne Editora. "O relato tem uma discussão de poder, de reis importantes vindo de longe prestar homenagem", completa.

Sem detalhes claros sobre o nascimento de Cristo, há quem duvide de sua existência. Na opinião dos especialistas, entretanto, essas correntes apresentam mais motivações ideológicas do que históricas, uma vez que há, sim, provas da existência da Jesus. "Ele é tão histórico quanto o imperador Tibério, ou a maioria dos imperadores romanos. Se você vai colocar Jesus como ficção, tem que colocar boa parte da história antiga na linha da ficção. Do que não se tem provas científicas é de que ele seja o salvador. Aí entra a questão da fé", afirma Costa.

"A quantidade de fontes antigas de períodos praticamente contemporâneos a Jesus que o mencionam é considerável - inclusive em obras não cristãs. Não faria sentido pensar que uma quantidade tão grande de fontes compostas quase ao mesmo tempo e por autores diferentes fizesse referência a uma pessoa que nunca existiu, ou que fosse fruto de uma invenção", diz Chaves. Segundo ele, a ideia segundo a qual Jesus seria uma invenção mítica surgiu por volta do século 18, e nenhum estudioso sério defende tal tese. "A quantidade de fontes antigas que mencionam Julio César, por exemplo, é muito menor do que as que mencionam Jesus. No entanto, nunca vi ninguém questionar a existência do primeiro", completa.

A mais recente pesquisa sobre a vida de Jesus trata de um fragmento de papiro traduzido do copta - idioma usado por cristãos no Egito antigo - pela professora da Escola de Teologia de Harvard Karen King e cita Jesus dizendo "minha mulher". A própria historiadora reconhece que o documento, escrito cerca de quatro séculos após a morte de Cristo segundo suas estimativas, não prova que ele fosse casado, apenas que cristãos dos primeiros séculos acreditavam nisso. "E ninguém sabe ao certo se esse papiro é real ou uma farsa", ressalta Costa.

Estudar a vida de Cristo é um tema polêmico pois envolve não só ciência, mas fé. Para Chevitarese, jamais existirá um retrato único dele. "É como um caleidoscópio. Existem inúmeros retratos de Jesus: no evangelho de João, Jesus é Deus; para Paulo, ele é o messias, mas não Deus. No fundo, Jesus é uma percepção de cada comunidade", conclui.

by: UOL


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Mega da Virada pode pagar prêmio de R$ 230 milhões; apostas são aceitas até dia 31

A Mega da Virada, que será sorteada no próximo dia 31, poderá pagar R$ 230 milhões, segundo estimativas da Caixa Econômica Federal. O prêmio, acumulado há oito concursos, será o maior pago pela loteria.

As apostas podem ser feitas até as 14h (horário de Brasília) do dia 31, em qualquer lotérica da Caixa. O valor da aposta mínima, com seis números, é de R$ 2.

Os concursos da Mega-Sena foram suspensos até o sorteio do dia 31, e todo o valor arrecadado em apostas será destinado à Mega da Virada. Por isso, o prêmio pode aumentar ainda mais.

Segundo a Caixa, a Mega da Virada não acumula. Caso não haja ganhador com as seis dezenas sorteadas, o valor será dividido entre os vencedores da quina. Se não houver ganhadores nessa faixa, os ganhadores da quadra é que dividirão o prêmio.

by: UOL

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Objeto "curioso" chama a atenção durante partida de críquete na Austrália

O críquete não é um esporte popular no Brasil. Aliás, a grande maioria das pessoas não faz ideia nem de que esse é um esporte. Mas em países como Inglaterra, Paquistão, Índia, Austrália e Sri Lanka, o críquete é tão famoso quanto o futebol, por exemplo.

Para chamar a atenção por aqui, só se algo muito surpreendente acontecer. Nesta quarta-feira, durante partida em Melbourne entre as seleções da Austrália e do Sri Lanka, a torcida começou a jogar objetos infláveis pela arquibancada, para se divertir durante o jogo.

Só que o formato de um dos objetos era, no mínimo, curioso. O que seria isso voando pela arquibancada à direita? O formato dele não deixa muitas dúvidas, mas será que realmente jogariam ‘isso’ por aí?

Qual sua opinião? O que era esse objeto que a torcida australiana resolveu levar para o estádio?

by: UOL

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Fim da Música Gospel?

A paz do Senhor meus queridos!

A música gospel não existe mais (Pronto Falei!)

Amados, tenho pensado muito sobre minha posição sobre as músicas ditas “gospel”, principalmente depois que um grupo de “levitas” assinou contrato com Gravadora Som Livre, que faz parte da Rede Globo. A princípio fui enfático e cortei definitivamente minha relação com louvores associados a estes artistas de cristo, adotei uma forma de protesto bem peculiar, não consumindo musicas gospel, inclusive nos nossos Podcasts, não usamos louvores.

Após algum tempo, entendi que apesar de não concordar com os levitas e compositores, existe uma galera nas igrejas que louva de coração, e fica ai meu reconhecimento ao grupo de louvor da minha igreja, que realmente me emociona quando louvam. Só que estes grupos menores, em igrejas que você nem faz ideia que existam, correm um sério risco de esbarrarem em um produtor mau caráter, aliás produtor e mau caráter é sinônimo em sua maioria (poucas exceções). E aí "a porca torce o rabo", pois a espiritualidade fica em segundo plano, e o lucro torna-se o foco.

Não vou julgar, mas analisar eu posso. Hoje você trabalha em um escritório qualquer, e embolsa uma grana para pagar a faculdade, para comprar um carro, para o casamento. Daí um produtor ouve seu grupo, promete mundos e fundos, enche o ego, e você larga tudo para dedicar-se a carreira. Só tem um probleminha, amado, você ainda tem seus anseios, eventualmente um aluguel, ou até uma família que depende do seu dinheiro. Mas e a grana?

Daí não tem como não aceitar qualquer proposta, e quando digo qualquer, é qualquer mesmo. Talvez você possa pensar que apenas Raul Gil e Rede Globo estão a explorar o mercado Gospel, mas é normal escutar musicas gospel sendo executadas em rádios de nicho, com versões em ritmos adaptados a sua realidade, foi o caso nos anos 90 da musica “Você é Dez” da banda Gerb e mais recentemente “Entra na Minha Casa” do Regis Danese.

Além de liberar as músicas para que outros segmentos as gravem, e não podemos nos fazer de desentendidos, pois existe sim uma relação de lucro financeiro nestas ações, pois quanto mais a música toca, mais o compositor ganha (ou deveria). E posso entender que Padre Marcelo vende mais que Regis Danese, mas a música do Danese é melhor que a música do Padre, ou seja, vamos juntar a música melhor, com quem vende mais. E esta regra vale também para o grupo secular que quer gravar musica Gospel.

Recentemente tive o desprazer de assistir Jamily cantando “Conquistando o Impossível” em um dueto com Luan Santana (Clique Aqui), aliás, Jamily é campeã em duetos contundentes (Clique Aqui). Aparentemente é lindo, mas imagine que bacana, eu chamar o “É o Tchan” para cantar um hino qualquer no culto de santa ceia, junto com o grupo de jovens. Opa, você já está pensando, “mas o É o Tchan é diferente do Luan Santana”. Queridos, quem conhece a realidade da música secular, sabe que nos bastidores não existe diferença, mas se você quer levar para este lado, porque não aceitar a Joelma do Calipso como evangélica? Até repreender um homossexual ela fez, coisa que muito crente foge.

E nos EUA? Cantores como Michel W. Smith, conhecido aqui no Brasil, por suas versões (grotescas) cantadas por vários “levitas”, por exemplo, “Faz Chover”. Lá na terra do tio Sam, um pais considerado protestante, praticamente não existe a diferenciação de música Gospel ou Secular, o que temos é música, pura e simples. Pensando na filosofia musical, é até legal, música é uma linguagem universal, ainda mais para quem é musico sabe, que uma nota sol aqui ou na Groelândia, é a mesma coisa. Mas e para Deus?

Muita calma. Não corra para responder, esta questão requer sim um estudo minucioso. Lembre-se que, não são todos os caminhos que levam a Deus, assim como não é toda música que eleva o espírito a Deus. A música para Deus deve ser separada (nossa, estou cortando da minha própria carne). E isso meus queridos dói demais, pois existem muitas músicas que eu amo, e gostaria de levara a Deus.

