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sábado, 14 de abril de 2012

Curiosidade #9

100 anos do maior naufrágio da história


Há 100 anos um transatlântico chamado RMS Titanic, durante a sua viagem inaugural entre   Southampton e New York, se chocava com um Iceberg e provocava o maior naufrágio da história, com 2.240 pessoas a bordo, o acidente resultou na morte de 1.523 delas.

Conhecido como o "Inafundável" devido ao folheto publicitário de 1910, da White Star Line, empresa responsável pelo navio, alegava que ele fora "concebido para ser inafundável", foi construído com o que tinha de mais moderno para a época, sua tripulação era super experiente, mas nem isso evitou a tragédia.

Apesar da tragédia, a história do Titanic causa verdadeiro fascínio a todos, suas lendas a respeito do ocorrido a bordo, enfim tudo que envolva o transatântico. Talvez por isso tantos filmes tenham sido produzidos a respeito, sendo o mais famoso deles o do diretor James Cameron e estrelado por DiCaprio e Kate Winslet, vencedor de 11 Oscars.

Os destroços do navio foram encontrados no ano de 1985 pela equipe do Dr. Robert Ballard e é considerado uma das maiores descobertas aquáticas do mundo.

Dados Técnicos

Construção: Harland & Wolf, uma empresa britânica especializada em construção de navios;
Comprimento: 256 m, até o seu lançamento em 1912 ele fora o maior navio de passageiros do mundo;
Capacidade: Tripulação 860 pessoas e Passageiros 3.547, ou seja, a tragédia poderia ter sido ainda pior;

Botes
O Titanic carregava 20 botes salva vidas de três modelos diferentes, sendo eles:
Botes 1 e 2: cúteres de madeira de emergência: capacidade para 40 pessoas;
Botes 3 a 16: botes de madeira: capacidade para 65 pessoas;
Botes A, B, C e D: botes "desmontáveis" Englehardt: capacidade para 47 pessoas.

Os botes salva-vidas eram predominantemente guardados em calços no convés dos botes, conectados aos turcos. Todos os botes, incluindo os desmontáveis, foram colocados no navio por um enorme guindaste em Belfast.

 Aqueles no lado estibordo tinham os números ímpares, 1–15, da proa a popa, enquanto aqueles do lado bombordo tinham os números pares, 2–16, da proa a popa. Os cúteres de emergência (botes 1 e 2) ficavam balançando do lado de fora do navio, prontos para uso imediato, enquanto os botes desmontáveis C e D ficavam no convés dos botes, ao lado dos botes 1 e 2, respectivamente. 

Os botes desmontáveis A e B ficavam guardados no telhado dos alojamentos dos oficiais, em ambos os lados da chaminé 1. Entretanto, não havia turcos montados nos alojamentos dos oficiais para abaixar os botes, e eles eram pesados mesmo vazios. Durante o naufrágio, abaixar os desmontáveis A e B foi difícil já que primeiro era necessário deslizá-los por sobre vigas e/ou remos até o convés dos botes. Durante esse procedimento, o desmontável B emborcou e subsequentemente ficou flutuando de cabeça para baixo.

Às 0h05 do dia 15 de abril de 1912, o Comandante Smith reuniu os oficiais e informou-os do ocorrido. Solicitou que os passageiros fossem acordados e que se dirigissem ao convés onde se encontravam os botes salva-vidas para serem evacuados. Sabiam que o número de botes era suficiente para apenas pouco mais da metade das pessoas a bordo e por isso pediu para não haver pânico. 

Os empregados começaram a passar de cabine em cabine na primeira e segunda classes, acordando os passageiros, solicitando para colocarem os coletes salva-vidas e se dirigissem ao convés dos botes imediatamente. Enquanto isso, os passageiros da terceira classe permaneciam reunidos e trancados no grande salão da terceira classe junto à popa .