Gostaria de relembrar o que diz o a Biblía, no Salmo 137:3-4

Ali (Babilônia) os nossos captores pediam-nos canções, os nossos opressores exigiam canções alegres, dizendo: “Cantem para nós uma das canções de Sião”! Como poderíamos cantar as canções do Senhor numa terra estrangeira?

Na Babilônia, enquanto cativos, o povo de Deus foi subjugado, humilhado e por vezes mortos. Em meio a esta opressão, eram obrigados a cantar seus louvores a Deus, em festas e cerimônias pagãs. Hoje nossos levitas, dão a mão, o braço, o corpo e alma em troca de minutos de fama, sempre com o propósito de levar a mensagem de salvação de Cristo. Mas a que preço meus irmãos? Difícil de compreender.

Boa Semana

O Capitão

by: Diário de Bordo

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Fim do mundo?



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Homem troca a mulher pelo sogro

Oswaldo Nunes Bissoli, 37 anos, comerciante e persona non grata na Família Oliveira Lafaiette. O estopim para o ódio se deu a partir da revelação que genro e sogro mantinham relações íntimas em segredo e desejam tornar público o amor que compartilhavam.

Antonio Novaes Lafaiette, 60 anos, bancário e pai de três filhas surpreendeu amigos e familiares ao abandonar o lar onde viveu por 32 anos para viver com Oswaldo este amor ‘proibido’. Natália Oliveira Lafaiette, 59 anos, aposentada e abandonada está à base de ansiolíticos desde que soube do fato.

As famílias que moram no município de Vila Velha no Espírito Santo nunca suspeitaram que a amizade entre genro e sogro transcendesse os limites fraternais. Ambos durante anos cultuavam o hábito de pescar e por isso viajavam pelos recantos mais belos do Brasil em busca de rios em que pudessem colocar suas varas.

A impactante descoberta se deu quando Oswaldo pediu para seu cunhado A.O.L. 17 anos formatasse seu computador. Curioso o jovem decidiu “conhecer melhor” o computador antes de realizar o serviço. Neste momento ele se depara com uma pasta repleta de fotos íntimas do sigiloso casal.

Karina Oliveira Lafaiette 35 anos, professora e esposa traída, num momento de fúria decidiu enviar as fotos íntimas deles para amigos e familiares do casal e hoje responde a um processo por violação de privacidade. Quem viu as fotos diz que o comerciante possuía uma ‘pequena empresa’ enquanto o seu sogro era detentor de um ‘grande negócio’.

by: Portal do MS

Kestão de Opinião

Provavelmente esse "lindo" caso de amor tenha sido inspirado no filme " O segredo de Brokeback Mountain"!



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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Não vamos vender fotos de usuários, afirma Instagram

São Paulo – O cofundador do Instagram, Kevin Systrom, afirmou, ontem, por meio de um comunicado publicado no blog da empresa, que o serviço não irá vender as fotos de seus usuários.

Segundo Systrom, a polêmica em torno da comercialização das imagens aconteceu devido a um erro de escrita que gerou má interpretação do novo termo de uso da rede social.

“Nós iremos modificar partes específicas dos termos para tornar mais claro o que vai acontecer com suas fotos. Documentos jurídicos são fáceis de serem mal interpretados”, afirmou ele.

“Primeiro, o Instagram foi criado para se tornar um negócio. Nossa intenção com os novos termos era comunicar que gostaríamos de experimentar novas formas de publicidade. Em vez disso, foi interpretado por muitos que iríamos vender suas fotos para outras pessoas, sem qualquer compensação. Isso não é verdade”, completou.

Por último, o comunicado afirma que o Instagram não terá posse sobre as imagens publicadas por seus usuários.

O comunicado também foi enviado aos usuários do serviço por meio de uma notificação dentro do app.

A polêmica surgiu na última terça-feira (18), após alguns veículos noticiarem que o Instagram iria comercializar as fotos de seus clientes.

Logo, eles começaram a se manifestar dentro do serviço, publicando fotos agressivas e pedindo para Mark Zuckerberg, o CEO do Facebook, empresa dona do Instagram, para vendê-las.

De acordo com as novas regras divulgadas na segunda-feira (17), o Facebook poderá compartilhar as informações dos usuários do serviço de fotos com empresas de publicidade, com serviços de analytics, além de instalar cookies nos smartphones dos usuários.

by: Exame

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Correr para academia apenas perto do verão, funciona?

Com a proximidade do verão, cresce o número de pessoas que se matriculam em academias para exibir um corpo sarado nas praias e piscinas. Ainda que a atividade física tenha sido deixada de lado durante boa parte do ano, muitos desses novos “ratos de academia” acabam praticando exercícios físicos por horas a fio para compensar o tempo perdido. Será que isso funciona?

Como já abordei em texto anterior, os efeitos estéticos da prática regular e orientada de exercícios levam pelo menos trinta dias para serem sentidos. Ou seja, praticar atividade física num esquema “intensivão” apenas para aparentar um corpo mais esbelto pode resultar em frustração. Além do ganho de massa muscular ser lento, a queima da gordura é um processo ainda mais difícil. Quando ouve-se dizer que alguém perdeu mais de três quilos em duas semanas é preciso ter em mente: o que houve, na verdade, foi apenas perda de líquido e de massa muscular – situações nada saudáveis.

Outra questão ainda mais importante: sobrecarregar o corpo com sessões extenuantes e por vários dias sem descanso para obter resultados mais rápidos acentuam consideravelmente o risco de aparecimento de lesões.
Mas nem tudo está perdido – ao menos para os que têm paciência. Matricular-se numa academia no verão pode trazer, sim, bons resultados. Os professores provavelmente orientarão os alunos mais afoitos para que o programa se mantenha ao longo do ano, visando o verão do ano que vem. Ainda que um pouco fora do prazo esperado, o mais importante será o resultado: um estilo de vida mais saudável.

by: Veja

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Bispa Sônia, da Renascer, lança perfume com cheiro de Jesus.

Qual será o cheiro de Jesus? Bom, a bispa Sônia Hernandez, fundadora da igreja evangélica Renascer em Cristo, parece saber. Ela lançou no último sábado (15) uma linha com perfume, creme hidratante e sabonete liquido. O kit “De bem com a vida” sai por R$ 79 e, segundo a filha da religiosa, “exala o bom cheiro de Cristo”.

De acordo com a bispa, os produtos demoraram alguns anos para chegar ao mercado brasileiro por conta das pesquisas e desenvolvimento das embalagens e foram testados pessoalmente por Sônia e a filha Fernanda.

A bispa disse que essa linha de produtos vem da benção da Ceia de Oficiais, que diz que sementes que você nem lembrava que havia semeado iriam frutificar.

O próximo passo é lançar a linha de perfumes para homens, que será o kit do Apóstolo Estevam, marido dela.

by: Yahoo

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Kindle começa a ser vendido no Brasil por R$ 300

A Amazon.com começou a vender no Brasil o leitor de livros eletrônicos Kindle, por R$ 300. A gigante varejista on-line norte-americana estreou seu site no país em 6 de dezembro, mas ainda não vendia o aparelho. Nos EUA, o mesmo Kindle é comercializado por US$ 70.

A Amazon vende o aparelho no Brasil por meio de varejistas locais. No seu site, a companhia direciona o consumidor à loja on-line do Ponto Frio e às lojas físicas da Livraria da Vila em São Paulo. No Ponto Frio, o Kindle por ser comprado em até 12 vezes ou à vista, com desconto, por R$ 284, nos cartões Ponto Frio ou do Grupo Pão de Açúcar.

O modelo Kindle que chega ao Brasil pesa menos de 200 gramas e tem tela de 6 polegadas. O aparelho ainda tem acesso à rede Wi-Fi e tem capacidade de armazenar até 1,4 mil livros. O dispositivo ainda permite fazer uma leitura sem reflexo, mesmo sob a luz do sol.

by: G1

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Vestibulares de 200 cursos estão suspensos pelo Ministério da Educação

A relação dos cursos universitários que terão seus vestibulares suspensos por terem obtido índice insatisfatório (nota menor de 3) no Conceito Preliminar de Curso (CPC) nas últimas medições realizadas, em 2008 e 2011 foi publicada nesta quarta-feira (19) do Diário Oficial da União.

Os cursos obtiveram notas 1 ou 2 (em uma escala até 5) e foram reprovados duas vezes consecutivas no CPC, que é divulgado anualmente pelo ministério e leva em consideração os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a qualidade da infraestrutura, do projeto pedagógico e dos professores – como quantidade mínima de um docente em tempo integral.

Do total de 6.083 cursos avaliados (da rede federal e privada), 672 tiveram desempenho insatisfatório no CPC em 2011, sendo 124 de instituições federais e 548 de particulares. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a medida visa a evitar que estudantes ingressem em cursos sem condições de oferecer preparação para a carreira profissional e coibir o funcionamento de instituições com baixa qualidade. “Seremos cada vez mais rigorosos com o padrão de qualidade”, disse.

A publicação divide os cursos em dois grupos: os 112 que melhoraram a nota entre 2008 e 2011, e por isso são considerados de tendência positiva, e os 88 que pioraram, classificados como de tendência negativa.

Aos cursos de tendência positiva está aberta a possibilidade de reverter a suspensão do vestibular ainda em 2013, se seguirem as regras definidas pelo MEC para se reabilitar. Já os de tendência negativa não poderão abrir processos seletivos no ano que vem.

Para as instituições com cursos que tiveram baixo desempenho, o MEC impôs a assinatura de um termo de compromisso para acabar com as deficiências, visitas in loco de especialistas para conferir o cumprimento do acordo e o bloqueio da oferta de mais vagas nos vestibulares.

by: Portal 730

Veja cursos com vestibulares suspensos (tendência negativa)

Veja cursos com vestibulares suspensos (tendência positiva)


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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Fé e saber

Na semana passada, escrevi artigo criticando colocações de dom Odilo Pedro Scherer a respeito da submissão de uma universidade confessional ao quadro dos ditos valores católicos, com seus dogmas e preconceitos.

Insisti que uma universidade não é simplesmente uma propriedade privada, mas uma autorização do Estado. É o Estado brasileiro que legitima o diploma dado por toda e qualquer universidade. Nada mais normal, então, que elas sigam injunções que o Estado democrático compreende como fundamentais para uma formação universitária adequada, como o respeito ao livre pensamento e ao desenvolvimento do senso crítico.

Note-se que, em momento algum, disse que valores religiosos não devem ser objetos de debate e conhecimento no interior de uma universidade.

Na verdade, disse que uma universidade não pode submeter sua liberdade de pesquisa e de crítica a conjunto algum de valores religiosos, muito menos de interesses ligados ao mercado ou a interesses do próprio Estado.

Nossos alunos devem conhecer valores religiosos, já que eles são elementos maiores para a formação da cultura e da experiência do pensamento. Não entenderemos como pensamos o tempo, a identidade, a relação com o corpo, o poder, o outro, assim como não entenderemos os limites e potencialidades de nossas formas de pensar, sem passarmos pelo impacto que discussões teológicas tiveram no pensamento.

No entanto nossos alunos têm a necessidade de conhecer bem valores de todas as religiões, e não apenas de uma específica, com suas leituras peculiares.

Por exemplo, se nossos alunos, desde o ensino médio, conhecessem as discussões teológicas muçulmanas talvez tivéssemos menos absurdos circulando, quando é questão de tentar compreender as sociedades árabes. O mesmo vale para a tradição judaica. Talvez entenderíamos melhor aqueles que queremos, custe o que custar, colocar sob a rubrica de atrasados e irracionais.

Mas, para tanto, não precisamos de cursos de teologia ou de formação religiosa. Precisamos de cursos de história das religiões e de seus sistemas de pensamento.

Não é verdade que fé e saber andam juntos. Mais de 400 anos para que a igreja perdoasse Galileu deveria servir, ao menos, para alguns terem mais humildade quando falam sobre tal relação.

No entanto é verdade que o saber reconhece como há algo na fé que demonstra como ele começou, de onde ele veio e quais são seus pontos de quebra. Por isso, um conhecimento sobre a história das religiões é uma aquisição fundamental para toda formação crítica.

by: Folha de S. Paulo

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Após cristãos e mulçumanos, sem-religião são 3º maior grupo no mundo

O grupo dos que se declaram ateus, agnósticos ou sem religião em todo o mundo só fica atrás daqueles que se dizem cristãos e muçulmanos. Na média, 8 em cada 10 habitantes do planeta se declaram religiosos.

Os dados são do primeiro relatório Global Religious Landcaspe (Panorama Global da Religião), feito com dados de quase todo o planeta e organizado pelo Fórum Pew sobre Religião e Vida Pública, parte da organização independente Centro de Pesquisas Pew, em Washington.

No total, 31,5% da população mundial se considera cristã (incluindo católicos romanos, ortodoxos e protestantes). Em seguida vêm os muçulmanos (sunitas e xiitas), com 23,2% do total.

Os que se declaram ateus, agnósticos ou não-filiados a alguma religião formam 16,3% da população mundial, percentual superior ao de hindus, 15%, budistas (7,1%), seguidores de religiões étnicas ou folclóricas (5,9%) e judeus (0,2%).

No Brasil, 7,9% dizem não ter religião ou não acreditar em divindade, sendo que 88,9% se declaram cristãos.

As conclusões do estudo não diferenciam as diversas divisões dentro de cada grupo – católicos e protestantes, por exemplo, estão agrupados como cristãos.

Cerca de 2,8% dos brasileiros dizem pertencer a religiões étnicas, como o candomblé. Outros grupos, como judeus e muçulmanos, são menos de 1%.

Por se tratar da primeira base de dados do gênero, não é possível, ainda, traçar tendências de crescimento ou declínio.

Distribuição

A maior parte dos que se declaram ateus, agnósticos ou sem religião estão em países comunistas ou ex-comunistas, onde tradicionalmente a religião não foi vista com bons olhos. Na China, 52,2% estão nesse grupo. Em Cuba, 23%.

Na América Latina, o país menos religioso é o Uruguai, com 40,7% da população dizendo não pertencer a nenhuma denominação – entre elas está o presidente do país, José Mujica, que se diz agnóstico.

As Américas, assim como a Europa e a África subsahariana, são o lar da maioria dos cristãos do planeta. O cristianismo também é a religião com maior capilaridade no mundo, segundo o estudo.

Os muçulmanos estão em sua maioria concentrados na Ásia, no Oriente Médio e na África. Chama a atenção, no entanto, o grande percentual de muçulmanos na Europa. Os seguidores do Islã já são 43,5 milhões, equivalente quase à população da Espanha (de 47 milhões). No Brasil são 40 mil.

Os hindus estão quase todos concentrados na Índia.

Já os judeus são majoritários apenas em Israel, onde formam 75,6% da população e somam 5.610 milhões de pessoas. O número é menor que o da população judaica americana, de 5,690 milhões. No Brasil são 110 mil judeus.

by: Terra

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Qual a invenção brasileira mais utilizada no mundo?

Segundo o portal de recordes brasileiros Rank Brasil, o invento brasileiro mais utilizado no mundo é a bina.

Nélio José Nicolai inventou a primeira tecnologia do identificador de chamadas em 1997 quando trabalhava numa operadora de telefonia local.

Cansado das brincadeiras de trotes que as crianças e adolescentes fazem, Nicolai pensou que poderia resolver o problema inventando um modo de descobrir quem fazia as ligações atormentadoras.

Para testar ele adaptou ao aparelho uma calculadora que mostrava o numero no visor e imprimia em uma bobina.

Somente no primeiro semestre de 2012 Nicolai teve seu merecido reconhecimento pela a justiça, e agora poderá ser remunerado com royalties (dinheiro que se paga para o inventor do aparelho pelo o direito de explora-lo economicamente). As empresas de telefonia faturam cerca de 2,5 bilhões de reais por mês cobrando entre 6 a 10 reais de cada assinante pelo o serviço.

O mineiro também é autor de outros quatro inventos amplamente adotados pelas operadoras de telefonia em todo o mundo: o salto – sinal sonoro que avisa que há outra ligação enquanto você está conversando com alguém, o bina-lo – que registra chamadas perdidas, o telefone fixo celular e o sistema de mensagens financeiras para celulares – que permite o controle de operações bancárias via celular.

Além de criar aplicativos para telefonia, Nicolai possui muitos outros inventos. Ao todo ele tem 40 patentes registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), com as mais variadas funções, desde leitores óticos para deficientes visuais até sistemas de proteção contra clonagem de cartões de crédito.

by: Grandes Curiosidades

Kestão de Opinião

Na nossa opinião, o invento "brasileiro" mais utilizado no mundo, é o avião, inventado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, mas como há muitas divergências entre quem realmente inventou o avião, vamos ficar com a opinião do pessoas do site RankBrasil.