Os botes começaram a ser preenchidos com mulheres e crianças primeiramente e os primeiros botes foram lançados sem alcançar a lotação máxima. Lightoller segue com rigor as ordens de embarcar somente mulheres e crianças. Entretanto, a estibordo do navio o Primeiro Oficial Murdock permitia a entrada de homens solteiros e casais nos botes, após a entrada de mulheres e crianças, e fazia os botes descer completamente cheios, mesmo com homens, e, por isso, muitos homens que se salvaram devem a sua vida a esse oficial.




O primeiro bote, nº7 foi arriado com apenas 27 pessoas a bordo, ou seja o capitão tido como herói por muitos, mesmo sabendo que os botes não eram suficientes, ainda assim deu ordens para que os mesmos não fossem totalmente preenchidos.





Dos botes, os passageiros assistem às sombras do navio afundado para sempre no meio de milhares de gritos de pavor e pânico. Mais de 1.500 pessoas estavam agora lançadas à água congelante. Após a popa desaparecer, alguns segundos de silêncio são seguidos por uma fina névoa branca acinzentada sobre o local do naufrágio. Esta névoa foi provocada pela fuligem do carvão e pelo vapor que ainda havia no interior do navio. 

O silêncio que parecia imenso deu lugar a uma infinita gritaria por pedidos de socorro. Os que não morreram durante o naufrágio agora lutavam para se manter vivos nas águas, tentando agarrar qualquer coisa que boiasse. Aos passageiros dos botes não restava nada a fazer a não ser esperar passivamente por socorro. Mas um bote não se limitou esperar.

 O bote número 14 comandado pelo Quinto Oficial Harold Lowe aproximou-se de outro, transferiu os seus passageiros e retornou ao local do naufrágio para recolher alguns possíveis sobreviventes. Praticamente todos já haviam morrido de hipotermia. Apenas 6 pessoas foram resgatadas da água ainda com vida.

Com a perda do Titanic e das centenas de pessoas dessa tragédia, as leis que regiam a construção de transatlânticos foram alteradas. Todos os navios construídos depois do Titanic teriam que ter botes salva vidas para todos a bordo.

Números



Curiosidades

14 anos antes da trágica viagem, um escritor de nome Morgan Robertson (n.1861 - m.1915) escreveu um livro dramático intitulado Futilidade (Original: Futility, or the Wreck of the Titan), que narrava a história de um navio de nome Titan, considerado indestrutível, que em uma noite fria de Abril - tal e qual como foi com Titanic - choca-se com um iceberg e afunda. O mais assombroso é que tanto o número de mortes referido na história, como a capacidade do navio fictício, e a maioria das características técnicas do Titan eram exatamente iguais às do Titanic. Para muitos, não passou de uma estranha e arrepiante coincidência e, para outros, terá sido uma premonição e, consequentemente um aviso deixado por Morgan sobre o desastre.

Supõe-se que se a colisão do Titanic com o iceberg tivesse sido frontal, apenas um compartimento ou no máximo 2 teriam ficado destruídos, sendo que o fecho das comportas automáticas solucionaria o problema, e a viagem poderia prosseguir normalmente.

Ao ter sido visto o iceberg, o 1º Oficial ordenou a inversão de marcha dos motores do navio. Porém, à velocidade a que o navio navegava, mesmo o inigualável poder de torção para as hélices de seus motores não era suficiente para parar 46.000t que seguiam a 21 nós, naquele curto espaço que distava o Titanic do iceberg. Contudo, se tivessem mantido a os motores em marcha normal a todo o vapor, e simplesmente tivessem virado o leme, à velocidade que iam o Titanic teria se desviado do iceberg, conseguindo contorná-lo e assim evitar a colisão, sendo apenas necessário corrigir depois a direção que o Titanic tomaria, ou seja, mais uma falha humana.

Na altura da colisão, a tripulação do Titanic pareceu ter avistado luzes no céu e no mar que, seriam do navio SS Californian, menor, a cerca de 16 km (cerca de 8 milhas marítimas). O Titanic lançou fogos de artifício para pedir ajuda e, o outro navio pareceu aproximar-se. Porém, as luzes desapareceram de repente. Consta que seria o Californian e que se recusou a prestar socorro ao Titanic.




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