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A pílula do esquecimento

Eram 23h30 de uma noite de domingo quando o telefone tocou na casa de Cláudia*. Ela acordou sobressaltada e o marido foi atender. A notícia era que o sobrinho, de apenas 17 anos, havia se jogado pela janela do 13º andar. Ao lado do aparelho, Cláudia escutava os gritos da irmã, que acabara de perder o filho. Em meia hora, ela e o marido chegaram ao local do suicídio. Numa confusão de sirenes e luzes, os bombeiros e a polícia trabalhavam em volta do corpo do rapaz - que ainda estava no chão. Três anos se passaram, mas a cena ainda perturba Cláudia. "Até hoje, se estou dormindo e o telefone toca, acordo querendo chorar", diz ela. Ruídos de sirene ainda provocam tremores e taquicardia. Conseguir pegar no sono nos domingos à noite também virou uma tortura. Ela só adormece quando o cansaço se torna mais forte do que as lembranças. "Se pudesse, eu apagaria da memória aquela noite", diz.

Talvez você nunca tenha passado por uma situação tão forte. Mas certamente guarda na cabeça algum momento, ou mais de um, que preferiria eliminar - mas que sempre acaba relembrando sem querer. Todo mundo coleciona algumas lembranças ruins ao longo da vida. Isso é inevitável. Mas, no que depender de pesquisadores de várias partes do mundo, vai deixar de ser. Eles estão trabalhando num projeto incrivelmente ambicioso: a criação de uma droga que apague memórias ruins.

Isso sempre foi considerado impossível pela ciência. Mas o cenário começou a mudar no final da década de 1990, graças ao neurocientista egípcio naturalizado americano Karim Nader. Como os demais cientistas da época, Nader sabia que as nossas memórias são apenas relações de afinidade entre os neurônios. Quando você memoriza alguma coisa - o endereço da rua onde mora, por exemplo -, o seu cérebro forma conexões entre os neurônios envolvidos com aquela informação. Eles ficam mais sensíveis uns aos outros. Por isso, mais tarde, quando você tenta se lembrar do endereço, a mesmíssima rede de neurônios é ativada - e recupera a informação. É assim que a memória funciona.

Mas Nader percebeu que havia uma coisa a mais. Para que essa `amizade¿ entre grupos de neurônios se formasse, o cérebro precisava sintetizar determinadas proteínas. Ele teve a ideia de bloquear a ação dessas proteínas para ver o que acontecia. Primeiro, passou várias semanas ensinando um grupo de ratinhos a associar um determinado som com um pequeno e doloroso choque elétrico. Sempre que o som era tocado, os camundongos levavam um choque (vida de cobaia não é fácil). Com o tempo, eles aprenderam a lição - e ficavam com medo assim que ouviam o som. Até que Nader injetou neles uma droga que inibia a síntese das proteínas da memória. O resultado foi dramático, e deixou o cientista boquiaberto. Os ratinhos pararam de reagir com medo quando o som era tocado. "A memória de medo tinha partido. Os ratos tinham esquecido tudo", diz Nader. O esquecimento era permanente, ou seja, persistiu mesmo depois que a substância já havia sido eliminada do corpo dos animais.

Essa experiência mostrou, pela primeira vez, que era possível apagar memórias. Isso acontece porque, a cada vez que tentamos acessar uma lembrança, ela passa por um período de instabilidade, num processo chamado de reconsolidação. Ele tem três etapas. Primeira: a informação sai do banco de dados do cérebro. Segunda: ela chega à sua consciência e é acessada. Terceira: a informação é gravada novamente no banco de dados. Nader descobriu que, se você bloquear uma determinada proteína, a terceira etapa simplesmente não acontece - e a memória não é regravada. Ela some para sempre.

Nader foi além. Ele queria saber se era possível apagar apenas uma memória específica, ou se o processo acabava deletando outras lembranças de forma involuntária. Então fez mais um experimento. Primeiro, fez os ratinhos memorizarem uma sequência de sons que precediam o choque. Depois, tocou apenas um som daquela sequência antes de injetar a droga apagadora de memórias. Resultado? Os ratinhos esqueceram apenas aquele som - todos os demais continuaram gravados na memória, associados ao choque. Ou seja: não só é possível apagar memórias, é possível fazer isso com precisão de frações de segundo. Nader não sabia direito em qual proteína cerebral deveria mirar, e fez testes com várias. Até que o neurologista Todd Sacktor, da Universidade Columbia, encontrou o alvo. É a proteína PKMzeta, que está envolvida com a passagem de sinais elétricos entre os neurônios. Se você bloquear a PKMzeta enquanto o indivíduo está se lembrando de alguma coisa, você destruirá aquela memória. Sacktor provou isso numa experiência em que ratos recebiam uma injeção de lítio - que provoca náuseas - sempre que comiam algo doce. A intenção era fazer com que as cobaias associassem o sabor com o enjoo. A estratégia funcionou, e logo os animais passaram a rejeitar comida doce. Mas, com uma simples injeção de um inibidor de PKMzeta, eles esqueceram aquilo e voltaram a gostar de doces. Os cientistas dizem que é preciso fazer mais testes para entender qual é o real efeito disso no cérebro - e saber quais são os possíveis efeitos colaterais, se existirem. Se usada de forma descontrolada, a técnica poderia levar à destruição de memórias saudáveis. "Os efeitos da inibição da PKMzeta parecem ser mais potentes. O desafio está em regular essa potência. Nós estamos trabalhando nisso", afirma Sacktor.

Mexer na PKMzeta é dar um tiro de canhão. O ideal seria encontrar proteínas ainda mais específicas, que permitissem apagar só as emoções associadas a uma memória ruim - sem destruir a memória em si. Isso permitiria que uma pessoa pudesse se libertar do sofrimento associado a uma memória, sem necessariamente esquecer que aquilo aconteceu. Isso é importante porque preserva o aprendizado que conquistamos ao viver situações ruins. Alguém que sofreu um acidente de carro, por exemplo, ainda se lembraria do acidente - e, por isso, dirigiria com responsabilidade. Só a angústia e o trauma ligados ao acidente seriam deletados. "As pessoas poderiam se lembrar, sem ser sufocadas por aquela memória traumática, podendo seguir adiante com suas vidas", acredita Karim Nader, hoje professor da McGill University, no Canadá. O método: você iria a um consultório médico e, sob a supervisão de um terapeuta, relembraria um fato desagradável. Ao mesmo tempo, receberia a injeção de uma droga inibidora de proteínas. E, como que por mágica, aquela memória que sempre incomodou tanto deixaria de ser um trauma.

Isso já parece incrível, mas existe uma corrente de pesquisadores trabalhando em algo ainda mais impressionante (e assustador também). Em vez de apagar as memórias, que tal modificá-las?

BRILHO ETERNO
Cientistas da McGill University e da Harvard Medical School descobriram que o propranolol, um remédio usado para tratar pressão alta, tem um efeito colateral estranho: é capaz de alterar memórias armazenadas no cérebro. Isso acontece porque ele inibe a atividade de um neurotransmissor, a norepinefrina. Os cientistas fizeram testes com pessoas que tinham passado por alguma situação traumática. Elas receberam uma dose de propranolol e foram convidadas a relembrar o fato. As reações mais intensas de medo e emoção desapareceram, e esse efeito se manteve mesmo depois que os voluntários não estavam mais sob efeito do remédio. Segundo os cientistas, isso acontece porque ele interfere na reconsolidação da memória, que é alterada e perde sua carga emocional negativa antes de ser regravada pelo cérebro.

Num documentário sobre o estudo produzido pela McGill University, uma paciente chamada Louise conta que finalmente conseguiu superar um trauma de infância graças ao propranolol. Estuprada por um médico quando tinha apenas 12 anos, ela sofreu durante toda a vida as sequelas psicológicas disso. "Eu não conseguia nem trocar de roupa na frente do meu marido", relata. Graças ao tratamento, Louise diz que as memórias recorrentes e pesadelos desapareceram, bem como o medo de tirar a roupa.

No Brasil, também há pesquisas em torno de formas de promover o enfraquecimento de memórias traumáticas por meio do uso de drogas específicas. Uma delas, realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), investiga a ação do topiramato, um remédio atualmente usado para tratar convulsões. O topiramato seria capaz de inibir a produção de um neurotransmissor, o glutamato, que age no hipocampo - a região do cérebro que coordena o processo de formação de memórias. Em situações de estresse, o nível de glutamato ali aumenta. Isso poderia explicar, por exemplo, os pensamentos repetitivos que podem acompanhar uma experiência traumática. "Nossa hipótese é que, ao reduzir a liberação do glutamato, podemos inibir a reverberação de uma memória traumática", explica Marcelo Feijó, professor do Departamento de Psiquiatria da Unifesp. No estudo, mais de 82% dos pacientes tratados com a substância apresentaram melhora dos sintomas de estresse pós-traumático.

O estresse pós-traumático é caracterizado por sintomas como ansiedade e depressão e está relacionado à lembrança de algum evento traumático envolvendo ameaça à vida ou à integridade, como assaltos, sequestros, estupros ou acidentes graves. O problema afeta 6% da população mundial, 420 milhões de pessoas. Um medicamento que fosse eficaz contra ele poderia melhorar a vida de muita gente.

As substâncias capazes de apagar memórias ruins também poderiam ser usadas para tratar dor crônica. Por razões que a ciência ainda não compreende completamente, em alguns casos, mesmo depois que um ferimento físico já foi curado, alguns nervos continuam transmitindo sinais de dor na região, como se o corpo tivesse memorizado aquela dor. A técnica também poderia ser usada como um tratamento para a dependência química. Isso porque o vício em drogas está relacionado à memória - à associação entre o uso da droga e o efeito que ela proporciona. Se a pessoa se esquecer do prazer que sente ao consumir a droga, fica mais fácil largar o vício. Num estudo realizado com ratos viciados em morfina, a inibição da proteína PKMzeta ajudou a curar a dependência dos roedores.

Em suma: mexer com as memórias pode trazer consequências muito boas. Mas também pode ser extremamente ruim. O Conselho de Bioética da Casa Branca já se manifestou sobre o assunto, apontando várias situações em que o apagamento ou a alteração de memórias pode ser uma coisa ruim, antiética ou imoral. Um bandido poderia recorrer à técnica para se livrar da culpa por ter praticado um crime, por exemplo. Governos poderiam preparar seus soldados para matar - ou para voltar a matar - sem conflitos emocionais. "Corremos o risco de falsificar nossa percepção e entendimento do mundo. Nos arriscamos a fazer com que atos vergonhosos sejam considerados menos vergonhosos, ou menos terríveis, do que realmente são", diz o relatório.

Para a psiquiatra, psicanalista e bioeticista carioca Marlene Braz, a possibilidade de mudar ou apagar memórias poderia ter consequências até sobre o sistema jurídico. "Haveria uma tensão entre o direito individual de uma pessoa - que decidiu esquecer - e o direito da coletividade, já que, na prática, isso significaria subtrair evidências de um processo, já que não poderíamos contar com o testemunho daquela pessoa", diz ela. Délio Kipper, professor de Bioética do curso de Medicina da PUC do Rio Grande do Sul, ainda aponta outros conflitos nessa área. "A modificação de memórias poderia induzir a mudanças nos testemunhos. É um caminho muito perigoso", diz.

Até quem teria todos os motivos para alterar a própria memória vê essa possibilidade com desconfiança. Como a empresária paulistana Paula*, de 31 anos. Numa manhã de sábado, em 2005, ela saiu do quarto e viu manchas de sangue pela casa. Em desespero, tentou abrir a porta do quarto do pai, que sofria de depressão. "Eu batia na porta do quarto e ele não abria", recorda. A empresária chamou a polícia e, quando a porta foi aberta, se deparou com uma cena que vai ficar gravada para sempre na sua mente. "Ele havia cortado os pulsos e se enforcado", lembra. Sete anos depois, Cíntia admite que ainda não lida bem com as lembranças desse episódio. Mas diz que, mesmo assim, jamais tomaria um remédio para esquecer esse momento da sua história. "Minhas memórias estão dentro de mim para serem trabalhadas. Prefiro enfrentá-las a apagar essa parte da minha vida".

by: Superinteressante

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Caixa Econômica Federal pode patrocinar mais um Clube brasileiro

Xiko Barbosa adiantou três nomes que podem mesmo patrocinar o Goiás na temporada de 2013. Série A abre portas, e desta vez não seria diferente. Veja imagem do uniforme com os possíveis três patrocinadores, através de uma perspectiva feita pelo Portal Esmeraldino.

O patrocínio com a Caixa, que será o master, depende apenas de certidões negativas de débito. Outros dois que agora entraram no possível apoio ao Goiás são as empresas privadas TIM e Fujioka, que se acertadas, poderão gerar ao Goiás algo em torno de R$500 mil mensais.

A princípio, segundo Xiko Barbosa, estes patrocínios vem somente para o Campeonato Goiano (TIM e Fujioka). Porém existe possibilidade de renovação para até o fim do ano. Agora resta ao torcedor aguardar, e se fechado, prestigiar estas empresas que apoiam o Goiás Esporte Clube.

by: Esmeraldino

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domingo, 16 de dezembro de 2012

Volta, Corinthians. Bi mundial

Há 22 anos, no Morumbi, Neto e companhia (bem) limitada venciam o Brasileirão pela primeira vez. Iniciando o processo de (inter)nacionalização inexorável do Corinthians. Há quase 13 anos, o Maracanã e o mundo eram do Todo-Poderoso Timão. Ontem, e para sempre, o primeiro sul-americano bicampeão mundial (da Fifa) é o clube que há 102 anos nasceu no Bom Retiro paulistano. É a nação que é Corinthians.

Que foi ao Japão e voltou (bi)campeã. Povo que pode bater no peito alvinegro e gritar que ninguém mais pode cochichar nada contra o que se conquistou no campo em um século de paixão.

A Libertadores demorou — mas veio invicta, como desde 1978 não se via na América do Sul. Se há como discutir a presença (e não a conquista) alvinegra em 2000, não há como colocar em dúvida a competência e a capacidade do campeão mundial de 2012. Superando o campeão africano na semifinal e o europeu na final duas vezes com a cabeça de Guerrero. Com a alma de guerreiros.

Um gol aos 23 minutos que clonou o gol que, há 35 anos, encerrou 22 de jejum. O do Pé de Anjo de Basílio. O da Cabeça de Louco de Paolo. A do pulmão e pés hábeis de Paulinho, autor do lance sensacional que deu no gol e no título, depois de oito segundos após o toque de letra. Camisa 8 como Basílio. Camisa alvinegra como os campeões do mundo do Brasil. Da camisa amarela como a de Cássio. O goleiro que defendeu aquela bola de Diego Souza na Libertadores. O monstro que defendeu cinco bolas (duas impressionantes) em Yokohama contra o time do melhor goleiro do mundo. Mas não do campeão mundial de 2012.

Muralha que só errou um lance no gol bem anulado de Torres. Zaga que bobeou no fim e levou um chute na trave na última bola do jogo. Só para deixar mais corintiana a decisão. Só para dar mais sabor ao amor campeão.

Quem torce ama. Quem deixou o coração em Yokohama torceu mais que ninguém no mundo que é corintiano. Volta, Corinthians, agora para seu berço e para seu povo. Vai, Corinthians. A Terra do gol nascente é sua. Vem, Corinthians. Se você não foi o Brasil todo, todo o mundo cabe no Parque São Jorge.

by: Esporte Interativo

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Rubinho megulha de capacete e cumpre promessa após título do Timão

Pouco depois da vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Chelsea, o piloto Rubens Barrichello postou nas redes sociais fotos da promessa que cumpriu pelo título mundial interclubes do Timão neste domingo. Com uma camisa alvinegra e o nome Rubito às costas, Rubinho colocou o capacete e deu um mergulho no mar.

by: Globo Esporte

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sábado, 15 de dezembro de 2012

STJ reduz indenização em favor de mulher apontada como prostituta em reportagem

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu o montante de indenização devido pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) a uma mulher apontada como prostituta em programa exibido pela rede em agosto de 1998. A Terceira Turma fixou o valor em R$ 60 mil, diferentemente do que havia sido estabelecido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que vinculou o montante devido ao valor de 180 salários mínimos.

A Terceira Turma decidiu que não é possível indexar a indenização ao salário mínimo, pois isso geraria aumento desproporcional, tendo em vista a política governamental de valorização do mínimo. A condenação foi fixada sem conversão em moeda corrente para posterior correção, o que, segundo a relatora, ministra Nancy Andrighi, gera situação inusitada, no qual se corrige além da inflação.

Na reportagem que gerou a indenização, a rede abordou a vida de mulheres supostamente casadas que se prostituíam durante o dia e cuidariam do lar à noite, levando vida dupla. O SBT sustentou que a reportagem seria verídica e opôs exceção da verdade, o que não evitou a condenação.

De acordo com a relatora, a acusação de prostituição feita sem a autorização ou conhecimento da parte atingida, em programa de TV em rede nacional, justifica a condenação do responsável a reparar o dano moral causado.

À época em que a sentença foi proferida, abril de 2000, a indenização foi fixada em 500 salários mínimos, o que equivaleria a R$ 75.500. No julgamento da apelação pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a indenização foi reduzida para 180 salários mínimos, o que não a alterou em termos de valores, pois o SBT deveria pagar praticamente a mesma quantia, R$ 74.700.

Na data do julgamento do recurso pelo STJ, com o salário mínimo no valor de R$ 545, a indenização teria novamente se elevado, dessa vez para um montante de R$ 98.100. “É uma situação que claramente não pode se sustentar”, analisou a ministra. “O fundamento da indenização tem de ser exclusivamente relacionado ao motivo do gravame, o que torna inconveniente qualquer indexação vinculada a salário mínimo”, disse ela.

Além de afastar a indexação pelo salário mínimo, a Terceira Turma, seguindo o voto da relatora, optou por fixar a condenação no valor médio de outras reparações por dano moral concedidas a pessoas que se sentiram ofendidas nas mesmas condições, pela mesma reportagem do SBT.

Segundo a relatora, a fixação do valor conforme a média das indenizações concedidas a outras mulheres que também recorreram à Justiça contra a emissora atende ao princípio da segurança jurídica. A indenização foi estabelecida em R$ 60 mil, corrigidos monetariamente a partir da decisão do STJ, incidindo juros a partir da citação.

O SBT defendia que os juros incidissem a partir do acórdão proferido pelo TJSP no julgamento da apelação, mas a relatora lembrou que, segundo a Súmula 54 do STJ, os juros de mora em casos de responsabilidade civil extracontratual devem ser contados da data do evento danoso.

No entanto, a ministra Nancy Andrighi deixou de aplicar a Súmula 54 porque o TJSP havia fixado o início da incidência dos juros na data da citação e a parte contrária não recorreu contra esse ponto. Assim, para não haver reforma em prejuízo do recorrente (o SBT), a relatora manteve a incidência dos juros conforme decidido pelo tribunal paulista.

by: a href="http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=104199">STJ

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Juiz goiano autoriza aborto de menina que foi estuprada pelo padrasto

Foi expedido nesta sexta-feira (14/12) pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida, um alvará judicial para autorizar que uma menina de 14 anos, vítima de estupro, faça aborto. De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), o procedimento, previsto no artigo 128 do Código Penal (aborto sentimental, em caso de estupro), será realizado no Hospital Materno Infantil.

Segundo o juiz, o entendimento predominante é que, nesses casos, o médico está autorizado a fazer a interrupção da gravidez, sem a necessidade de recorrer ao Judiciário, desde que de posse da autorização da gestante, na qual ela assume a responsabilidade da solicitação. Do documento devem constar, ainda, elementos suficientemente esclarecedores do fato criminoso.

Também de acordo com Jesseir, a legislação pátria permite o aborto em caso de estupro para não causar transtornos psicológicos à gestante. “Se for permitido que a criança nasça, um dia ela saberá que foi fruto de um ato criminoso, o que acarretará enormes problemas em sua formação”, diz.

O caso

Conforme consta nos autos, a adolescente foi estuprada durante três meses pelo padrasto e guardou segredo porque ele ameaçava matar a mãe dela, caso o abuso fosse revelado. No entanto, a menina mudou seu comportamento, apresentou sintomas de depressão, chorava o tempo todo, impaciente e com nojo do próprio corpo. Só depois de muita insistência da mãe é que, em 9 de novembro, ela contou que havia sido vítima de estupro.

by: Canal Gama

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

ESCÂNDALO ROSEMARY: foto de Lula jogando bola na cena do crime.

Em artigo publicado no Mídia Sem Máscara, o jornalista Percival Puggina foi muito feliz em observar como o dinheiro público é jogado na lata do lixo, para favorecer pessoas incompetentes e insignificantes.

Para que servia, afinal, o cargo de dona Rosemary? Aliás, para que a Presidência da República necessitaria de um escritório num dos bairros mais caros de São Paulo? Tudo indica que era para fazer esquemas e engordar os bolsos dos companheiros.

Outra cena estarrecedora encontrada no local do crime: uma foto do ex-presidente Lula chutando uma bola de futebol, na parede da sala do escritório. A pergunta que não quer calar é: o escritório era realmente do Estado ou do PT? O que o ex-presidente Lula estaria fazendo num lugar que é, teoricamente, uma repartição pública? O Ministério Público de São Paulo pode se revoltar contra crucifixos ou louvações a Deus nas cédulas de real, mas parece fechar os olhos para o culto idolátrico do ex-presidente.

Outro lance, igualmente perverso, reflete a psicologia do PT no governo. Rosemary Nóvoa de Noronha,surpreendida com a abordagem da Polícia Federal, ameaçou ligar para o “chefe” dos policiais. Queria dar uma “carteirada”.

Percebe-se a petulância da favorita de Lula. Como uma matrona da fazenda, queria dar pito na jagunçada. Para os petistas e seus comparsas, os policiais federais não são funcionários públicos, sujeitos a uma legalidade democrática, dentro de um Estado de Direito.

São capangas, paus mandados de um chefe em Brasília, apaniguados do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Desde que o PT se tornou governo, o Ministério da Justiça serve de advocacia privada do partido. Márcio Thomaz Bastos, o criminalista, fez escola em Brasília.

by: Canal Gama

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FIM DA LUTA: aprovado projeto de Marconi que anistia ex-servidores da Caixego

Fim da angústia. O governo Marconi Perillo põe fim a uma luta que já dura 15 anos. Os ex-servidores da Caixego finalmente puderam comemorar a sua vitória. O projeto de nº 4.667/12, de autoria do governo de Goiás, dispõe sobre a execução do artigo 38, do ato das Disposições Transitórias da Constituição Estadual, para conceder anistia aos ex-servidores. Além de atingir os servidores da Caixego, a matéria estende o benefício aos servidores de outros órgãos que foram prejudicados por motivação política. Recebeu aprovação unânime do plenário.

Conforme reza o projeto, serão beneficiados com esta anistia 1.235 ex-servidores da Caixego, gerando um impacto financeiro mensal de R$ 3.760.574,51. O impacto financeiro previsto para o ano de 2013 é da ordem de R$ 30.235.019,06.

Serão anistiados servidores públicos estaduais e empregados da administração pública, autárquica e fundacional, bem como aos empregados de empresas públicas e sociedades de economia mista do Estado, que, a partir da promulgação da Constituição, tenham sido punidos ou demitidos em decorrência de motivação exclusivamente política. A Caixego foi extinta em 31 de dezembro de 1997.

Estes servidores passarão a integrar o quadro transitório da Secretaria de Gestão e Planejamento. As determinações da lei serão implementadas em três exercícios ininterruptos, com o enquadramento de 34% dos demitidos no primeiro ano, 33% no segundo e o restante no terceiro ano.

RECONHECIMENTO DA OPOSIÇÃO

Em almoço com parlamentares goianos nesta quinta-feira no Palácio das Esmeraldas, no momento em que o governador Marconi Perillo discursava, o deputado Humberto Aidar (PT), integrante da bancada de oposição da Assembleia Legislativa, pediu a palavra para agradecer, em nome dos ex-servidores da extinta Caixa Econômica de Goiás (Caixego) que, em função de emenda constitucional apresentada pelo governador, poderão retornar aos quadros do Estado.

by: Canal Gama

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Juiz de Goiás usa Facebook para chamar casamento gay de "aberração"

O juiz Platão E. Ribeiro, que atua em Anápolis (50 km de Goiânia) usou o Facebook para se manifestar contra o casamento gay e provocou a reação da Comissão de Direito Homoafetivo da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Goiás (OAB-GO) e de entidades de defesa dos direitos dos homossexuais.

Ao comentar no Facebook a imagem de um bolo de festa com bonecos do sexo masculino, em comemoração ao casamento gay aprovado pela Câmara dos Deputados do Uruguai, o magistrado postou que "a chamada realidade não passa de uma aberração. Desses matrimônios nascerão cocôs, pois serão concebidos pela saída do esgoto".

Após a publicação do comentário na última quarta-feira (12), o Conselho Estadual de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTT) de Goiás decidiu por unanimidade divulgar uma nota oficial contra a postura do juiz.

O magistrado não foi localizado pela reportagem para comentar o caso.

Em nota, a presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB-GO, Chyntia Barcellos, lamentou o comentário de baixo calão feito pelo magistrado. Segundo ela, tal atitude, além de ser incompatível com o Estado Democrático de Direito, é atentatória à dignidade e igualdade de milhares de cidadãos brasileiros, preceitos consagrados pela Constituição Federal de 1988.

Chyntia disse ainda que a Comissão irá tomar medidas contra a postura do juiz, entre elas o encaminhamento do fato à Corregedoria do TJ-GO (Tribunal de Justiça de Goiás). Ela reforça que o TJ-GO tem histórico de posicionar-se a favor das famílias homoafetivas mesmo antes da decisão do Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a união homoafetiva como entidade familiar, equiparando-a em direitos e obrigações à união estável entre o homem e a mulher em maio de 2012.

Para Chyntia, a atitude do juiz é incompatível com a nova dinâmica social e os direitos adquiridos ao longo dos anos pelos homossexuais. Na nota, a presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da OAB-GO informou que o primeiro casamento homossexual de Goiás será realizado nesta sexta-feira, 14, no 2º Cartório de Registro Civil e Tabelionato de Notas, em Goiânia. O casamento de Michele Generoso e Thaíse Prudente foi autorizado pelo juiz Sival Guerra Pires, da 3ª Vara de Família e Sucessões de Goiânia, no final de setembro.

by: UOL


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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Rock 'n' Roll: um, dois, três, quatro!!!

Foram cinco décadas bem vividas. O rock’n’roll, quem diria, está fazendo 50 anos regados a sexo, a drogas e a ele próprio. Não pensem que foi uma vida fácil: entre tapas e beijos, o rock viveu um romance conturbado com a sociedade. Numa hora, era o queridinho de todos, para logo depois ser chutado e escorraçado como um cão sem dono.

Nesse meio século, o rock’n’roll foi celebrado por multidões, massacrado pela Igreja, explorado por publicitários, dissecado por historiadores, cooptado pela moda, malhado por puristas, dignificado pelos Beatles e maltratado por Bon Jovi e Simply Red. Passou por bons e maus bocados, e chegou a ser dado por morto algumas vezes. Mas, como fênix, sempre deu um jeito de reaparecer, resgatado das trevas por algum adolescente talentoso e entediado. É uma história e tanto.

Segundo historiadores, o marco zero do rock teria acontecido em julho de 1954, quando um caminhoneiro chamado Elvis Presley entrou no Sun Studios, em Memphis, e gravou “That’s Allright Mamma”.

Vamos deixar uma coisa bem clara: Elvis não inventou o rock. Antes dele, gente como Chuck Berry e Bill Halley já tocavam rock. Desde o fim dos anos 40, “rock’n’roll” era usado em letras de música como sinônimo de “dançar” ou “fazer amor”. Em 1952, o radialista Alan Freed – que depois viria a reivindicar a criação do termo – batizou seu programa de Moondog’s Rock and Roll Party.

Se não criou o rock’n’roll, Elvis ao menos pode ser considerado o mensageiro que apresentou o rock ao mundo. Era o homem certo no momento certo: bonito, talentoso e carismático. Mais importante: era branco e, por isso, aceitável para a América dos anos 50. “Eu agradeço a Deus por Elvis Presley”, disse o negro Little Richard, um dos grandes pioneiros do rock. “Ele abriu as portas para muitos de nós.”

A tarefa de Elvis não foi fácil: a sociedade norte-americana demorou bastante para aceitar aquele branco que cantava e dançava como um negro. Em uma de suas primeiras apresentações na TV, as câmeras o filmaram apenas da cintura para cima, sem mostrar aquele quadril que teimava em rebolar. Elvis, ao contrário de vários outros ídolos da época (como Pat Boone, por exemplo), nunca renegou a origem de sua música. “O que eu faço não é novidade”, disse. “Os negros vêm cantando e dançando dessa forma há muito tempo.”

Se a vida nos anos 50 não era moleza para um roqueiro branco como ele, o que dizer de artistas negros como Little Richard, Chuck Berry, Bo Diddley e Fats Domino? Num país de escolas segregadas, que ainda via negros serem linchados, o simples fato de um artista negro viajar para mostrar sua música assumia proporções épicas de heroísmo e bravura.

Uma história emblemática do período é a de Shelley “The Playboy” Stewart, um radialista negro que apresentava um programa de rock na estação WEDR, no Alabama. O programa de Stewart atraía um público predominantemente branco, que aprendera a gostar dos artistas “de cor” que o DJ tocava.

No dia 14 de julho de 1960, Stewart estava apresentando um show na cidade de Bessemer, quando recebeu um aviso do dono do clube: a Ku Klux Klan, temida organização racista, havia mandado 80 homens para atacá-lo. Os encapuzados cercavam o clube e ameaçavam invadir o local. Sem perder a calma, Stewart avisou à platéia – formada por 800 brancos – que teria de parar o show. Foi aí que o inesperado aconteceu. “Os jovens que estavam no clube se rebelaram”, disse Stewart, anos depois. “Eles saíram correndo do local e atacaram a Klan, lutando por mim.” A simbologia do fato é forte demais: brancos lutando contra brancos, pelo direito de ouvir música negra.

Sim, o rock’n’roll é música negra. Como o blues, o samba e o hip hop, o rock nasceu da escravidão e tem suas origens na migração forçada de milhões de africanos, que foram tirados de suas aldeias e jogados em terras estranhas.

Todos esses gêneros musicais têm duas características comuns, herdadas da África: a primeira é a predominância de uma base rítmica constante e repetitiva; a segunda é a utilização da música de uma forma emocional e espiritual. Nas colheitas de algodão dos Estados Unidos, os escravos cantavam para celebrar sua espiritualidade e seus ancestrais.

Também cantavam sobre as mazelas da escravidão, estabelecendo assim uma relação direta entre sua música e a realidade social. O rock herdou essa capacidade de radiografar o presente.
Na época, a sociedade americana começava a abandonar preconceitos seculares. De uma certa forma, a explosão do rock simbolizou uma América nova, mais liberal, próspera e livre das dificuldades econômicas do pós-guerra. Adolescentes brancos começaram a curtir uma música antes relegada a salões de baile nos bairros negros e pobres.

Em 1956, “Blue Suede Shoes”, de Carl Perkins, tornou-se a primeira música a chegar ao topo das paradas de pop, rhythm’n’blues e country. O fato representou um marco não só para a música, mas para toda a sociedade americana. Pela primeira vez, brancos e negros estavam gostando da mesma coisa. Em 1959, outra canção, “The Twist”, de Chubby Checker, também uniu o país. O ativista e autor Eldridge Cleaver, fundador do grupo radical Panteras Negras, escreveu: “A canção conseguiu, de uma forma que a política, a religião e a lei nunca haviam sido capazes, escrever na alma e no coração o que a Suprema Corte só havia conseguido escrever em livros”.

O rock’n’roll não mudou a sociedade, mas serviu como espelho de mudanças e tendências. Claro que ninguém deixou de ser racista ao ouvir Elvis Presley cantando música “de negros”, mas o simples fato de Elvis aparecer em cadeia nacional, rebolando os quadris e celebrando uma cultura marginal, mostrava que o país estava mudando.

Paralelamente ao surgimento do rock, a sociedade norte-americana via o aparecimento de outro fenômeno, que se tornaria vital para a explosão do rock’n’roll: o adolescente.

Até meados do século 20, adolescentes tiveram uma vida dura nos Estados Unidos. O país havia passado por duas guerras mundiais e pela Grande Depressão; ser jovem por lá significava trabalhar duro e ajudar os pais a sustentar a casa.

Para a sociedade de consumo, o adolescente não existia. Não havia música ou filmes feitos especialmente para eles. Pais e filhos eram obrigados a gostar das mesmas coisas: as big bands de Tommy Dorsey e Benny Goodman, as baladas de Nat King Cole e Frank Sinatra, a cafonice de Pat Boone e Perry Como.
Depois da Segunda Guerra, tudo mudou: os Estados Unidos entraram numa fase de prosperidade, a economia cresceu e os adolescentes, que antes davam duro ajudando os pais, passaram a receber mesada. Isso criou um novo mercado, voltado unicamente para o jovem.

Hollywood logo entrou na onda, lançando filmes direcionados aos adolescentes. Dois deles, O Selvagem (1954) e Rebelde sem Causa (1955), revelaram Marlon Brando e James Dean interpretando jovens em conflito com a geração de seus pais. A rebeldia estava na moda. Daí surgiu Elvis Presley, dando voz a uma geração cansada da caretice dos pais.
A sociedade de consumo não demorou para perceber o potencial do filão jovem. Foi só aí que o rock explodiu na América.

E tome filmes, revistas, livros, badulaques, calendários e todo tipo de bugiganga direcionada aos novos consumidores. Elvis, o rebelde, tornou-se uma figura tão familiar aos lares americanos quanto o presidente Eisenhower.

As gravadoras, que nunca gostaram de arriscar, trataram de diluir o rock em fórmulas açucaradas, bem ao gosto do público branco médio. O canastrão Pat Boone, por exemplo, gravou Tutti Frutti, mudando a letra (escrita por Little Richard, negro, homossexual e orgulhoso), para não chocar as boas moças da América. Foi um estouro. Era a tal coisa: “rock sim, mas limpinho, por favor”.

Apesar do sucesso, muita gente previa um fim rápido para o rock. O gênero era visto como uma moda passageira, a exemplo do calipso ou de tantas outras que tiveram seus 15 minutos de fama na América.

Para piorar, os roqueiros passavam por maus bocados no fim dos anos 50: Elvis Presley foi para o Exército, Chuck Berry ficou preso dois anos por ter atravessado uma fronteira estadual com uma prostituta menor de idade, Little Richard abandonou o rock e virou pastor depois de “ouvir o chamado de Deus” durante um vôo turbulento, Jerry Lee Lewis arruinou a carreira ao casar com uma prima de 13 anos, Buddy Holly morreu em um acidente de avião, que matou também Ritchie Valens (La Bamba) e Big Bopper (Chantilly Lace), e Eddie Cochran morreu em um acidente de carro. Quando o futuro do rock’n’roll parecia negro, surgiram os Beatles.

A influência dos Beatles é incalculável. Musicalmente, eles elevaram o rock a um nível até hoje inigualado, estabelecendo parâmetros e modelos para toda a música pop. Suas experimentações abriram novas possibilidades sonoras e ampliaram os horizontes musicais das gerações posteriores. Culturalmente, eles foram igualmente importantes: carismáticos, irreverentes e cheios de sex-appeal, eles surgiram no mundo como um sopro renovador, obliterando a caretice da década de 50 e inaugurando uma era mais livre e esperançosa – os anos 60.

O surgimento do rock e de seus primeiros ídolos – Elvis, Beatles, Rolling Stones – mudou a relação entre a música e o público. Até o rock aparecer, o “músico” – fosse produtor, instrumentista ou compositor – era visto como um profissional muito qualificado.

Compositores de “música popular” eram sofisticados como Cole Porter e Irving Berlin; cantores eram Frank Sinatra e Bing Crosby.

O rock democratizou a música pop. Subitamente, qualquer um podia subir em um palco e cantar. Elvis, um caipira ignorante, passou a freqüentar as paradas de sucesso ao lado de Sinatra e Nat King Cole (dá até para entender por que Sinatra, acostumado a trabalhar com músicos experientes, não aceitou o novo estilo: “rock’n’roll é a coisa mais brutal, feia e degenerada que eu já tive o desprazer de ouvir”, disse o “olhos azuis”).

Essa “democracia” do rock teve um efeito imediato: os artistas ficaram cada vez mais parecidos com seu público, tanto em idade quanto em classe social. Os jovens passaram a se identificar mais com seus ídolos, estabelecendo uma relação mais próxima com a música. O rock também passou a buscar na sociedade – especialmente nos jovens – os temas de suas canções. Essa troca fez do rock a música mais popular e culturalmente impactante do século 20.

Para muitos, esse estreitamento entre artista e público também causa um declínio gradual na qualidade da música. A cada ano, um número maior de pessoas sem treinamento musical tem acesso a tecnologias de composição e gravação. Hoje, aparelhos como samplers e placas de som permitem a qualquer um gravar um disco em casa. E popularização raramente é sinônimo de qualidade.

O fato é que nenhuma outra música esteve tão sintonizada com a realidade de seu tempo quanto o rock. Desde os anos 50, ele passou a ser um espelho da sociedade, refletindo a moda, o comportamento e as atitudes dos jovens. Isso fez do rock uma música com prazo de validade, ou seja, tão ligada no “hoje” que corre o risco de sair de moda rapidamente, junto com os temas abordados (para confirmar, basta assistir a qualquer videoclipe de dez anos atrás).

Isso cria situações interessantes: o que é “bacana” e “moderno” para uma geração torna-se ultrapassado para a próxima. Sendo um gênero que se alimenta sempre do novo, o rock’n’roll gera conflito entre seus fãs. Um movimento surge como resposta ao anterior e assim por diante, numa renovação incansável.

Esses conflitos, mais que interessantes, são necessários: sem eles, estaríamos condenados à eterna repetição. Foi a partir desses “rachas” que nasceram alguns dos movimentos mais influentes do rock, como o punk, basicamente uma reação ao comercialismo e à pompa do rock dos anos 70, que havia perdido a identificação com as gerações mais novas. Ao contrário do que ocorria antes do rock’n’roll, agora ficou fora de moda curtir a mesma música que os pais. Mas isso é cíclico, claro: com o passar dos anos, a indústria descobriu o potencial do saudosismo. Hoje, temos canais de televisão que vivem de reembalar artistas velhos como se fossem a última novidade. E veteranos – como o Aerosmith, por exemplo – que, graças a seus clipes na MTV, reinventam-se para um público que nem era nascido quando eles faziam sua melhor música.

Os Beatles são um bom exemplo da capacidade do rock de se adaptar a cada época. Para entender as mudanças ocorridas nos anos 60, basta olhar as fotos do grupo durante o período. Nos primeiros anos, vestidos com terninhos idênticos e cabelos bem penteados, os quatro eram a imagem perfeita do otimismo da era Kennedy. Depois, como todos, abandonaram a inocência: os cabelos cresceram e os sorrisos deram lugar ao cinismo, enquanto Kennedy era morto e a guerra começava no Vietnã. No fim da década, quando jovens faziam passeatas na Europa, Martin Luther King era assassinado e o conflito do Vietnã piorava, os Beatles buscaram consolo espiritual na Índia, renegando o comercialismo ocidental. A banda acabou melancolicamente, junto com uma década que começara cheia de promessas e que terminava em guerra e decepção.

Não foram os únicos roqueiros que se tornaram símbolos de uma era: Bob Dylan, Jimi Hendrix e Jim Morrison também viraram ícones dos anos 60, tanto quanto o símbolo da paz ou o rosto de Che Guevara. Sid Vicious é, até hoje, a imagem mais reconhecível da rebeldia punk. E basta um passeio por qualquer grande cidade para ver, a qualquer hora, jovens usando camisetas com o semblante triste de Kurt Cobain.

Esses rostos passaram a representar mais que a simples paixão por uma banda ou artista: tornaram-se símbolos de um estado de espírito e de um jeito de ser. A iconografia, claro, reduz tudo a seu nível mais rasteiro – e um artista como Kurt Cobain, autor de dezenas de músicas, acabou reduzido a garoto-propaganda do suicídio e da alienação adolescente. John Lennon foi assassinado e virou “marca”, transformado, como Gandhi, em símbolo de paz e amor. Logo ele, que nunca escondeu ter sido um pai ausente e que tratou Paul McCartney como um cachorro sarnento depois do fim dos Beatles. O rock simplifica tudo.

Talvez seja essa a razão de seu sucesso. Como bem disse Gene Simmons, do Kiss: “Eu não sou Shakespeare. Mas ganhei muita grana e transei com mais de 4 mil mulheres. Tenho certeza de que Shakespeare trocaria de lugar comigo a qualquer hora”. Quem duvida?

by: Superinteressante

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